Para que servem as árvores? Sabes?

Coluna Mensageiro
– A primeira árvore mencionada na Bíblia, teve um simbolismo muito forte: Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, de cujo fruto Adão e Eva não deveriam se servir para se alimentar, para que ficasse patente a sua submissão a Deus. Esta árvore teve o papel de condenação ao casal que Deus houvera criado, o qual não obedeceu às suas regras. Ficou para Adão e Eva o uso do livre-arbítrio, permitindo-lhes obedecer as regras, ou agir por sua conta e risco.

Quando a humanidade já se havia corrompido por demais, Deus resolveu realizar o reinício com Noé, sua família e a primeira “Trindade”: Sem, Cão e Jafé – seus filhos, a mãe deles e as esposas deles.
Para esse reinício haveria um dilúvio.
Para estarem seguros, deveria ser construída uma grande arca (um navio fechado) onde seriam acomodados esses personagens e casais de animais, conforme o livro de Gênesis 7.2 e 3.
Tá, mas essa arca foi construída em madeira. Portanto, das árvores que existiam na época,
Noé teve que escolher espécies apropriadas para a construção daquele grande barco, navio, ou arca.
Quem ler o livro do Gênesis, a parte que trata do dilúvio, poderá surpreender-se se confrontar o escrito, com o que lhe ensinaram os religiosos, o que lhes transmitiram os pais, e o que viu nos quadros que pintaram os que pensaram que entenderam a decisão de Deus.

Outro registro bíblico nos diz que Salomão negociou com Hirão rei de Tiro, madeiras de uma única espécie: Cedros do Líbano, para ser usada na construção do Templo.
O pagamento teria sido em trigo e óleo de Israel.
No livro de I Reis, nos capítulos 5 a 7 consta o relato do que mais foi utilizado para tal construção, por exemplo ouro, prata, bronze e ferro.

Ainda em outro registro bíblico, vemos que Zaqueu, um publicano de baixa estatura, serviu-se de um sicômoro, que seria um falso-plátano, árvore a servir-lhe de andaime para ali subir e poder ver Jesus quando este entrava em Jericó.
Completando, Jesus o chamou e disse que naquela noite lhe caberia pousar em sua casa. Durante sua estada, Jesus confirmou que teria vindo a salvação àquela casa, àquela família.
Um publicano era considerado um cidadão pecador.
Como o fruto do sicômoro é o figo, essa árvore em algumas versões é tratada por figueira.

Ainda podemos permanecer nos tempos idos e lembrar de uma planta, a tamareira, que produz a tâmara, fruta que os muçulmanos e judeus dão bastante valor. Para os muçulmanos, em específico, a tamareira é a Árvore da Vida e, assim seus frutos são sagrados.

De árvores com significado especial, lembrou uma pessoa especial, a terapeuta Elveni Arnhold, do Ipê, a árvore da casca dura, a qual, por sinal, é árvore-símbolo de Foz do Iguaçu.
As flores do Ipê tem colorações variadas, destacando-se o roxo, o rosa, o branco e o amarelo.
Diz o povo da lavoura que, quando floresce o Ipê, não mais haverá geada naquele ano.
Quanto aos simbolismos das cores é dito que o rosa é do amor e da alegria; o amarelo é da riqueza que temos em nossos corações; o branco é a representação de que só queremos a paz; e o roxo, que é uma variante do rosa, nos lembra de que, às vezes é preciso pausar a rotina e contemplar a vida.

 Cansado da rotina? Olha a flor do Ipê Roxo!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 23/09/2022 – Ano XXV – Mensagem 1.261
Leitura crítica antes de publicar, por: Matheus B.Menon de Figueiredo

BORKENHAGEN 39 ANOS  VALORIZANDO TODAS AS ESTAÇÕES!

 

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