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Da linhagem, sim, mas não do sangue!

Coluna Mensageiro
– Quando apreciamos alguém que se destaca, procuramos saber quem são seus antepassados.
Nos parece importante saber de que família é ele descendente; queremos saber de que linhagem é essa pessoa.

Não é questão de “QI” – ‘Quem indica’ mas, de fato, quem foram seus antepassados, o que essa pessoa herdou de conhecimentos, de valores, sim, ninguém sozinho é o que é, senão porque seus pais o conduziram para ser tal pessoa.

Se ela se destaca para o mal, seremos tentados a julgar que seus antepassados também não foram de grande valor.
Mas se essa pessoa tem dado mostras de que é capaz de fazer, e de fato faz, coisas que outras pessoas não fazem, ah, daí nos parece fácil valorizar seus ancestrais.

Assim foi com um personagem o qual, semana passada, voltou a ser assunto de muita gente no mundo.
Houve gente que disse e compartilhou mensagens de “Feliz Natal!” porque quase todo mundo à sua volta assim saudava seus próximos.
Enquanto isso houve gente – muita gente – que saudava pessoas em virtude da comemoração do aniversário de número 2019 de Jesus, o personagem bíblico que teria nascido há 2019 anos.
É tão bonito quando se lê os registros bíblicos que relatam o seu nascimento!
Afinal, Jesus tem a seu favor uma genealogia favorável, pois tendo José como pai, ele pertence à árvore genealógica de Abraão
Até se chegar a ele vemos nomes de expressão e nomes de “ilustres desconhecidos”.

Se esse Jesus é considerado descendente de José, seu pai adotivo (ou padrasto), é uma a linhagem, agora se ele é considerado “filho de Maria”, ele pertence a outra linhagem.
Se para se cumprirem as profecias, Jesus é considerado da linhagem – da família – de Abraão, mas se for considerado “filho de Maria” é bem diferente.
José, apenas por consideração, foi pai de Jesus.
Jesus não é do sangue de José.

O evangelista Mateus, em seu evangelho, no capítulo 1 traz 14 gerações, onde aparecem nomes que a Deus interessaram no plano.
Parte de Abraão a quem Deus prometeu uma descendência incontável; dele teria nascido Isaque; de Isaque teria nascido Jacó; de Jacó (quem lê a Bíblia, ou até mesmo quem assiste filmes, sabe que) nasceram 12 filhos e o mais conhecido foi José que até foi tornado administrador do Egito, mas não interessou ele para Deus, para o plano que estava em marcha, mas sim Judá.
De Judá em diante, vamos encurtar o caminho, mencionando que, passadas inúmeras gerações, cita que de Matã nasceu Jacó (que não é o mesmo das 12 tribos) e de Jacó teria nascido José, este que Deus escolheu para ser o pai adotivo de Jesus.

Não vamos aqui querer fazer um paralelo e saber as gerações que antecederam Maria, para saber de quem Jesus teria sangue, pois ele foi concebido por ato do Espírito Santo, de acordo com a Bíblia.

Mateus ainda registra que José era marido de Maria.
O que era ser marido de? Seria o prometido?
Se não tiveram relação sexual até a notícia do anjo, quer parecer que ainda não conviviam, não coabitavam.
Para Maria um anjo veio ao vivo dar a notícia; para José um anjo falou em sonho para ele não desprezar Maria. Ele creu, ele aceitou, ele se submeteu a essa notícia via-sonho.
Depois do nascimento de Jesus, José e Maria tiveram outros filhos, sangue do sangue de ambos, mas isso não vem ao caso, agora.

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 27/12/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXII – Mensagem 1.118

BORKENHAGEN 36 ANOS  TRATANDO ASSUNTOS DE FÉ, COM RESPEITO!

 

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