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De qual pátria tu tens cidadania?

Coluna Mensageiro
– Se buscarmos pelo sentido da palavra “pátria” teremos que é o país em que se nasce e ao qual se pertence, ou seja: a terra natal.
Já, país é um espaço geograficamente delimitado por um povo, uma coletividade, um ‘mundo de gente’ com história própria.
Podemos dizer, então, que dentro de um país seria possível ter pátrias diferentes, pela diversidade de culturas? Não necessariamente.

O país mais antigo de que há registros é a Etiópia, que data do ano 980 a.C (antes de Cristo), enquanto que a unificação da China data de 221 a.C. e tendo 01 de janeiro de 1912 como data do estabelecimento da República. Por outro lado enquanto os ocidentais estão no ano 2020 A.D. (Anno Domini) ou d.C (depois de Cristo) os chineses, desde sua origem, estão no ano 4718.

Então as pessoas que habitam numa determinada cidade são cidadãos daquela cidade.
Desde que tenham consciência e exerçam seus direitos e deveres para com a pátria, estão praticando a cidadania.

Agora, os cidadãos de determinada cidade, que praticam a cidadania dentro de sua pátria, podem, ou não, ser patriotas, ou seja: podem, ou não, amar o lugar em que vivem; podem, ou não, defender a pátria que lhes dá guarida, que os representa, que os protege, mas que também requer deles o respeito e a defesa contra eventuais inimigos.

No tempo do regime democrático militar, no Brasil ficou muito conhecido o slogan: “Brasil, ame-o ou deixe-o!”, que era uma chamada institucional, que deu origem ao hino “Pra frente Brasil”, de autoria de Miguel Gustavo. Esse hino embalou a seleção de futebol, com a seguinte letra: “Noventa milhões em ação / Pra frente Brasil, no meu coração / Todos juntos, vamos pra frente Brasil / Salve a seleção!!! / De repente é aquela corrente pra frente, / Parece que todo o Brasil deu a mão! / Todos ligados na mesma emoção, / Tudo é um só coração!
E prossegue:
"Todos juntos vamos pra frente Brasil! / Salve a seleção! / Todos juntos vamos pra frente Brasil! / Salve a seleção! / Somos milhões em ação / Pra frente Brasil, no meu coração / Todos juntos, vamos pra frente Brasil / Salve a seleção!!! / De repente é aquela corrente pra frente, / Parece que todo o Brasil deu a mão! / Todos ligados na mesma emoção, / Tudo é um só coração! / Todos juntos vamos pra frente Brasil! / Salve a seleção! / Todos juntos vamos pra frente Brasil! / Salve a seleção!"

O Brasil estava embalado, a seleção estava recebendo um gás a mais porque o povo cantava unido, o povo cantava com sentimento de amor pela pátria, ainda que o endereço era o futebol.

Tá, haverá os partidários do “Hay gobierno, yo soy contra!”, possivelmente porque, rebeldes já em casa (talvez por falha na educação pelos pais), rebeldes na escola (talvez por fragilidade do sistema de ensino) e ainda alimentados por terceiros, amigos maiores em idade, líderes estudantis ou até mesmo alguns mestres, tudo farão para fortalecer sua SNPAP – Síndrome da Necessidade Premente de Autoafirmação Pessoal (Obrigado ao Sr.Felipe Gonzalez por nos ceder esta primícia!).

Alguém disse: Se nós brasileiros, tivéssemos 1/3 do patriotismo que os norte-americanos têm, esse nosso Brasil seria um país bem diferente hoje. Mas aqui, ainda e infelizmente, há muito povo patriota situacional.

Sejamos, de fato, patriotas desse querido chão pátrio, ostentando, se possível, uma bandeira do Brasil durante a Semana da Pátria, |
– seja num mastro, ainda que improvisado,
– seja na parede externa da casa,
– seja num bambu fincado junto à porteira da propriedade,
– seja num adesivo ‘perfurit’ no vidro traseiro do carro,
– seja como complemento no seu perfil nas mídias sociais,
mas demonstrando que queremos o bem da nossa pátria!

Quem não consegue ser patriota em sua pátria terrena como poderá querer chegar à pátria celeste?

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 04/09/2020 – Ano XXIII – Mensagem 1.154

BORKENHAGEN 37 ANOS  INCENTIVANDO O PATRIOTISMO!

 

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