Coluna Mensageiro
– O Mestre ensinava e buscava todos para junto de si e por toda a humanidade foi preso, injuriado, castigado, cuspido, açoitado, aclamado ‘rei’ com uma coroa de espinhos, crucificado, sepultado, e acabou!
Acabou? Não.
Por mais que nenhum de nós esteve presente, os fatos da vida de Jesus, na Terra, estão registrados na Bíblia.
Cristianismo, Islamismo e Judaísmo vêem Jesus de formas diferentes.
Respeitamos as convicções dos fieis de cada uma dessas religiões monoteístas.
Se bem que os cristãos crêem num único Deus, em três pessoas, entretanto indivisível e sem hierarquia entre essas ‘pessoas’ da divindade.
Enquanto os ‘semeadores do pânico’ estão a dizer “Fica em casa!”, aparecem pessoas que aparentam lucidez e dizem que se tomarmos os cuidados para não nos expormos ao contágio por pessoas infectadas pelo coronavírus, livres permaneceremos.
Repetindo: o coronavírus não cai das folhas de árvores, mas é repassado por pessoas contagiadas e alcança pessoas descuidadas e/ou é mais agressivo com pessoas com baixa imunidade, mas isso pelas secreções.
Por que devemos evitar o aperto de mão, sem antes ambos terem as mãos higienizadas?
Porque pela mão o vírus se transfere da mão de um (contagiado) para a mão do outro e este, se levar a mão à boca, ao nariz ou aos olhos, antes de higienizá-las, estará contraindo o vírus.
Por que convém colocar a roupa para lavar quando se esteve em local público?
Porque pode alguém infectado ter espirrado e, gotículas terem ficado na roupa. Então lavando-a com água e sabão neutralizamos o vírus.
Isso é básico, e importante.
Pois bem:
– pessoas que não entendem de fé, intrometem-se a dar pitaco em como se reunir em igreja, em sinagoga, em mesquita, em centro;
– pessoas que não entendem de política se acham ‘doutores’ em administração pública e ‘acham’ defeitos e disseminam inverdades para manchar o mandato de eleitos;
– pessoas que não entendem de medicina, se deixam levar pelas mensagens propositais dos ‘mensageiros do caos’ e se põe a dar orientação ao semelhante.
E assim por diante.
Poucos sabem que:
– se as petroleiras pararem;
– se o agronegócio parar;
– se o abastecimento de alimentos, de material de higiene parar;
– se os serviços de saúde, de segurança, de trânsito, entre outros, pararem, o caos será mais imediato.
Por que as pessoas que atuam em atividades essenciais podem ou devem continuar?
Porque interessa aos usuários que o hospital não pare, que os bombeiros não parem, que a polícia não pare, que os contadores não parem, que o supermercado não pare, pois precisam deles. Ah, tá!
Domingo de Ramos sem ofício religioso, Sexta-feira Santa sem ofício religioso, Domingo de Páscoa sem ofício religioso, e alguém diz: Isso está assim porque Deus permitiu! Ah, sim?! Claro!
Quem se afastou primeiro?
Deus se afastou da humanidade ou a humanidade se afastou de Deus?
Alguém lembra de como foi o Carnaval? Qual foi a tônica de inúmeras escolas de samba? Pois é!
Agora, para vencermos o vírus, temos que sugerir a quem tiver recursos, a quem não tiver boa saúde, a quem tenha o salário garantido sem trabalhar durante a quarentena: #Ficaemcasa.
Os idosos, e pessoas com mais de uma doença, por sua vez, terão que dizer aos jovens e às crianças, que os amam, mas: #Ficalongedemim!
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 10/04/2020 no jornal GDia – Ano XXII – Mensagem 1.133
BORKENHAGEN – 37 ANOS ATUANDO SOB A LEI, COM RESPEITO E DIGNIDADE!
NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA:
Foz do Iguaçu, tem o dia 09 de abril de 2020, como marco da sensatez dos governantes locais, pois novas concessões para a volta "gradual" à normalidade, foram estabelecidas. Veja o que diz específicamente com relação aos templos e reuniões de fieis:
Decreto n° 28.026, de 09/04/2020, define atividades comerciais e de prestação de serviços, que poderão retornar de forma gradual e monitorada, a partir do dia 13 do corrente mês.
ATIVIDADES RELIGIOSAS
Art. 5°. A partir desta data, as atividades religiosas coletivas, mantendo-se todas as normas de higienização e distanciamento individual estabelecidas no Decreto n° 27.994/2020, poderão ser realizadas em ambientes com no máximo 50 pessoas, desde que esta quantidade não ultrapasse os 50% da capacidade instalada do templo religioso. [Se a capacidade é para 80 pessoas, pode reunir até 40 pessoas, se a capacidade é para 200 pessoas, pode reunir até 50 pessoas].
Parágrafo único. Não serão admitidas no previsto no caput do artigo, a presença de idosos com idade superior a 60 anos e crianças com idade inferior a 14 anos.
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Atitude sensata, permitindo celebrar a Sexta-feira da Paixão e o Domingo de Páscoa.
As igrejas que iriam propagar um vídeo com o templo vazio, podem fazê-lo com as pessoas presentes, permitidas pelo decreto.
Eu (Edvino), por exemplo, pela idade, não posso ir, mas incentivo aos que tem entre 14 e 60 anos, que não desprezem a oportunidade que Deus está dando, para testar a fé.
Uma resposta
Ficar em casa, isolado, distante de tudo e todos, é hoje o melhor remédio recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), porém, alguns ainda insistem em não seguir tal recomendação.
Primeiro, porque os governantes não passam segurança sobre como e quem irá receber os benefícios; segundo, por todos tratarem seus negócios como essenciais.
Ontem (domingo) assistindo a programas televisivos, vi no caso de Portugal um ótimo exemplo a seguir: o país fechou sua fronteira com a Espanha (onde a situação é de calamidade); determinou o isolamento para todos do grupo de risco; e vem orientando paulatinamente a aqueles que não querem cumprir as medidas impostas para a segurança de todos.
Porém, lá o governo vem realizando sua parte, garantindo os benefícios necessários para que a população não sofra com a fome, falta de energia pelo não pagamento, falta de água pelo mesmo motivo.
Já aqui, é um passando por cima do outro, não pensando e analisando que as medidas aqui tomadas, demoram a chegar para o cidadão de áreas paupérrimas, sem acesso à energia legal, água canalizada, sistema de esgoto.
Cabe aos nossos governantes dar aos mais necessitados todo o apoio necessário sem visar algo em troca, afinal: por ser ano de eleições municipais, como conquistar os votos sem sair às ruas, sem ver e ouvir os problemas dos mais vulneráveis?!