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Mais fácil trancar do que educar?!

Coluna Mensageiro
– Ou seria: Mais fácil matar do que evangelizar?
Ou seria: Mais fácil prender do que ensinar?
Ou seria: Mais fácil derrubar do que reerguer?

O que vimos desde o início do pânico semeado por parte da imprensa, e derivado de medidas pouco austeras de governadores e prefeitos?
Fecha comércio, impede viagens e deslocamentos intermunicipais ou interestaduais, para que o povo aceite o #FicaEmCasa. Ficando em casa, sem que alguém estivesse contaminado com o coronavírus, estariam todos da casa, livres de contaminação.

Mas espera aí!
Quando um dos moradores de determinada casa for à lotérica pagar uma conta ou fazer uma fézinha, ou for ao supermercado abastecer a dispensa, ou for à farmácia porque alguém necessita, não poderá voltar contaminado?
Ora, dirá alguém: “É só tomar as precauções preconizadas pelos decretos, que não contamina!
Ah, é?! E como foi que aconteceu a primeira contaminação local, sem que um membro tivesse viajado?

Por ser polêmico é que temos que acordar!
Ficar de braços cruzados, sabendo que o dinheiro cai regular e mensalmente na conta, é fácil dizer #FicaEmCasa, mas quando a sua situação é prover receita, lucro, para poder pagar o salário de quem está produzindo, não é assim tão simples aderir ao #FicaEmCasa. Quando teu comércio ou serviço é essencial, não podes negar atendimento!

Para nós, da Contabilidade, igual ao pessoal de supermercados, de padarias, de açougues, de farmácias, de hospitais, de serviço de vigilância, de serviço de segurança, de bombeiros, entre outros, há risco de sermos contaminados? Sim, há!
Quanto maior o volume de clientes, pacientes, cidadãos atendidos, maior pode ser o risco.
O que fazemos? Buscamos a orientação segura, repassamos essa orientação, implementamos cuidados com higienização pessoal, limpeza de calçados, estimulamos o arejamento natural dos ambientes em que atuamos, disponibilizamos máscaras para uso quando do atendimento a terceiros, bem como máscara para cliente que, eventualmente não venha precavido, para segurança de ambos.

Os exageros no Carnaval são de todos conhecidos.
O decreto de calamidade pública não foi obedecido.
Na aglomeração e contatos com turistas já contaminados, o vírus encontrou o ambiente ideal e desencadeou contaminação progressiva.
Depois, quem autorizou e quem promoveu não quis assumir a culpa.
Quem tratou com seriedade, não foi levado a sério.

Querem punir uma pessoa que esteja caminhando sozinha pela calçada onde, de uma esquina à outra, não encontra um ser vivente, só porque não está usando a máscara?!
Por que não foram orientadas as pessoas (todas) a que usem máscara
– ao se aproximar de outra pessoa, porque uma das duas pode dar um espirro e este conter gotículas com o vírus; ou
– ao andar em vias públicas onde haja público; ou
– quando adentre um estabelecimento comercial ou de serviços e que esteja a menos de 3 metros de distância de outra pessoa; ou
– que higienize as mãos após tocar em alguém fora de sua relação, ou em material que pudesse ter sido tocado por outro?
É mais fácil trancar as pessoas em casa, do que ensiná-las.
Isso é típico de quem quer tirar a liberdade de outro!
Não deixar a pessoa produzir, trabalhar, tratando-a como ignorante que não sabe se cuidar, é dizer que está a cuidar dela?!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 03/07/2020 – Ano XXIII – Mensagem 1.145

BORKENHAGEN 37 ANOS  ATUANDO COM RESPONSABILIDADE E RESPEITO!

Uma resposta

  1. Educação é o que falta em nossa nação.
    Desde a época de do grande sanitarista Oswaldo Cruz, o dilema em relação à saúde da população brasileira é posto a prova.
    Aquela época, 1904 para ser mais preciso, o distinto cidadão, que estudou medicina anos antes, exigia a vacinação obrigatória de todos para evitar a proliferação de doenças, hoje conhecidas apenas nos livros, como varíola, peste bubônica, febre amarela (ainda ocorre, mas em menor grau e em regiões setentrionais do Brasil).
    O que se exigia naquele tempo era apenas a vacinação obrigatória de todos, e que tal medida virasse lei (tal lei foi adotada anos mais tarde e garante acesso gratuito a muitas vacinas desde o nascimento até a fase adulta).
    A população por pura e simples ignorância se revoltou contra a medida adotada de vacinação em massa e obrigatória, houve mortes e prisões, além de uma tentativa de um novo golpe militar, contida e abafada.
    Voltando aos dias atuais, a ignorância ainda perdura em nossos semelhantes, vide a crescente contaminação pela COVID-19, vide o relaxo em relação à própria higiene (muitas vezes por falta de recursos, outras por falta de vontade).

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