Coluna Mensageiro
– Família é o que se entende pela união de um homem, na Criação simbolizado por Adão, uma mulher, simbolizada por Eva, e os rebentos, os filhos, gerados pela conjunção carnal entre eles.
Há que se considerar como família legítima, também a integrada por homem (pai), mulher (mãe) e filho(s) adotado(s), a cujo casal Deus deu o privilégio de criar filho(s) gerado(s) por outra mulher (mãe).
Há poucos dias uma mãe de família, participante de um grupo de Whatsapp, lançou um clamor: “Minha filha desapareceu!” Essa mãe lembra Ester, uma personagem bíblica que preferiu ser morta pelo rei, desde que seu povo fosse poupado. Essa mãe preferiu se expor a um público, em sua grande maioria, desconhecido, a quem pediu ajuda para localizar a filha, indicando locais que ela sabia ter frequentado, ou estado, desde que saiu de casa. Imagine a dor, a apreensão, dessa mãe!
Integrantes desse grupo de Whatsapp passaram a compartilhar a notícia do ocorrido, diligências e buscas foram feitas, a foto da adolescente foi distribuída para contatos individuais, sem a maioria saber de quem se tratava, mas confiante no clamor externado pela mãe.
Até insinuações chegaram a ter vez, como que querendo o(s) autor(es) dizer ao mundo o que essa menina teria ido fazer na cidade, em outro estado, para onde teria comprado passagem, segundo o que as investigações apuraram. Todo julgamento sobre terceiro é precipitado. Manifestações sugerindo prudência e coerência ao se pronunciar, assim em aberto, assim num grupo que reúne pessoas de índole diversificada, mas incluídas por conveniências, também foram postadas.
Quando foi confirmado que a menina havia desembarcado na cidade de destino, a busca se iniciou lá, mais pessoas de ‘contatos’ foram municiadas para auxiliarem na busca e, GRAÇAS a Deus, às orações até de desconhecidos, ao empenho de policiais na busca aqui e lá, e graças ao empenho de amigos, o coração da mãe ficou aliviado: a filha foi encontrada. Daí, para saciar a avidez de pessoas que alimentaram mau pensamento a respeito do ‘sumiço’ da adolescente, foi sugerido que a mãe contasse o que houve.
Novamente ocorreram manifestações de que, “por ser um assunto pessoal, não seria necessário a mãe contar o que houve”. Surpresa: A mãe demonstrando dignidade acima do esperado por muitos, veio a público e contou o que aconteceu com a sua filha, como ela teria sido seduzida por ‘oferta de vida melhor’, ou de ‘oferta de emprego’, o que na verdade não era bem isso. Apesar de ter passado por grande angústia, apesar de ter exposto uma situação familiar, esta mãe deu demonstração do valor e da fragilidade das famílias, diante das investidas de pessoas guiadas pelo “maligno”.
Ninguém precisa fuçar na vida dessa família, para querer fazer notícia!
Agora pessoas de bem, principalmente as mais próximas à família podem, e devem, prestar solidariedade e testemunhar do valor da submissão a Deus e o valor da família na criação dos filhos. Vale o dizer: “Cuide do seu filho, antes que um traficante o adote!”.
Deus preserve a unidade dessa família!
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 18/09/2020 – Ano XXIII – Mensagem 1.156
Leitura crítica antes de publicar, por: Claudete Bartz
BORKENHAGEN – 37 ANOS DEFENDENDO A FAMÍLIA COMO OBRA DIVINA!
Uma resposta
Bom dia!
Envio o meu pensar sobre a coluna Mensageiro.
Se puder, efetue destaques para melhor compreensão dos leitores.
"Ninguém precisa fuçar na vida dessa família, para querer fazer notícia!"
Com esta frase inicio o meu pensamento.
O grande problema da atualidade é a curiosidade alheia, querer saber (fuçar) mais da vida do outro (seja próximo ou não) ao invés de querer saber e cuidar da própria existência.
Amar o próximo, até onde li, refleti e tento aplicar todos os dias, é não se intrometer, querer dar palpite ou adivinhar o que vai ou não acontecer amanhã, mas sim estar disposto a ajudar no dia de hoje para que a pessoa necessitada (seja ela de amparo financeiro ou emocional) consiga superar uma difícil etapa da jornada chamada vida.
E querer ajudar não é querer saber tudo de maneira rápida, mas sim deixar quem necessita falar, pois aos poucos a angústia vai sair.
Cabe ressaltar também que opinar com tom pejorativo e afirmativo, muitas vezes não ajuda (no meu entender ajuda e muito a enxergar quem quer ajudar e quem tem o intuito de atrapalhar) a pessoa necessita superar tal etapa.
Aprendamos a ouvir mais, observar mais, pensar mais e falar apenas o necessário!