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Mentiras que a Bíblia não ensina

Coluna Mensageiro
– Sem querer afrontar a fé de quem esteja lendo este artigo, trazemos à apreciação de todos, uns assuntos polêmicos justamente agora, logo depois da comemoração do Natal.

Já viste um presépio, já viste uma competição de quem faz o presépio mais original, ou diferente, e certamente na maioria viste que os criadores querem é mostrar a arte, não a mensagem bíblica do nascimento retratado na obra.

Zacarias e Isabel são um casal mencionado na Bíblia. Zacarias era sacerdote do templo. Tendo tocado a ele a vez de adentrar no santuário, apareceu-lhe um anjo junto ao altar do incenso e lhe comunicou que sua esposa, que até então era estéril, lhe daria um filho o qual deveria ser chamado João. Depois de concluir seu turno no templo, voltou para casa e, dias depois, se confirmou a gravidez. Isabel se ocultou por 5 meses. No sexto mês o mesmo anjo Gabriel foi enviado até Maria, uma jovem prometida em casamento a José, da linhagem de Davi, que descendia de Abraão, para comunicar a essa jovem que engravidaria por ato não carnal, mas por ação do Espírito Santo. Maria se alegrou pelo privilégio de em seu ventre poder ser gerado o Salvador. O anjo também comunicou-lhe que Isabel (sua prima) já estava no 6º mês de gravidez. A José o comunicado não foi presencial, mas por sonho. Ele seguiu as recomendações do anjo e não desprezou Maria. Decorridos dias, Maria visitou a Isabel, ocasião em que o bebê daquela se estremecera na barriga da mãe.

Quando Jesus nasceu, novamente um anjo apareceu a pastores que cuidavam de rebanhos nas campinas. Assim que os fez saber do nascimento de Jesus, apareceram muitos outros anjos dizendo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. Não é: “… paz na terra entre os homens de boa vontade” como pregam alguns por ai.

 Assim, observa-se que um anjo apareceu a Zacarias no templo, a Maria em sua casa e aos pastores nas campinas. Não há registro de aparição de anjos no local do nascimento, pelo o que conclui-se que um anjo não deveria fazer parte do Presépio.

Em Jerusalém reinava Herodes, enquanto que Jesus nasceu em Belém. Registra a Bíblia que estudiosos, também chamados magos, que a tradição diz terem sido Belchior da Europa, Gaspar da Ásia e Baltazar da África, enquanto que a Bíblia registra que vieram do Oriente, foram estes ter com Herodes para saber o local exato do nascimento, pois deduziram, o fato, por uma estrela especial. Depois de se despedirem de Herodes voltaram a ver a tal estrela que lhes indicou o caminho. Quando chegaram à casa onde moravam José e família, viram o menino com Maria, sua mãe. O evangelista Mateus não registrou a presença de José (talvez não importe). Os sábios trouxeram presentes caros, mas não incomuns de se dar a um rei. Por isso não fica claro se eles adoraram o menino como Deus ou só como um rei terreno. Observaste onde ocorreu a visita? Na casa em que moravam, não no estábulo.

Em se montando presépio no formato de estábulo, poderiam estar os animais que habitavam o estábulo, José, Maria e o menino Jesus.

Imagem propiciada pela Holyart.pt

Então não caberia enfeitar o presépio com anjo, pois os registros são de anúncios a Zacarias, a Maria e aos pastores, nem com magos que vieram à casa e não ao estábulo, nem com ovelhas, como se os pastores tivessem trazido algumas.

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 03/01/2020 no jornal GDia – Ano XXII – Mensagem 1.119

BORKENHAGEN 36 ANOS  CONTRASTANDO CRENÇAS CARENTES DE BOA BASE!

 

Uma resposta

  1. Bom dia!
    Ler a Coluna esta manhã foi bastante elucidativa em relação à história bíblica, porém a mensagem ao final foi mais impactante que toda introdução anterior.
    Digo isto pela corrida existente em nossa classe profissional, onde há pessoas que prometem mundos e fundos aos empresários desatentos à legislação.
    Cabe a nós, contadores e futuros contadores esmiuçar a legislação e orientar nossos clientes de maneira correta, mesmo que ao final de cada nova frase venha acompanhada de: "Mas o meu amigo faz isto e aquilo e nada lhe aconteceu até hoje!".
    Pois bem, até hoje é relativo, mas e o amanhã?
    Cabe aos empresários abrirem um pouco mais a mente e parar com o pensamento de (tentar) burlar a legislação.
    Pague o imposto devido, pois isto não é seu, mas sim das esferas governamentais, afinal, o real pagador do imposto é o cliente (consumidor).

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