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Natal ou Carnaval?

Coluna Mensageiro
– Se estamos chegando ao final do ano de 2020, como pode caber essa pergunta?

O Natal é uma celebração, uma festa, que tem como homenageado o personagem principal, Jesus, o qual é lembrado por integrantes do Judaísmo, do Islamismo e do Cristianismo, com ênfase maior pelos fieis cristãos.
Os cristãos crêem que Jesus é o Filho de Deus que nasceu sob a forma humana, com a missão de pregar a salvação, a alegria da vida eterna, e o amor ao próximo.

O Carnaval é uma festa de alegria, que tem como homenageado o Rei Momo que é um personagem da mitologia grega que se tornou um símbolo do carnaval. É quem comanda a folia. Possui uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica.
O Carnaval é uma festa que afronta a divindade e, talvez como foco principal o Cristianismo, pois nas irreverências não se viu afrontarem o Judaísmo ou o Islamismo. Qual o motivo? Não está esclarecido.

Quando, no Brasil, se tomou conhecimento da gravidade da doença causada pelo coronavírus, foi decretado, pelo governo federal, em 04 de fevereiro, estado de emergência em saúde pública para prevenir a chegada do novo coronavírus. Também em 18 de março foi enviado pedido ao Congresso para que fosse reconhecido o estado de calamidade até 31 de dezembro (já chegamos ao fim do ano).

Todos sabemos que o Carnaval não foi suspenso; sabemos que é inviável realizar-se o Carnaval com distanciamento entre os participantes; e sabemos que nos grandes centros-sede de Carnaval é que houve a maior incidência de contaminação pelo coronavírus.
Quem não suspendeu o Carnaval?
Os governos que vêem nele uma fonte de receita; os promotores que têm no Carnaval uma importante fonte de receita; e a grande mídia que para transmitir o Carnaval, aufere renda significativa.
O que aconteceria se o Carnaval fosse cancelado?
Todos esses entes deixariam de ter as rendas esperadas.

A iniciativa do governo federal não agradou aos governos de grande parte dos estados que a consideraram alarmante, inclusive alardeando que o Carnaval seria uma festa segura.
João Batista, um personagem da Bíblia, também trouxe uma pregação agressiva, alarmante, para o povo da sua época. Isso incomodou determinadas autoridades que viviam de forma contrária às recomendações divinas.

Chegando próximo do fim do ano, mais precisamente do Natal, os cidadãos tomam conhecimento de decretos estaduais e municipais que trazem regras duras com relação ao distanciamento e, em alguns lugares a proibição de celebrações em igrejas, e reuniões familiares para celebrar o Natal.

Não vamos entrar em detalhes quanto a ser uma celebração religiosa, notadamente para os cristãos, ou ser um evento social de confraternização para quem tenha outro entendimento sobre o Natal.

O que causa estranheza é que parece que a intenção é impedir a celebração cristã.
Por outro lado podemos dar crédito ao Executivo local que, pelo decreto 28.863 “…suspende, por 10 dias, a partir de 23/12, a realização de bailes, festas e reuniões domiciliares, com atividades de dança e contato físico…”.
Sim, o distanciamento seguro foi pautado nesse decreto.
Por isso, as famílias que forem realizar sua ceia de Natal, cuidem da higienização recomendada, bem como do distanciamento seguro.

Não desobedeçam e não estraguem seu Natal!

Descuidar, pode tornar você a próxima vítima!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 24/12/2020 – Ano XXIII – Mensagem 1.170
Leitura crítica antes de publicar, por: Wagner Bogo

BORKENHAGEN 37 ANOS  RESPEITANDO A LEI DIVINA E AS LEIS HUMANAS!

 

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