Coluna Mensageiro
– Se você está tendo hoje o primeiro contato com esta série, então sugiro que conheça o Capítulo I, e o Capítulo II, dessa história de 40 anos!
Se há cerca de 40 anos Foz do Iguaçu tomou conhecimento de que existe um profissional contábil, formado pela FACISA, hoje UNIOESTE – Campus de Foz do Iguaçu, cuja dedicação mereceu elogios do Tribunal de Contas, então percebe que não é louvor próprio, mas é reconhecimento!
Pois bem, lá no início era ele, como Contador Autônomo, num quartinho em que a mesa dele ficava do lado de uma Brastemp, a qual era desligada, quando vinha cliente pra ser atendido.
Mais adiante seu pai lhe construiu um anexo à casa, de 4,0 x 5,0m, onde passou a trabalhar também a Nadir, já mencionada no Capítulo II, mais o João Celso, e a Márcia. Já era uma equipe!
Seguindo o plano de Deus, mudou-se para o prédio do Gardolinski, à Almirante Barroso, 700, onde começa uma nova fase da epopeia.
A filha Eunice, ao completar 12 anos, acompanhada do pai, obteve no Ministério do Trabalho, a sua Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, e passou a trabalhar, primeiro na escrita fiscal, à tarde, pois no período da manhã estudava no Costa e Silva.
Escriturar notas fiscais de compra e venda dos clientes, você acha que é fácil pra uma criança de 12 anos?
Ela venceu!
A filha Melissa, ao completar 12 anos, seguiu o mesmo trajeto, obtendo sua CTPS, passando a atuar inicialmente como Office-girl. Tá rindo do quê?
Sim, ela aos 12 anos buscava documentos dos clientes, levava guias, levava Folha de Pagamento, levava balancetes, recebia honorários, ia a pé, ou de ônibus-circular.
Ela venceu!
Em 1991 ocorreu a compra do terreno ao lado de onde foi o início, e iniciado o ano de 1992, na nova sede, construída em tempo recorde, de 6 meses incompletos.
O piso térreo abrigou a Contabilidade, e o piso superior, a residência.
O filho Adolf, ao completar 12 anos, você já sabe, né?! Pois é, com a CTPS em mãos, uma vaga pra trabalhar na área contábil, junto com a Eunice, e a oportunidade de frequentar aula de música na Melodia – a nossa cliente Nº 1, com o tempo disse que gostaria de trabalhar na Sala Norte.
Lá funcionava o processamento de dados, era a sala do barulho, pois as impressoras matriciais não eram muito chegadas ao silêncio.
Assim continuou na área afeta à Informática.
O filho Martin, ao completar 12 anos, ficou frustrado.
Havia o tal Projeto Bom Menino e, em decorrência disso, só poderia começar a trabalhar aos 14 anos.
Quanta argumentação foi necessária para poder conseguir a CTPS!
Caso contrário estaria ele fadado a ficar mais 2 anos, brincando na vizinhança, quando poderia brincar de aprender algo com o pai.
Ele iniciou como office-boy, e seguiu para a Escrita Fiscal.
Você que nos acompanha, hoje, poderia pensar, à luz da (atual) legislação vigente:
Mas isso não era exploração do trabalho infantil?
Lhe asseguro que não, pois os 4 filhos quando tinham um trabalho escolar a realizar em grupo, tinham como prioridade a escola; os quatro fizeram aula de música, abreviando seu expediente, indo a pé, do trabalho até o local da aula, e voltando, a pé, após às 18h. Eles recebiam por hora de aprendizado!
O respeito pela comunidade, se conquista!
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 14/04/2023 – Ano XXV – Mensagem 1.290
Leitura crítica antes de publicar, por: Eunice Mariza Borkenhagen dos Santos
Um dia ainda seremos donos do Escritório!
BORKENHAGEN – 40 ANOS VALORIZANDO A BASE, O INÍCIO!