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Qual o valor do seu avô e da sua avó?

Coluna Mensageiro
– Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse.
Ela respondeu:
Eu gostaria de ser avó!

Ao ser interrogada sobre o porquê dessa idéia, ela completou:
– Porque os avós escutam, compreendem. E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles.

E a menina continuou:
Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros.
Um avô leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos.
Os avós não fazem nada, e por isso podem ficar mais tempo com a gente.
– Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal.
– Nos levam ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar.
– Na casa deles tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros.
– Eles contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histórias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas.
– Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume.
Eles têm tempo para peixes, passarinhos, plantas, cães, gatos e crianças de qualquer idade.
– Avós nunca dizem "depressa, já pra cama" ou "se não fizer logo, vai ficar de castigo". Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas.
– Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem: "menino, não vê que estou ocupado?!" Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende.
Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos. Nem se referem a nós com expressões tipo "que gracinha!", como fazem algumas visitas.
O colo dos avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. Todo mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.
Chega-se à conclusão de que, pelo pensamento daquela menina, os avós são pessoas desejadas.
É uma pena crianças que não puderam desfrutar da companhia de seus avós, seja porque faleceram muito cedo, seja pela distância ou porque seus pais não lhes puderam propiciar uma vida mais intensa com seus avós. Pena mesmo!
Um avô que já partiu, uma avó que já partiu, não volta mais!
Se você quiser fazer algo de bom a um deles faça enquanto eles viverem; depois não adianta colocar coroa de ouro em seu túmulo!

Dia 26 é Dia dos Avós.
Abrace um, ainda que não seja seu parente, e diga-lhe que quer aprender algo da sua vivência!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 26/07/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXII – Mensagem 1.096

BORKENHAGEN 36 ANOS  VALORIZANDO A FAMÍLIA E A CRIAÇÃO DIVINA!

 

6 respostas

  1. Quando a menininha diz que "ao se fazer uma pergunta aos avós, eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende", me faz lembrar de uma 'explicação' recebida há poucos dias, a qual deve deixar muitos avós mais tranquilos:
    Os cérebros dos idosos são lentos porque sabem muito!
    As pessoas não diminuem sua capacidade mental com a idade.
    Levam apenas mais tempo para se lembrar dos fatos porque têm muita informação em seus cérebros; os cientistas acreditam que, assim como o computador, o disco rígido se enche, o mesmo acontece com os seres humanos e leva mais tempo para acessar essas informações quando seus cérebros estão cheios.
    Os pesquisadores dizem que esse processo de desaceleração não tem nada a ver com o declínio cognitivo.
    Segundo o Dr. Michael Ramscarl, o cérebro humano funciona mais lentamente na velhice, apenas por ter uma grande quantidade de informações armazenadas ao longo do tempo.
    Os cérebros dos idosos não são enfraquecidos mas, pelo contrário, são cheios de sabedoria!
    Freqüentemente pessoas mais velhas vão para outra sala para pegar alguma coisa e quando chegam lá, elas param e se perguntam o que # * & "~ @ foi que eu procurei?
    Isso não é de forma alguma um problema de memória.
    É a maneira lógica pela qual nosso sistema opera com o brilhante objetivo de fazer com que pessoas mais velhas se exercitem mais.
    Agora, quando eu não lembrar uma palavra ou um nome, não vou me desculpar dizendo "Minha cabeça não dá!".
    Agora, eu direi: "Meu disco rígido tem uma quantidade extraordinária de informações!"
    Como não sei se meus amigos conseguem lembrar que precisam acessar, regularmente, o sítio da Borkenhagen, deixo aqui como comentário, para que você recomende isso para seus amigos, pois eles também podem ser meus amigos. Rsrs!
    Eu acho que essa 'explicação' vai agradar a todos!

  2. Fico muito feliz !!
    Uma lembrança do vô Fritz que tomei como lição de vida, foi uma vez que estava na área da entrada da casa do vô e chegaram umas pessoas a pedir uns eucaliptos, porque iriam construir um galpão.
    Ele disse: Como não?! Eu tenho e os vendo, por tanto!
    As pessoas se surpreenderam porqué ele actuou assim.
    Logo que se foram ele me chamou e disse: Te molestaste porqué não regalei a madeira?
    Eu respondi que sim, pois ele tinha tanto eucalipto!
    Me respondeu: Sim tenho! E sabes por quê tenho?
    Porque eu os plantei! Eu, a sua vó Elza e a bisa Hulda plantamos.
    E eles poderiam ter feito o mesmo!
    Eu o tomei como ensino, e ensino aos meus: Você quer ter? Luta por ello!!
    Esse era meu avô Fritz, homem sábio!

    1. O avô Fritz que a Marta, lá do Panamá, menciona, se trata de Godofredo Borkenhagen, ou Gottfried Borkenhagen.
      Ele foi irmão do meu pai Otto Borkenhagen, portanto meu tio, e também foi meu padrinho.
      Foi realmente um homem de sabedoria exemplar.
      Na vida conjugal alcançou, com a madrinha Elza, 70 anos de matrimônio.

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