Coluna Mensageiro
– Já deves ter tido uma informação privilegiada; ficar sabendo algo que a outros não havia sido contado, não é?!
Tem até aquelas notícias que alguém dá em primeira mão, os tais “furos de reportagem”. Essas notícias também criam certo impacto em quem as ouve ou lê.
Pois nosso personagem do artigo da semana passada, o Mordecai, o tio da jovem Ester, que havia perdido os pais, por falecimento, e que a criou como se sua filha fosse, e que continuou se mantendo perto dela depois que ela havia sido escolhida dentre muitas moças bonitas, e virgens, para se tornar a esposa do rei Assuero da Pérsia, ou seja a rainha Ester, esse Mordecai teve uma informação privilegiada, a qual já abordamos no artigo anterior, mas que dá o combustível ao artigo de hoje.
Bem, o vaidoso príncipe Hamã que ficou indignado porque o judeu Mordecai não se curvava perante ele, odiou esse homem e todo o povo judeu.
Pior que isso: Foi ao rei e disse que havia disperso no reino, entre os povos, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos do reinado, e que este povo não devia ser tolerado. Pediu ao rei que decretasse a morte desse povo.
O rei deu carta branca a Hamã para que fizesse o que lhe agradasse.
Este mandou fazer cartas, com o selo do anel do rei, que havia recebido, e enviadas a todas as províncias para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia: Dia 13 do 12º mês, e que lhes saqueassem os bens.
Mordecai ao tomar conhecimento saiu pela cidade de Susã, capital do reino, e clamou com grande e amargo clamor.
Em todas as províncias quando isso chegou ao conhecimento do povo judeu, houve grande luto, jejum, choro e lamentação.
As servas da rainha Ester lhe fizeram saber o que Hamã tramou, com o poder que o rei lhe havia dado. Houve o pedido para que a rainha intercedesse pelo seu povo.
Bem, à rainha Ester, assim como a qualquer homem ou mulher que adentrasse ao pátio interior para avistar-se com o rei, a sentença era única: a morte, a não ser que o rei lhe estendesse o cetro de ouro.
A rainha se viu em apuros, pois se ela não tivesse um plano e o realizasse, todo o povo dela seria eliminado.
Ela pediu a Mordecai que todos os judeus de Susã jejuassem por ela, por 3 dias.
No terceiro dia ela foi, com trajes reais, ao pátio defronte da residência do rei.
Ele a viu e a convidou para se achegar e lhe perguntou o que pretendia.
Ela convidou que viesse o rei e Hamã ao banquete que ela realizaria naquele dia.
Foram ambos ao banquete. O rei lhe perguntou qual seria sua petição. Ela respondeu que voltassem no dia seguinte novamente ao banquete que ela realizaria.
Hamã voltou pra casa se vangloriando que a ninguém mais a rainha teria chamado além dele junto ao rei.
Sua fúria contra Mordecai, ao vê-lo à porta do palácio, fez com que, por sugestão de sua mulher e seus amigos, construísse uma forca para o judeu.
Naquela noite o rei teve insônia e mandou trazerem o ‘Diário’, onde se leu que foi graças a Mordecai que sua vida foi salva da morte planejada por aqueles 2 eunucos, e também que nenhum reconhecimento a ele foi dado.
O rei então pensou em consultar alguém.
Cuida bem quando fores dar uma opinião!
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 21/10/2022 – Ano XXV – Mensagem 1.265
Leitura crítica antes de publicar, por: Rodrigo Maran
BORKENHAGEN – 39 ANOS VALORIZANDO A SINCERIDADE E A VERDADE!
Uma resposta
Acredito que a importância não é somente você receber a informação privilegiada.
Importa, sim, o que fazer a partir dela.
Como podemos observar, graças a Mordecai o povo judeu soube o que lhe aconteceria o que foi de suma importância.
Agora, o que Esther fez a partir das informações recebidas é que teve um real impacto!
Ela pôde planejar suas ações com paciência e sabedoria.