Quanto vale uma boa informação?

Coluna Mensageiro
– Nossos ouvidos com frequência são abastecidos com notícias que não retratam a realidade. Não que seja por maldade, mas por má informação. Certas expressões são utilizadas inadequadamente.

É comum ouvirmos, num noticiário, o jornalismo apresentar alguém que superou obstáculos, ou que atualmente esteja com altíssimo salário, dizendo que Fulano de tal, veio de família humilde e teve uma oportunidade que lhe permitiu acumular fortuna.
Se o destaque é para a fortuna que atualmente possui, a exemplo de um jogador de futebol, bem sucedido, deveria ser apresentado como: Fulano de tal, veio de família pobre e teve uma oportunidade que lhe permitiu acumular fortuna. Quem é pobre nem sempre é de família humilde.
E ninguém pode definir alguém com relativas posses, como não sendo uma pessoa humilde. Pode ter fortuna, poder, e ter humildade.

No livro de Ester, na Bíblia, lemos que o rei Assuero, que reinou, desde a Índia até a Etiópia, sobre 127 províncias, com o trono na cidade de Susã, no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos.
Por 180 dias mostrou as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza.
Terminado esse tempo, deu ele um banquete a todo o povo que se achava na cidade de Susã, por 7 dias no pátio do jardim do palácio real.
A rainha Vasti também deu um banquete às mulheres na casa real do rei Assuero.
Ao sétimo dia, e sob efeito do vinho, o rei solicitou que através de 7 eunucos trouxessem a rainha Vasti à sua presença, para mostrar a todos a formosura da rainha.
Ela, entretanto, se negou.
O rei se enfureceu e consultou 7 sábios sobre o que deveria ser feito diante do ocorrido. Um deles disse que a atitude de Vasti, não teria sido uma ofensa apenas ao rei, mas também a todos os príncipes, pois a notícia chegaria a todas as mulheres, as quais passariam a desprezar seu marido.
Sabemos o que faz a bebida e o conselho de interesseiros.
Foi promulgado um edito real para que a rainha Vasti nunca mais entrasse na presença do rei.

Daí, na história, aparecem os jovens do rei, os quais lhe dizem para buscar, nas províncias, moças para o rei, virgens de boa aparência e formosura.
Um judeu, de nome Mordecai, filho de Jair, criou, como filha, sua sobrinha, de nome Ester, órfã de pai e mãe, e de muito boa aparência.
Nessa busca por moças para o rei, também Ester foi levada.
Na seleção Ester agradou a Hegai, eunuco guarda das mulheres.
Ela não declarou o seu povo nem a sua linhagem.
Mordecai passava todos os dias para saber como estava Ester.
Passados 12 meses de tratamento de beleza segundo o costume da época, Ester foi apresentada ao rei e ele a preferiu dentre todas as candidatas.
Naqueles dias, 2 eunucos tramaram atentar contra a vida do rei.
Mordecai ouviu isso e levou o assunto à, já, rainha Ester a qual levou o assunto ao rei.
Feitas as diligências, e era fato, foram mortos os conspiradores.

Um príncipe, de nome Hamã, foi engrandecido pelo rei diante de todos os príncipes. Por ordem do rei todos os súditos deveriam inclinar-se diante dele e prostrar-se, mas Mordecai, judeu, não o fazia.
Hamã, vaidoso, se enfureceu contra Mordecai, e passou a odiar a todos os judeus do reino, e planejou matá-los a todos, levando ao rei a informação de que havia um povo que não devia ser tolerado.

Cuide a forma de entregar uma informação!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 14/10/2022 – Ano XXV – Mensagem 1.264
Leitura crítica antes de publicar, por: Eunice Mariza Borkenhagen dos Santos

BORKENHAGEN 39 ANOS  VALORIZANDO A SINCERIDADE E A VERDADE!

 

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