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Acidente fora do expediente penaliza empregadora

(Lendo os destaques em negrito e a cores você já entende)

 

Este é o BORKAlerta 20111208 já enviado aos Clientes BORKENHAGEN

A permanência de empregados no espaço físico da empregadora é de responsabilidade de supervisor desta. Qualquer fato derivado de ação de empregado, poderá incriminar a empregadora!


O titulo original divulgado pela Lúcia Young Treinamentos Empresariais, e sítio do TST, é:

Empresa não se isenta de responsabilidade por acidente fatal fora do expediente

 

A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso de embargos de uma empresa de extração mineral, por meio do qual buscava afastar a condenação por responsabilidade objetiva pela morte de um empregado em acidente ocorrido em suas dependências por culpa de outro empregado.

A decisão manteve o entendimento da Quarta Turma do TST que, ao julgar recurso ordinário, manteve a condenação a indenizar em R$ 100 mil, por danos morais, os herdeiros do trabalhador.

O acidente ocorreu no pátio interno da empresa, situada na Mina Morro do Gama, zona rural de Nova Lima (MG), fora do expediente normal. No dia, os empregados foram dispensados antecipadamente devido a um jogo de futebol da Seleção Brasileira pela Copa do Mundo de 2006.

Segundo testemunhas, um empregado que operava uma carregadeira com a caçamba levantada foi de encontro a quatro colegas que estavam de pé na varanda de um dos dormitórios da empresa. Três deles conseguiram escapar ilesos do acidente, mas o quarto foi fatalmente atingido pelo equipamento e decapitado.

Segundo o inquérito policial e as testemunhas ouvidas na Justiça do Trabalho, o acidente ocorreu por culpa do condutor da carregadeira, que, numa brincadeira com outros colegas, conduziu o equipamento em direção ao dormitório. O condutor negou a brincadeira e alegou que teria ficado sem freios durante o recolhimento do lixo, como ordenado pelo encarregado.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) valeu-se da previsão do Código Civil de que o empregador responde pelos atos de seus empregados independentemente de culpa de sua parte e majorou o valor da indenização por danos morais de R$ 30 mil, conforme fixado pelo juízo de primeiro grau, para R$ 100 mil, dada a grave repercussão do acidente (morte do trabalhador) e o número de pessoas lesadas (viúva e sete filhos).

No julgamento do recurso do empregador, a Quarta Turma manteve a responsabilidade da empresa. O entendimento majoritário foi o de que o empregador agiu com imprudência do dever geral de cautela ao permitir que os empregados permanecessem no local de trabalho após o expediente sem a supervisão de superior hierárquico e com livre acesso aos equipamentos da empresa. A indenização por dano moral foi confirmada, e assegurou-se também aos herdeiros pensão mensal equivalente a um salário do empregado falecido.

No julgamento dos embargos pela SDI-1, o relator, ministro José Roberto Freire Pimenta, constatou que a empresa não demonstrou a existência de divergência jurisprudencial, condição necessária para o conhecimento do recurso, e aplicou ao caso a Súmula 296, item I, do TST.

Ficou vencido o ministro Milton de Moura França, que excluía a responsabilidade da empresa pelo fato ocorrido.

Fonte: TST - 02/12/2011 - Adaptado pelo Guia Trabalhista - (Processo: RR-64200-50.2008.5.03.0091)

Enviado por Lúcia Young Treinamentos Empresariais Ltda.


Alerta: A justiça não interpreta boa intenção da empregadora, por liberar empregados. O que vale é a lei e a jurisprudência!

Atente para que ao concluir o expediente, o empregado saia do espaço físico da empregadora!

Cuide para que você não se ausente antes de os empregados, todos, saírem do estabelecimento e do pátio!

Repasse esse alerta!  - Leia, sempre, nossas orientações!

Comentário: Se você não deixa sua casa na mão do encanador que terminou o serviço, então não permita o empregado manter-se no estabelecimento após o expediente. Se um mal ele causar, você é que vai se incomodar!

 

Edvino Borkenhagen

     Diretor Institucional

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Fontes:

Tribunal Superior do Trabalho

02/12/2011

Colaboração: Melissa

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