São os filhos que moldam
os pais ou os pais que ensinam os filhos?
Dizem, e é visto, que
filho único e filho adotivo é muito sensível, muito sem defesa a doenças,
mas por quê? Porque os pais não têm com quem dividir a atenção, e assim
dedicam-se no todo por esse filho. A qualquer movimento os pais já correm em
seu socorro, por isso pode aprender a caminhar muito mais tarde que uma
criança que convive com outras e sente a necessidade de levantar-se sozinha.
Mas temos também a situação de famílias que têm muitos filhos, e daí não
recebem a atenção merecida, e necessária, dos pais.
Cada filho, quando
pequeno, pode pensar que o pai lhe pertence, mas à medida que nascem outros
ele percebe que tem de dividir o pai com os irmãozinhos e daí pode
instalar-se um sentimento de frustração.
Claro que cada filho deve
amar e respeitar seu pai, como se o pai fosse só dele. Por outro lado o pai
precisa demonstrar a cada filho que o amor é de igual para com todos. Óbvio
que há necessidade de mais dedicação a um do que a outro pelo gênio de cada
criança, mas isso não pode gerar dúvidas quanto ao amor. Se um filho se
sentir preterido (deixado de lado), só Deus sabe no que pode resultar isso
mais tarde.
A mãe, os filhos têm junto
de si muito mais tempo, no dia-a-dia, do que o pai. O pai é diferente. A mãe
pode até trabalhar fora de casa, mas ao fim do dia ela está ativa no lar,
enquanto que o trabalho do pai pode avançar as horas, ou até ser um trabalho
noturno, quando então o filho terá que adormecer sem o pai para fazerem,
juntos, a oração para adormecer, ou sem poder ganhar um cafuné para
adormecer.
O pai que muito trabalha,
pode perder o contato com os filhos; o pai deve cuidar para que o trabalho
sobre sua mesa não tampe a vista da janela, para ver os filhos brincarem lá
fora. Há pai que vem tarde para casa, mas que fica nos botecos da vida,
bebericando com os amigos, jogando uma sinuca, e quando retorna para casa,
vem cambaleando, não sendo o melhor exemplo, nem mesmo no tocante ao
respeito com a esposa ou com os filhos. As crianças ao invés de terem amor
por ele, têm medo.
Fim de semana! A mãe quer
esticar o cochilo e incentiva o pai a que saia passear um pouco com as
crianças, mas o pai se acha sem jeito para brincar. Já aconteceu contigo?
Há pais que são bons
companheiros, bons educadores, bons amigos, mas há os cheios de amor, porém
sem jeito, sem oportunidade para demonstrá-lo aos filhos.
O adolescente, o jovem,
pode não gostar de algumas atitudes do pai, taxá-lo de quadrado, careta,
antiquado, mas depois de vê-lo no caixão fúnebre, poderá relembrar os
ensinamentos e valores transmitidos. Não deixe ficar tarde!
Edvino Borkenhagen
QUE CADA PAI SEJA UMA LUZ
DO PAI-MAIOR, O PAI ETERNO! |
Na
BORKENHAGEN nos respeitamos como
família e incentivamos os valores da família.
Nunca deixe de abraçar seu pai ou de dar-lhe um beijo, seja por
reconhecer o amor dele, ou por respeito a ele!
Deixar para mais tarde, pode ser muito tarde! |
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BORKENHAGEN
www.borkenhagen.net
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O fone da
contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XIV, Mensagem 681
Veja na imprensa, em 12/08/2011, clicando
aqui.
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