Quando
o ano está por terminar, ou seja, no dia 31 de dezembro, ouvimos pessoas
aplicando uma pegadinha, um perguntando a outro: “E daí, vais ao enterro,
amanhã?” A isso o outro, surpreso, pergunta: “Enterro de quem?” Num misto de
riso e alegria o primeiro descasca: “Ora, do ano que morre hoje!”.
Com a morte acaba tudo ou tem nova vida a ser desfrutada?


O grão de
trigo que morre, não renasce grão de trigo, tal qual uma pessoa
que falece, não ressuscita em carne e osso.
Procure
viver de tal forma que sua história mereça um título agradável! |
É!
Precisa morrer alguém para valer ainda mais o que vem, novo? Precisa o grão
de trigo morrer, quando semeado, para que o agricultor tenha alegria ao ver
a planta, assim que brota, crescer vigorosa e, mais tarde o cacho de grãos
bonitos, dando-lhe a expectativa de boa colheita. Também para quem consome
derivados do trigo, há alegria quando a safra dá boa, pois o preço cai e
isso reflete nos produtos que contém trigo. Essa alegria, da boa safra, no
entanto nem sempre é plena para o agricultor. Pela boa safra sim, mas pela
queda do preço, consoante a lei da oferta e da procura, daí não?
Assim
quando se perde um ente querido, também há tristeza pela morte, mas depois
do tempo do pranto, tanto familiares quanto amigos preparam-lhe uma
homenagem póstuma. Animam-se em buscar as melhores palavras para deixar o
registro de quanto era admirada a pessoa que se foi. Há casos, e certamente
não na minha nem na tua família, em que as palavras gravadas na lápide, não
refletem o padrão de convivência com a pessoa falecida. Na comunidade é a
mesma coisa! Pessoas que sempre foram corretas, sempre atuaram pelo bem,
valorizaram o próximo, respeitaram a autoridade, se empenharam para que a
comunidade prosperasse em harmonia, às vezes são esquecidas, outras vezes
recebem uma homenagem, um reconhecimento, que nunca desfrutaram em vida. Por
que precisa morrer para ser percebido, para serem notadas suas obras?
No
Brasil, até prova em contrário, estima-se que todos os dias, pelo menos 115
pessoas morrem em acidentes de trânsito e outras 175 são assassinadas, mas
morrem também outras pessoas por motivos outros. No mundo, a estimativa é de
nascerem 211.000 pessoas por dia. Isso significa que quase outro tanto morre
por dia. Então morrer, não precisa ser necessariamente motivo de lamento,
mas motivo para repensar a nossa vida.
Diante dum esquife podemos ‘reler’ a nossa história de convivência com ele;
podemos nos espelhar nele para nos pautarmos em seus exemplos para que
tenhamos vida com saúde, vida com dignidade. Certamente não o será diante de
qualquer esquife. A vida é uma escola. Isso nos permite o livre arbítrio:
seguiremos os passos daquele que foi, ou negaremos?
Há
famílias nas quais vestem luto (roupa preta) por longo tempo para que os
outros percebam que há um sentimento de lamento, sentimento de perda. Pode
nem sempre mostrar o sentimento verdadeiro, pois às vezes é ‘só pra inglês
ver!’. Aparências não são evidências. A postura, o discurso, a têmpera dos
que ficam, vai mostrar se sentem e se valorizam a perda do ente querido.
O
regozijo pelo reencontro de familiares pode ser percebido pela naturalidade
das pessoas afetadas pela partida de alguém. Podem reunir-se com alegria,
podem festejar o reencontro, sem contudo esquecer as lições deixadas por
quem partiu.
“Quem
valoriza a Família, respeita os antepassados!”
Com este slogan, em 24/10,
reúnem-se familiares de alguém de recente partida. Acompanhe a próxima
edição.
Edvino Borkenhagen
Derrubam prédios para construir novos,
melhores |
Se um contrato é rompido, morrem as relações; se alguém é dispensado
do emprego, morre a relação; se um casal separa, morre a relação. Em
uma ou em todas essas situações pode brotar uma solução melhor.
Desafios existem para serem encarados! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVIII, Mensagem 899
As
imagens, no texto,
foram colhidas na Internet e são meramente ilustrativas.
BORKENHAGEN -
32 ANOS PREGANDO O AMOR E O RESPEITO AO
PRÓXIMO!