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O guizo da Cascavel balança 62 vezes

 

Em 14/11/1951, foi assinada a Lei 790 que, dentre outras, criou o município de Cascavel, no oeste do Paraná.

Deixando de lado a polêmica de comemorar em 14/12, ou 14/11, derivada de movimentação política, importa é comemorar!

Se fosse em 14/12, agora em 2013 estaria comemorando 61 anos.

Como é em 14/11, os cascavelenses comemoram 62 anos.


Nos valemos da coluna de Anselmo Cordeiro - "Compromisso com a Verdade", no jornal A Gazeta do Iguaçu.

E tão importante que consideramos o teor, que a digitamos inteirinha. Os destaques são nossos.

Edição Nº 7.613, de 14 de novembro de 2013, página b11:

 

O grande impulso de uma grande cidade

 

No dia 14 de Novembro de 1951, quando Bento Munhoz da Rocha Neto assinou a Lei 790/51, criando Cascavel, Toledo, Guaíra, Guaraniaçu, Capanema, Santo Antônio do Sudoeste, Barracão, Pato Branco e Foz do Iguaçu, Cascavel era a quarta delas em importância e tamanho. Tanto é que na eleição de 09 de Novembro de 1952, enquanto

- Pato Branco teve 1.888 votantes;

- Francisco Beltrão recebeu 1.546;

- Toledo, 1027;

- Cascavel, 931 eleitores e

- Guaraniaçu, recebeu 929 eleitores.

Outros municípios criados antes, como

- a mãe Foz do Iguaçu, contava na época com 2.600 eleitores,

- Palmas, com 2.386,

- Campo Mourão, com 2.100,

- União da vitória, com 4.600 e

- Guarapuava, com 7.100 votantes.

Por estes números dá para ter uma dimensão do tamanho das cidades e principalmente dos desafios que viriam.

Eleito prefeito com 1 voto de vantagem sobre Tarquinio Joslin dos Santos, o segundo mais votado, José Never Formighieri era obstinado pelo trabalho e pela política. Tão logo tomou posse foi a Curitiba "acertar os ponteiros" com o governador Bento, que inclusive não havia lhe apoiado.

Na viagem de volta ocupou a poltrona ao lado do major Oscar Ramos Pereira, um engenheiro do DER que muito fez pelo Paraná e enquanto voavam, ouviu do major Oscar que existia em curso um projeto da "estrada boiadeira", ligando o Mato Grosso com o Porto de Paranaguá e com isso Campo Mourão passaria a ser o grande entroncamento, "matando" Cascavel, que assim ficaria isolada num canto do Paraná.

Formighieri ouviu do major Oscar - cuja casa, localizada onde hoje é o HSBC da Avenida Brasil com a Tiradentes e 13 de Maio, foi a primeira a ter piscina em Cascavel -, que a saída era abrir estradas ligando aos portos.

Neves (o prefeito), já à época com ideias avançadas, comprou um trator com financiamento próprio e encarregou Manoel Ludgero Pompeu e o tratorista Mario Thomasi, de abrirem as estradas. E a máquina rasgou a mata. Do Porto 1, no Piquiri até a barranca do Iguaçu, todos os caminhos levavam a Cascavel, que em pouco tempo se tornou o maior entroncamento rodoviário desde Ponta Grossa. A cidade passou a ser opção de passagens pro Norte, Sul, Centro-Oeste e Sudoesto do Paraná, recebendo os migrantes gaúchos e catarinenses. Estavam fazendo estradas, que trariam gente. Mas e daí?

Agora os próximos passos: preparar a cidade para os visitantes e futuros investidores. Ninguém gosta de cidade escura. Pois Neves mandou buscar em Munhoz da Rocha em motor que estava abandonado no meio do mato. Instalou-o na saída para Foz do Iguaçu e a cidade passou a ter luz. Mais tarde veio a usina de Melissa.

Mas uma cidade sem médico? Foi a Curitiba, e de lá trouxe outro visionário, o Dr.Wilson Joffre, que se instalou num quarto de hotel e logo tinha um pequeno hospital.

Para incrementar o que faltava, trouxe Celso Sperança, professor, jornalista e que muito ajudou nas lides burocráticas da Prefeitura.

Estava formado o tripé do futuro: estradas, hospital e educação, além da luz elétrica. A partir de então foi só ter firmeza e obstinação, que o futuro era certo. Cascavel cresceu, teve a sorte de ter novos grandes prefeitos e hoje deixou todas as vizinhanças no chinelo e se consolida como a quinta maior cidade do Estado. Poderia estar melhor, mas o futuro promete ser brilhante.

Homens como Formighieri, que muito me honrou com sua amizade, Florêncio Galafassi, os Pompeus, Horácio Reis, Tarquínio, Massaneiro, Nhô Jeca, Alípio Leal (pai do amigo Mamedes), Ramiro Siqueira, Dr.Odilon, Octacílio Mion, Jacy Scanagatta, Salazar Barreiros, Assis Gurgacz, os Bilibio, os Bramatti, cujo patriarca foi prefeito da vizinha Guaraniaçu, os Tfardowski, Munhak, Rebelatto, Fracaro, Dalcanalle, Luchesa, os Favarin, Muffato, Macanhão, Salazar Barreiros e tantos outros que escreveram com letras douradas a bela história de Cascavel.

 

Publicado em 14/11/2013


Um destaque:

Em 1971, no então 1º Batalhão de Fronteira - 1ºBFron, prestou o serviço militar o filho do major Oscar, o Soldado Fuzileiro, Nº 732 - Oscar Pereira Júnior, que deu baixa do serviço como Cabo Oscar.

Também prestou o serviço militar, na 2ª Cia.de Fuzileiros, o Soldado Fuzileiro, Nº 697, atual contador Edvino Borkenhagen, que deu baixa do serviço militar como Cabo Edvino.

Em 24/09/2011, o (ex) Cabo Oscar enviou um e-mail para o (ex) Cabo Edvino, com o título apenas como 1º BFron.

Se o major Oscar já é um orgulho para Cascavel, então seu filho Oscar reforçará os sentimentos, do povo cascavelense, diante do que ele escreveu naquele e-mail.

Resumindo, antes de lhe oportunizar o teor do e-mail, Oscar e Edvino se re-encontraram, em Foz do Iguaçu (num jantar no Chef Lopes, ocasião em que o reencontro mereceu um brinde por conta da casa), após 40 anos sem diálogo algum, mas com a amizade revigorada graças às afinidades construídas no tempo de caserna e às postagens sobre assuntos ligados ao Batalhão, no sítio da Borkenhagen Contabilidade, o que o teor do e-mail deixa bem claro.

Delicie-se!

Caro Edwino
Fiquei muito surpreso quando navegando pelo Google, encontrei o slide
da 2ª cia Fuzileiros do 1º Bfron de 1971, ano em que servimos.
Encontrei o teu e-mail no Site da Borkenhagen Contabilidade. Bem,
deixa eu refrescar um pouco a tua memória, pois já deves estar
curioso.
Sou Oscar Pereira Júnior, na época o fuzileiro Nº 732 com o nome de
guerra OSCAR, era de Cascavel e fizemos o curso de Cabo juntos, tendo
eu dado baixa com a patente de Cabo e voltando para Cascavel. Desde
então muito tempo já se passou, mas lembro perfeitamente de todos e
sinto saudades, era muito amigo do Campos que engajou e também nunca
mais tive notícias.
Em Cascavel convivi algum tempo ainda com os que eram de lá (Nelso,
Pedro, Deitos e Nheps)
Quando dei baixa tinha somente o ginásio, fui então fazer o Científico
em Curitiba, e depois fiz o Curso de Medicina em Belém do Pará, cidade
onde moro até hoje.
Após a formatura, os formandos da área de Saúde necessitam se
apresentar nas Forças Armadas para formação dos Oficiais da Reserva
(R2). Eu já tinha servido e mesmo com as obrigações militares em dia,
fui voluntário como Aspirante a Oficial Médico do Exército, realizando
meu estágio de Instrução no 2º BIS - Batalhão de Infantaria de Selva
(BOINA VERDE), da 5ª RM e já como 2º Tenente, servi novamente durante
1 ano na CIA ESPECIAL DE FRONTEIRA, no município de Oiapoque-AP.
Poderia ter ficado por um período de 4 anos como oficial R2, mas dei
baixa ao final do primeiro ano,  era recém-formado e a minha meta era
fazer o curso de especialização (Pós-Graduação em Oftalmologia),
realizado durante 2 anos no Rio de Janeiro.
Caso o Campos more em Foz do Iguaçu ou ainda tenha algum contato com
ele, forneça o meu endereço.
Estive em Foz há uns 2 anos. Meus irmãos moram em Curitiba. Pena não
termos tido este contato antes. Se um dia vieres a Belém será um
grande prazer recebê-lo.
Mando em anexo uma foto. (Eu, a esposa e a neta)
 
Um grande abraço do Oscar.
 
Esclarecendo: A foto não será publicada.
Observação: O Campos, quando ainda era militar foi encontrado pelo Edvino alguma vez no 34º BIMtz, agora 34º BIMec.
O Zélio Nhepes, que possuía uma ótica em Foz do Iguaçu foi procurado, mas ninguém sabe para onde se mudou.
Se alguém tem notícias deles, pode comunicar-se por este link.
Obrigado!

Acrescentado em 14/11/2013

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