Ter um modelo de negócio eficiente envolve uma
atividade contábil bem executada
Muito se escreve das
profissões e dos profissionais, geralmente para ninguém mais que os próprios
profissionais, mas este artigo, sim, deve ser lido pelos clientes dos
profissionais contábeis, inclusive os Clientes da BORKENHAGEN!!!
Eis o texto:
Embora
a contratação de um contador não seja, por lei, uma obrigatoriedade, é
imprescindível manter em ordem a contabilidade da empresa. Isso porque as
obrigações tributárias não cumpridas implicam em sanções legais. Assim
sendo, ter a organização contábil como uma prática é uma medida preventiva.
Mas não é só para manter as contas em ordem e dar orientação quanto a
impostos e tributos que serve o profissional de contabilidade. Ele pode — e
deve — ser, também, parte de uma estratégia de integração. Quer saber por
que e como? Então confira agora mesmo nosso post:
Conhecimento específico
Empreendedores de pequenas organizações
eventualmente são levados a acreditar que conseguem cuidar sozinhos do
balanço contábil da empresa, mas é bom que se ressalte que essa pode ser uma
decisão bem controversa.
Lidar com a contabilidade, ainda que de uma
empresa pequena, exige um tipo de conhecimento específico para que o setor
se mantenha funcionando corretamente. Do ponto de vista da estratégia
contábil, seria excessivamente exaustivo para o empreendedor conseguir lidar
com a contabilidade de forma eficiente, tendo que conciliar essa com outras
tantas funções e necessidades que emergem da gestão do negócio.
Responsabilidades do contador
Além de orientar o cumprimento das obrigações
no decorrer das atividades normais da empresa, o contador têm outras
responsabilidades, e elas vêm aumentando com o passar do tempo. Na verdade,
o mercado mudou. Aos empreendedores resta compreender as mudanças, sob pena
de não se adaptarem às novas necessidades desse mercado.
É importante ter um profissional com as
devidas competências para manter sob controle os processos da contabilidade
rotineira da empresa, mas também para pensar estratégias financeiras que
partam, por exemplo, de um planejamento tributário. Afinal, ter um modelo de
negócio eficiente envolve uma atividade contábil bem executada, porém também
integrada ao sistema de gestão como um todo.
Nesse sentido, o contador poderá participar
tanto da definição dos preços, com vistas a propor uma maior margem de
lucro, como intervir nos processos de aquisição da empresa, valendo-se do
conhecimento e da análise de dívidas e de ativos para contribuir com sua
logística.
Funções da contabilidade
Negligenciar a contabilidade é uma prática
que, se habitual, constitui um oneroso obstáculo à eficiência da
organização. Ao contador competem funções essenciais, como compreender a
legislação fiscal, trabalhista, tributária e previdenciária. Contudo, o
papel desempenhado por esse profissional dentro da empresa pode ir muito
além.
Arriscar-se em projetos que sejam norteados
pela contabilidade representa agir com mais segurança. O contador pode ser
capaz de identificar investimentos mais rentáveis ou menos seguros, basta
articular o conhecimento que detém das transações financeiras devidamente
registradas.
Garantia de segurança
Além de séria, a contabilidade é estratégica.
As atribuições mais óbvias do contador são de lançar, com clareza e o devido
detalhamento, todas as operações relativas ao exercício da empresa. Contudo,
ele também cuida da gestão econômica da organização, pois apura resultados,
calcula impostos e é capaz de orientar a tomada de decisões no que diz
respeito às movimentações financeiras. Por isso mesmo, hoje em dia, o
contador assume parte da responsabilidade sobre as informações que a empresa
divulga.
Atitudes como ignorar a documentação
necessária em transações operacionais ou mesmo confundir bens particulares
do empresário com o patrimônio da empresa podem comprometer o futuro da
organização ou até representar fraude.
É papel do contador conhecer e saber como
evitar o cometimento de crimes, fraudes ou erros praticados com dolo. Cabe
ao profissional não compactuar com a arbitrariedade fiscal e evitar
procedimentos viciosos, além de manter uma prática saudável de registros
contábeis, garantindo que haja provas a favor da empresa em situações de
embate que eventualmente possam surgir.
Caminho da transparência
A contabilidade feita com transparência
reflete que a empresa está comprometida com a ordenação das finanças,
registrando seus atos e fatos, acompanhados de toda a documentação devida.
O ônus de uma contabilidade sem transparência
pode vir a ser o crime fiscal, ocasionando a indisponibilidade dos bens dos
sócios e administradores, além da obrigatoriedade de pagamento de altas
multas. E, como último fim, pode levar à falência.
Manter em ordem a contabilidade da empresa
exige que sejam conciliados determinados documentos com outros diversos
relatórios dos demais setores, que darão suporte aos lançamentos contábeis.
É o confronto com relatórios de outros setores que trará uma maior precisão
às informações contidas no balanço contábil da organização.
Contabilidade estratégica
A realidade da empresa tem de estar refletida
pelas demonstrações contábeis. Mais que isso, o que se propõe atualmente é
que o profissional da contabilidade atue em conjunto com outros
departamentos da organização e, dessa forma, articule uma estratégia
financeira com o propósito de fomentar o crescimento dos negócios a partir
do alcance de melhores resultados.
A contabilidade com base na estratégia é capaz
de reconhecer e indicar os momentos mais propícios à realização de um
investimento. Um contador tem competência para, com base em uma gestão de
riscos e em um amplo conhecimento do mercado, orientar a decisão de aplicar
— ou não — dinheiro em um novo projeto.
É fundamental compreender a importância não
apenas do contador, mas da organização da contabilidade de sua empresa. Com
esse entendimento, você poderá articular melhor as competências de um
profissional interno com quem já trabalhe ou avaliar se é a hora de
contratar um.
Disponibilizado no
Blog
da Sage em 03/11/2014
Publicado em 26/11/2014