Os peregrinos que no
tempo presente visitam Jerusalém se deparam com dois ambientes que
podem ter sido o local onde Cristo teria sido sepultado e posteriormente
ressuscitado.
O
primeiro, mais tradicional, remonta à época do imperador Constantino sendo
que no local se encontra a “igreja do santo sepulcro”.
Outro lugar bastante aceito
pelo mundo cristão se localiza no “jardim do túmulo”. A tradição do “jardim
do túmulo” decorre de estudos e observações que datam do final do século
XIX. Há muita semelhança entre o que se vê no “jardim do túmulo” e os
relatos bíblicos. Continua em curso na Terra Santa muitas escavações
arqueológicas no intuito de determinar lugares em que ocorreram eventos
bíblicos.
O historiador judeu Flávio
Josefo (37-100) escreveu uma obra em 20 volumes onde narra a
história dos judeus desde seu início até o reinado do imperador Nero.
Pouca coisa é destacada sobre Jesus, porém no quarto capítulo do
volume 18, ele registrou que o Mestre “era um homem
sábio, se todavia devemos considerá-lo simplesmente como um homem, tanto
suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser
instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas
mesmo por muitos gentios. Era o Cristo. Os mais ilustres da nossa nação
acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado
durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu
ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham
predito e que ele faria muitos outros milagres”.
A ressurreição de Cristo é
considerada um dos pontos centrais da crença cristã, sendo que os textos
bíblicos ainda continuam sendo as principais referências. Paulo, apóstolo
dos gentios observa: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã
a nossa fé”. Contudo, desde cedo houve tentativas de negar o acontecimento.
Havia uma forte articulação preparada pela liderança religiosa com o
objetivo de acabar com qualquer vestígio da passagem de Jesus por entre
eles, pois como nunca, ele ousara apontar suas atitudes hipócritas. Mateus
narra que os sacerdotes e fariseus dirigindo-se a Pilatos disseram-lhe:
“Senhor, lembramos-vos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse:
Depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja
guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os
discípulos, o roubem, e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será
o último embuste pior que o primeiro”.
Muito embora tomassem as
medidas necessárias, os principais temiam sobre o que poderia acontecer.
Mateus observa que, ante o inusitado, os guardas tremeram, sendo que alguns
foram à cidade contar aos sacerdotes, e que perante um conselho receberam
suborno de grande soma para divulgar a versão de que os discípulos vieram à
noite tendo roubado o corpo enquanto dormiam. Segundo Mateus “esta versão
divulgou-se entre os judeus até ao dia de
hoje”.
Durante o século XVIII, esta
história inspirou Georg Friedrich Händel
a escrever um oratório intitulado “O Messias”, mais tarde
sendo reconhecido e imortalizado pelos críticos, como a música cristã de
maior inspiração de todos os tempos.
Na véspera de sua morte,
já cego, Händel regeu uma apresentação da peça durante as
comemorações da Semana Santa.
Dos diversos segmentos da
música, a que ficou mais popularizada nos últimos 250 anos é “O Aleluia de
Händel”. O(a) leitor(a) poderá conferir o fragmento numa irretocável
interpretação do Mormon Tabernacle Choir no endereço eletrônico que segue:
https://www.youtube.com/watch?v=yKmP23BiDa0.
Autoria:
Tarcisio Vanderlinde
Publicado em 02/04/2015
Presente:
Ao professor Tarcísio
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