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Quem melhor pode apreciar flores, um vivo ou um morto?

Especialista em liderança, o Prof.Juan Daniel tem brindado leitores e leitoras do jornal A Gazeta do Iguaçu, nas edições de quintas-feiras. Em 04/11/2016 o artigo teve o título: Flores para os vivos. Com certeza impactou no entendimento de algum leitor sobre o hábito de levar flores aos finados.


O ser humano é um poço de contradição:

- Brigamos com os vivos e levamos flores para os mortos.

- Amaldiçoamos os vivos e canonizamos os que já partiram.

Não que levar flores para os mortos seja algo errado. Devemos lembrar com carinho daqueles que já se foram. Mas a grande questão é:

- pouco valorizamos;

- pouco abraçamos;

- pouco tempo investimos com aqueles que ainda estão conosco;

- não elogiamos;

- não motivamos;

- não apoiamos os que estão ao nosso lado, mas entramos em desespero quando se vão!

 É como se o valor do ser humano estivesse na sua morte e não enquanto vive!

A vida nos surpreende quando ceifa alguém que amamos tanto. Ela muitas vezes não é lógica, não é justa, não nos prepara para perdermos nossos queridos. A pessoa que está do nosso lado hoje, contando causos e fazendo-nos rir, pode ser que não esteja amanhã, e nos é tomada abruptamente.

Por essa razão, a vida é curta demais para vivermos mal-humorados, com rancor, com receios, com raiva.

Pais e filhos que não se falam, irmãos que se odeiam, parceiros que vivem sob o mesmo teto e nem sequer trocam olhares. Pessoas que são tão próximas, mas que preferem viver tão distantes mediadas pelo ódio e a amargura.

A morte também nos faz pensar. Quando perdemos alguém próximo, sempre reagimos de forma "culposa":

- Ah poderia ter tido tempo de qualidade com ele, poderia ter tido mais paciência com ela.

- Por que não brincamos mais, falamos mais, viajamos mais? E sempre poderia ter sido diferente.

O rei perguntou para o sábio:

- Qual é o momento mais importante da minha vida?

- Qual é a pessoa mais importante da minha vida?

- Qual é a missão mais importante da minha vida?

O sábio respondeu:

- O momento mais importante da sua vida é o agora.

- A pessoa mais importante da sua vida é a que está do seu lado.

- A missão mais importante da sua vida é fazer essa pessoa feliz.

Encarar a vida como uma missão faz toda a diferença. Minha missão é ver meus filhos felizes e prósperos!

Por essa razão não reclamo de ter que levá-los e buscá-los na escola ou faculdade!

Minha missão é apoiar e valorizar quem me estende a mão a cada dia:

- Meus pais, minha esposa, meu esposo, meus verdadeiros amigos!

Até parece que estamos invertendo as coisas.

Desprezamos quem está do nosso lado e levamos flores para quem já partiu!

Num dos trechos do diário de Anne Frank ela diz:

"Os mortos recebem mais flores do que os vivos porque o remorso é mais forte que a gratidão!".

A grande realidade é que vivemos numa demanda tão grande de exigências, trabalho, estudo, pós-graduação, um outro idioma, um outro curso, e por aí vai. E as exigências da vida nos roubam o tempo, nos distanciam de quem amamos, e sem percebermos, nos tornamos estranhos para quem está próximo de nós.

Contudo, podemos reverter essa situação:

- Cuidar e viver intensamente com aqueles que amamos.

- Dizer que o/a amamos, levar flores e chocolates, ou qualquer que seja a forma de expressar carinho.

- Pedir perdão se o/a ofendemos.

- Temos a chance (em vida) de resolver e reverter aquela situação que causou mágoa!

A nossa passagem por aqui é tão curta. Por que viver amargurados e remoendo os pensamentos negativos?

Precisamos deixar marcas positivas, rastros que marquem nossa passagem de forma intensa.

Mais amor e menos ódio! Mais flores e menos rancores!

Autoria: Prof.Juan Daniel

Publicado em 04/11/2016

Postado em 07/11/2016


Considerações:

Faze um comparativo:

- Quanto gasta o marido com a esposa, ou a esposa com o marido, em ramalhetes de flores, num período de 5 anos, enquanto vivem juntos?

- Quanto gasta o marido viúvo ou a esposa viúva, com a coroa e o caixão, pelo falecimento do cônjuge, e com flores nos 4 anos seguintes ao falecimento?

Onde podemos interpretar ser ato de amor/gratidão e onde, que representa remorso?

Agora faze outro comparativo:

- Quanto gastam, com flores, filhos com os pais "vivos", e quanto esses filhos gastam com flores, depois que os pais faleceram? As flores efetivamente se destinam para agradar quem já nem mais está neste mundo, ou são para mostrar a outras pessoas o quanto gostariam (esses filhos) que os outros acreditassem que amavam seus pais?

Com a palavra os internautas:

Respeitamos o sentimento individual de quem já teve a perda de ente(s) querido(s)!

Se tens uma informação construtiva, envia-a! Segue meu e-mail.

 

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