A psicóloga e
fisioterapeuta Lilian Zolet, propiciou uma reflexão dirigida a pais e
filhos, através do jornal Gazeta Diário de Foz do Iguaçu. Em 02/08/2017 o
artigo teve o título: Por que a presença do pai é essencial na educação
dos filhos? - Parte I. O publicamos, com
observações, no quadro Reflexões, pelo profundo sentido.
Desde os primeiros anos de
vida, a criança precisa da presença ativa, dos cuidados, das orientações e
do afeto tanto do pai quanto da mãe para desenvolver-se de modo pleno.
O arquétipo do pai provedor,
frio emocionalmente e não participativo na educação dos filhos está ficando
para trás. Atualmente, a figura paterna está apropriando-se do que realmente
deve ser: presente, participativo da rotina familiar e da vida do filho.
Esta mudança se deve pelas
transformações sociais, culturais e familiares ocorridas. Com o crescente
número de mulheres ingressando no mercado de trabalho e conquistando a
independência econômica, surgiram novos arranjos familiares. Nessa nova
redistribuição igualitária dos papéis dos progenitores, o papel do pai tem
sido o principal alvo de transformação.
O pai está buscando dividir as
responsabilidades do lar, arrumar o filho para ir à escola, fazer o almoço,
auxiliar nas tarefas escolares, orientar quanto aos comportamentos adequados
e inadequados, dar afeto e envolver-se nas brincadeiras. Essa participação
ativa do pai na vida do filho é essencial para que a criança construa um
modelo positivo sobre si mesma, os outros e o mundo. É a partir da interação
com o pai que a criança começa a descobrir a relação com as demais pessoas e
a desenvolver segurança para explorar este mundo novo.
Os pais são os modelos de
referência para a criança. Quando os papéis de mãe e pai são bem trabalhados
e divididos, os efeitos são altamente benéficos para o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e social da criança. Entretanto, quando há ausência
emocional e negligência educacional tanto da figura paterna quanto da
materna, a sensação de não ser amado e desejado se instala na cognição da
criança, podendo levar a grandes prejuízos emocionais e interpessoais quando
não tratados.
Quando a criança é rejeitada
pelo pai, ela pode se sentir mais insegura e até agressiva. Este repertório
de comportamento é refletido em sala de aula através das dificuldades de
concentração e baixo rendimento escolar, assim como na sociedade por meio da
maior probabilidade de envolvimento com drogas, brigas e infrações sociais.
Em contrapartida, o pai que
compensa sua ausência superprotegendo o filho, ignorando os comportamentos
errados, recompensando as birras e o mau comportamento, reforça as posturas
inadequadas da criança. O filho, por sua vez, aprende que os outros devem
servi-lo, tornando-se um verdadeiro "imperador omético".
Autoria:
Lilian Zolet
Publicado em 02/08/2017
Postado em 08/08/2017
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Teu
pai foi/é um bom exemplo a ser seguido?
Teu pai deixou/está deixando um bom legado quanto a
princípios familiares?
Teu pai foi/tem sido um bom companheiro?
Teu pai merece ser lembrado pelo o que fez por ti?
Tu és um bom pai, ou como mãe, ajudas teu marido ser um
bom pai?
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teus filhos?
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lembrado pelos teus filhos?
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