Há publicações
que merecem ser replicadas e não apenas ter o link indicado. Passado o Dia
de Finados, quando muitos tiveram motivação para ir ao cemitério, outros nem
tanto, outro o evitam, e outros por conveniência fazem questão de não ir ao
cemitério naquele dia, encontramos uma reflexão, da Opinião Espírita, da
qual capturamos o que para um leitor comum seja de fácil entendimento.
Morre lentamente quem não sorri para
uma nova manhã, quem esqueceu de olhar as estrelas na noite anterior e
quem não se encanta com a grandiosidade da natureza à sua volta.
Morre
lentamente quem não encontra graça em si mesmo, quem destrói o seu
amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo
todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a
vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão seu guru, ou sua única
companhia.
Morre lentamente quem não toma iniciativa alguma quando está infeliz
com seu trabalho, quem não arrisca nem um pouco que seja, para ir atrás
de um sonho.
Morre lentamente quem passa os dias se queixando de sua má sorte ou
da chuva incessante ou do sol intenso.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, quem
não pergunta sobre um assunto que desconhece, ou não responde quando lhe
indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente quem não mais agradece a Deus pelos filhos que lhe
deu, ou pelos pais que o receberam neste mundo.
Morre lentamente quem não retribui o sorriso de um bebezinho, e quem
não acha fascinante a forma pela qual chegamos todos a este mundo.
Morre lentamente quem não abraça, quem
não beija, quem não expressa carinho de
alguma forma – mesmo que através de um olhar.
Morre lentamente quem é adepto de expressões como este mundo não
tem jeito mesmo, ou a coisa está cada dia pior.
Morre lentamente quem se desespera com a perda de um amor, e não
consegue perceber que há muitos que podem ser amados por nós, e muitos que
podem nos amar profundamente.
Morre, sem perceber, dia após dia, quem não se
dedica à felicidade de alguém, quem não se doa, quem não divide o
que tem - material e espiritualmente – com outras pessoas.
* * *
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Estar vivo pressupõe agir, e não apenas reagir. Toda reação é
perigosa, pois comumente não passa pelo processamento seguro da razão.
Estar vivo implica em fazer avaliações constantes, não
avaliações dos outros, mas de nós mesmos e de nosso viver.
Quem não se avalia perde grandes chances de se
aprimorar, de poder mudar de rumo quando percebe que a direção
poderia ser outra.
Estar vivo significa: entusiasmo -
carregar Deus em nossa alma, levar a
certeza de Sua presença em nossas vidas e a vontade de conquistar os altos
cumes da felicidade.
* * *
Vivo cada dia como se fosse cada dia. Nem o último nem o primeiro - o único!
Base: Quem morre, de Martha Medeiros
BORKENHAGEN -
34 anos
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