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Fraternidade e humanismo no Judiciário?

A humanidade não vive mais, hoje, os tempos de Dom Quixote. Hoje, no Judiciário se fala em direitos sociais, humanistas, altruístas, críticos e pluralistas. Isso é sinal de esperança, conforme o professor de Direito, português, o constitucionalista Paulo Ferreira da Cunha, que falou para a Primeira Turma do STF.


Hoje trazemos um artigo publicado no sítio do STF, nesta sexta-feira, 23/06/2017. mas queremos que a forma em que apresentamos seja acessível para todos os internautas.

 

Jurista português fala sobre fraternidade e humanismo no Direito em evento no STF

 

Por iniciativa do gabinete do ministro Edson Fachin dentro do projeto “Hora de Atualização”, foi realizada a conferência “Fraternidade e Humanismo – Novos Paradigmas para o Direito", na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na abertura da conferência, o ministro Edson Fachin ponderou que o momento é de reflexão, não apenas da comunidade jurídica, mas de toda a sociedade, sobre fraternidade e humanismo. “Não existimos indiferentemente. É preciso ter forças que unam as pessoas e nada mais certo do que ter valores fundamentais em torno dos quais a sociedade há de se manter minimante coesa”, frisou.

Para o ministro, em primeiro plano está a espacialidade da política, dos representantes da sociedade e da própria sociedade. “É hora de subir ao palco, como fizeram outros países em momentos similares, ideais e instrumentos democráticos de reencontro do Estado com a sociedade e do país com sua própria história”, destacou.

[É hora de serem considerados, de virem à tona, à mesa, ideais e instrumentos democráticos de reencontro do Estado com a sociedade e do país com sua própria história.] Interpretação nossa.

 

O conferencista foi o constitucionalista português Paulo Ferreira da Cunha, professor de Direito da Universidade do Porto.

Para o jurista, os novos tempos para o Direito, que incluam a fraternidade e o humanismo, dependem de novos tempos para a sociedade, embora ele possa ser um dos catalisadores dessa mudança e os juristas os “cavaleiros andantes” para a efetivação da Justiça.

“Com a sociedade egoísta que temos hoje e as crises, parece que estamos um pouco, como nos velhos tempos de Quixote, na situação em que a esperança da Justiça só pode residir em quem tem circunstancialmente as armas para se defender”, disse.

 

No entanto, Paulo Ferreira da Cunha apontou que estamos numa época em que, pela primeira vez, são tomadas decisões jurídicas que não ocorriam antes.

“O Direito deixou de ser enclausurado. Há diálogos com outras áreas que são muito proveitosos para o Direito. Hoje se fala em direitos sociais, humanistas, altruístas, críticos e pluralistas. Isso é sinal de esperança”, apontou.

 

Na avaliação do professor, as faculdades ensinam apenas uma parte do Direito, com pouca variedade de estilos desse ramo e há pouca fraternidade e humanismo no ensino.

“Há conceitos novos que podem sintetizar duas dificuldades da implantação da fraternidade e do humanismo. Uma é a deslegitimação. Hoje existe um fenômeno de banalização e desconfiança”, sustentou.

A outra, segundo o constitucionalista, é a vacinação ideológica. “Esse conceito consiste em inocular vírus de uma coisa que, na verdade, quer se anular. Quantas pessoas falam maravilhas da liberdade, mas são autoritárias? Quantos falam de igualdade, mas são elitistas?”, questionou.

Fonte: Sítio do STF

Publicado em 23/06/2017

Postado em 24/06/2017


Ponderações:

Muitos dos cidadãos brasileiros querem tomar para si o direito das decisões que são da alçada da Justiça, do Judiciário, através do Direito.

Sim, é uma fase de manifestação nacional, orquestrada ou não por quem tenha interesse autofágico, mas a população ora se rebela contra esse ou aquele ministro, ora tenta endeusar esse ou aquele juiz, porque assim foi preparada pela informações, pelas notícias, que alcança.

Quem não tem elementos suficientes para tomar uma decisão, que a protele, para não causar estrago a si e a outros.

A sociedade tem valores; a Justiça tem valores; a política tem valores; por isso devem vir à baila os sentimentos, os anseios da Nação, MAS a informação não pode vir distorcida à população, para que não se criem falsas expectativas!

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