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NATAL E OS PILARES DA CRIAÇÃO

O Professor Tarcísio Vanderlinde nos presenteia com escritos que são verdadeiros presentes. Quem já leu algum artigo anterior de sua autoria, perceberá uma confirmação de algum daqueles escritos.


De uma época recente, quando os acessos pela internet ainda não eram tão democratizados, guardo com carinho um recorte de jornal que apresenta uma foto impressionante da nebulosa Águia, tirada pelo telescópio espacial Hubble às vésperas do Natal de 1995.

Apareceram fotos melhores nos anos seguintes. A foto histórica contudo, tornou-se um dos ícones da era da exploração espacial, junto com as pegadas da nave Apolo na poeira lunar e as imagens da Terra como brilhante joia azul e branca incrustada no veludo negro do infinito.

A imagem da nebulosa revelava imponentes colunas como se fossem nuvens de tempestade à luz de estrelas brilhantes. A majestade do panorama e a sugestão de regeneração cósmica deixaram os astrônomos boquiabertos.

Abrindo mão da linguagem geralmente pouco passional da sua profissão, os astrônomos apelidaram a famosa foto do Hubble de “Pilares da Criação”. Não é novidade que cientistas e teólogos vez por outra se encontram diante de fenômenos misteriosos sobre os quais têm pouco controle.

Já sessentão, continuo tendo prazer em ler sobre estas coisas e fazer minhas observações particulares. Preciso confessar que tive alguma influência na infância. Eu deveria ter uns cinco anos quando numa madrugada de verão, meu pai me acordou para que eu o acompanhasse numa viagem. Quando saímos de casa, o clarão da Via Láctea me impressionou muito. Meu pai apontou para uma estrela que se destacava e falou: “Aquela é a Estrela da Manhã”.

Nos anos seguintes aprendi que as constelações mudavam com o curso das estações. Mas também entendi que as estrelas poderiam revelar muito mais. Elas costumam nos mandar mensagens de um tempo longo que pode ajudar a viver o tempo breve que é concedido a cada um de nós. Me incluo naqueles que acreditam que aproximadamente há dois mil anos, uma estrela brilhou intensamente para avisar a alguns observadores atentos, que algo admirável havia acontecido. Há expectativas contudo, de que eventos mais extraordinários ainda estão por acontecer.

Numa perspectiva crítica, muitos estudiosos colocam o cristianismo, como o principal mito que marca os tempos modernos. No entanto, com um pouco de sensibilidade, conclui-se que na origem do suposto “mito”, existiu um personagem que pode ser comprovado inclusive por fontes documentais extrabíblicas. Acontece que vivemos rodeados por mitos, e muitas vezes, para negar histórias que não se acomodam à nossa racionalidade, construímos outras, mais de acordo com nossas conveniências.

Na biografia de Umberto Eco, o escritor Daniel Salvatore Schiffer revela que o romancista teria confessado que havia perdido a fé na religião que nascera, o que não significara que tivesse virado necessariamente um ateu. Para ele havia grande diferença em criticar uma religião e negar a existência de uma “força cósmica transcendental”, que é o jeito que alguns preferem para falar de Deus. O assunto “religião” virou um tema delicado no tempo presente e continua tão fascinante como também já o deve ter sido em outras épocas.

Sem polemizar se foi mesmo neste período que efetivamente aconteceu o primeiro Natal, a verdade é que as canções natalinas se universalizaram e continuam sendo executadas do ocidente ao oriente nesta época do ano. Elas não apareceram por acaso. Juntando-se o sentimento natalino com descobertas científicas do tipo que nos disponibilizaram as imagens captadas pelas lentes do Hubble, é praticamente impossível ficar indiferente ao Natal

 

Autoria: Tarcisio Vanderlinde

Imagem fornecida pelo autor

Recebido em 16/12/2016

Publicado em 25/02/2017

 


Considerações:

Já se passaram 21 anos daquela foto do telescópio. Ainda hoje ela incomoda muita gente.

Aprecie outros textos relacionados como assunto acima, também do Prof.Vanderlinde:

Sobre a Estrela Ursa Maior, clique aqui.

Sobre a Nebolusa Águia, clique aqui.

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