Mensagem Nº 08 -
Edição Nº 37
Enquanto um cidadão é meramente: uma pessoa,
ou é uma pessoa que vive numa cidade, ou é uma pessoa que goza dos direitos
civis e políticos de um Estado (país), ou ainda, é uma pessoa que desempenha
seus deveres para o Estado (país), o patriota é uma pessoa que ama a pátria
e quer servi-la.
Saia justa, não é?!
Quando lemos, ou ouvimos, noticiários
policiais, o termo cidadão, ou indivíduo, é muito usado. Tratam da ‘pessoa’
que está sendo assunto da notícia. Estaria correta a frase seguinte? O
cidadão “X” foi surpreendido em ato ilícito, pelo cidadão “Y” no cumprimento
do seu dever, o qual lhe deu voz de prisão encaminhando-o para o cidadão
“W”o qual mandou trancafiá-lo na cadeia, ficando à disposição da justiça e,
durante o julgamento o cidadão “Z”, amparado na decisão dos 7 cidadãos que
compuseram o corpo de jurados, aplicou-lhe a pena de detenção por 3 anos,
com possibilidade de redução da pena para metade, por comportamento.
Houve um tempo, em Foz do Iguaçu, quando às 8
horas da manhã, ao ser hasteada a Bandeira Nacional, o trânsito era
interrompido em frente ao antigo 1º Batalhão de Fronteira, hoje 34º Batalhão
de Infantaria Motorizado, posicionando-se alguns soldados para orientar o
trânsito, naquele breve momento. Bom é lembrar que havia pessoas, e muitas,
que desembarcavam de seu veículo em sinal de respeito à Bandeira, enquanto
ela era hasteada. Podemos dizer que estes cidadãos naquele tempo
demonstravam mais respeito para com o pavilhão nacional do que hoje, eram
mais patriotas do que hoje?
Religiões cristãs ou não-cristãs pregam uma
vida além da terrena ensinando seus fiéis a se prepararem para o céu, o
nirvana, o além, o paraíso, a pátria celeste. Enquanto templo é a
edificação, utilizada para a realização dos cultos religiosos, não
importando a religião, “igreja” (do grego) é a reunião dos que foram
chamados para fora, ou os chamados, os escolhidos para atuarem ‘em favor
de’, os equipados para testemunhar ‘sobre’, ou seja: é a união de fiéis que
professam uma mesma fé, defendem um mesmo credo.
Todos, portanto, que integram a “igreja” têm
uma missão: preparar os semelhantes para a vida eterna, para a vida após a
morte. Morre-se naturalmente, ou porque alguém resolveu tomar a vida de nós,
ou morre-se por um ideal. Cidadãos judeus morreram em arenas, servindo até
de deboxe para um público composto de cidadãos não-cristãos, mas
testemunharam sua fé. Cidadãos brasileiros morreram em campos de batalha,
seja dentro ou fora do país, no cumprimento do ser dever, como militares,
porque fizeram um juramento à pátria. Da Canção do Exército destacamos: “E
quando a nação querida frente ao inimigo, correr perigo, se dermos por ela a
vida rebrilha a glória, fulge a vitória.” E o refrão: “A paz queremos com
fervor, a guerra só nos causa dor. Porém, se a pátria amada for um dia
ultrajada, lutaremos sem temor.” Sejamos todos cidadãos, respeitando as
leis, e patriotas defendendo a pátria terrena que nos acolhe, para um dia
merecermos a pátria celeste que apregoamos!
Edvino Borkenhagen – bsc@borkenhagen.net
Contador iguaçuense com 28 anos de experiência
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