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Paranaense restaura caminhão Chevrolet 1951

O titulo original no Portal Folha de Londrina é:

Excentricidade direto do túnel do tempo

 

Edição de 12/08/2012

Reportagem de Vinícius Fonseca

 

 

Ao longe, uma figura, no mínimo, pitoresca chama a atenção por trajar uma roupa típica de chofer dos anos 1950: o comerciante aposentado, Silvestre Minikowski, morador de Faxinal, Norte do Paraná, explica que a roupa combina com seu caminhão, um Chevrolet 1951. ''O quepe, a roupa e um cachimbo são característicos da época. Meu pai e meu avô trabalharam como chofer. Eu era menino e isso marcou'', relata.

Na cor verde petróleo, com um motor seis cilindros à gasolina, o veículo impressiona pela originalidade e riqueza em detalhes muito bem conservados. Com painel de marcadores, o caminhão parece ter sido tirado recentemente da loja. Também pudera: Minikowski se esforça para tornar o caminhão atrativo, não só para apaixonados por antigomobilismo. ''Tenho o caminhão há uns sete anos. Nesse tempo fui para os Estados Unidos duas vezes e voltei com a mala cheia de peças'', conta.

Dessas viagens vieram as borrachas das portas e do tanque, parabrisas e emblemas, que hoje conferem ao caminhão um ar quase que de zero quilômetro, embora tenha mais de 60 anos de fabricação.

Nada moderno em vista dos caminhões produzidos atualmente, o Chevrolet de câmbio quatro marchas - a primeira e a segunda em caixa seca e a terceira e a quarta sincronizadas -precisa ser levado ''no braço'' pelo seu condutor, aonde quer que vá. ''É simples de dirigir e isso é que dá prazer. Eu utilizo ele na cidade às vezes e o motor responde bem'', argumenta Minikowski, que já fez até pequenas travessias entre municípios a bordo do 1951.

Chama atenção no veículo, ainda, a sua carroceria. Preparada para 5 mil quilos, muito embora o aposentado evite colocar muita coisa ali, ela se notabiliza por sua pintura externa. Impressiona a maneira como os riscos são trabalhados na madeira e a impressão de frescor do material utilizado. "A pintura do caminhão era exatamente assim na época em que ele foi feito e procuro tomar o máximo cuidado com a conservação", diz Minikowski, orgulhoso.

Além da raridade que conduz e dos trajes que veste, a figura do aposentado desperta interesse e curiosidade. Uma de suas excentricidades são as notas de dinheiro antigo - do período que seu veículo foi comercializado - que carrega consigo. "Esse dinheiro correu de 1948 a 1962 e para se comprar o meu Chevrolet eram exatamente essas notas utilizadas", detalha.

Aos interessados em comprar o caminhão, Minikowski garante "não tem nada à venda". De acordo com ele, só na restauração foram gastos cerca de R$ 30 mil e embora já lhe tenham oferecido quase quatro vezes esse valor, a recusa foi imediata. "Esse caminhão fez parte dos meus tempos de menino e não planejo vendê-lo", avisa.

Fonte: Folha

Os parágrafos em cor azul, foram digitados, com base a edição impressa do jornal. A foto acima é da FolhaWeb.


A foto abaixo resulta da digitalização da imagem publicada no jornal impresso.

 

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