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Ministro de tribunal fica 2 anos mais novo

A Associação do Ministério Público de Minas Gerais nos oferece uma CURIOSIDADE, bem interessante:

Ministro do Tribunal de Contas da União, consegue alterar Certidão de Nascimento, ficando 2 anos mais novo.

Como isso ocorreu?

1 - O ministro nasceu em Benedito Leite - Maranhão.

2 - Durante sua vida a certidão e a identidade apresentavam como data de nascimento: 06 de setembro de 1946.

     2.1 - Atuou por 12 anos como Secretário-geral da Mesa do Senado Federal, do total de 38 anos que atuou no Senado.

3 - Está há 6 anos no TCU. Deve ter seus méritos, pois é a primeira vez que um servidor exerce o cargo. Veja registro.

4 - Consta que o registro de seu nascimento só aconteceu em 1965.

5 - Aposentou-se, no Senado, em 2006, como Secretário-geral da Mesa do Senado Federal, aos 60 anos.

     5.1 - Os 60 anos foram contados da data constante na certidão original: 06/setembro/1946;

6 - Em 2008 requereu e conseguiu alterar a data de nascimento para: 06/setembro/1948 - 2 anos a menos, de idade.

     6.1 - Vai devolver o dinheiro da aposentadoria?

7 - Consta que foi batizado em 1948 na Igreja de São Domingos do Azeitão, próxima ao pequeno município de Benedito Leite.

8 - A presidência do Tribunal (mandato de 1 ano) é assumida pelo ministro mais antigo.

     8.1 - A vez do ministro Carreiro, assim chegará em 2017. Se já tivesse 70 anos poderia não ter esse privilégio.

9 - O ministro disse que entrar na fila para comandar o TCU não foi o objetivo de sua ação na Justiça.

     9.1 - Disse também que não mudou a certidão anteriormente porque nunca teve tempo nem dinheiro para isso.

     9.2 - Deve ter tido muito trabalho como secretário-geral, e o seu salário não lhe permitia pagar as custas.

     9.3 - Como secretário talvez não tinha influência para indicar que as custas de cartórios diminuíssem.

     9.4 - Como está apenas há 6 anos no TCU, talvez também o salário inicial era muito baixo.

     9.5 - Com salário baixo e muito trabalho, não teve tempo para corrigir a data, também ao ingressar no TCU.

     9.6 - A pergunta que fica é: "A aposentadoria como secretário do Senado vai ser devolvida ou fica elas por elas?"

10 - Outra pergunta que surge: Se um humilde cidadão depois de aposentar-se por idade, perceber que a data do registro do nascimento estava errada, e requerer a correção para 2 anos mais tarde, ele perde o direito à aposentadoria? ou meramente corrige o documento e também fica elas por elas?

Postado em 23/07/2013


A publicação originalmente foi publicada pela Associação do Ministério Público de Minas Gerais.

Veja a publicação do JusBrasil, em 23/07/2013:

 

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro conseguiu, na Justiça, alterar sua data de nascimento, tornando-se dois anos mais jovem, informou neste domingo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. No TCU há seis anos, Carreiro conseguiu mudar sua data de nascimento de setembro de 1946 para setembro de 1948.

Na prática, a mudança garante a ele mais dois anos de permanência no TCU, adiando sua aposentadoria compulsória aos 70 anos. Com isso, ele poderá tomar posse na presidência do tribunal para o biênio 2017/2018, o que não ocorreria se tivesse de deixar a Corte em 2016.

A eleição para a presidência do TCU é definida pela tradição: o escolhido é sempre o ministro mais antigo que ainda não tenha exercido a função. O mandato é de um ano, mas sempre com renovação por mais um ano. Desde já, sabe-se que a vez de Carreiro chegará em 2017, sucedendo ao ministro Aroldo Cedraz, que deverá ocupar o lugar do atual presidente, ministro Augusto Nardes, no biênio 2015/2016.

Carreiro foi nomeado para o TCU com as bênçãos do senador José Sarney (PMDB-AP), ex-presidente da República. Ele foi por muitos anos servidor do Senado, onde comandou a Secretaria Geral. Sua proximidade com Sarney nesse longo período lhe rendeu a indicação ao TCU. As indicações para o tribunal são políticas.

A decisão judicial que lhe permitirá mais dois anos no TCU foi obtida na Comarca de São Raimundo das Mangabeiras, no interior do Maranhão, onde Carreiro foi, inclusive, vereador. À Justiça, ele alegou que foi registrado com a data errada de nascimento, e apresentou como prova da verdadeira data a certidão de batismo da Igreja de São Domingos do Azeitão, que fica próxima ao pequeno município de Benedito Leite, onde o ministro nasceu.

O documento registra o nascimento de Carreiro, filho de Salustiano e Maria, em 6 de setembro de 1948. No cartório, porém, o nascimento foi registrado como se tivesse ocorrido em 1946.

O ministro se aposentou pelo Senado em 2006, usando a data antiga, de 1946, ao completar 60 anos (pelos documentos válidos na época). Mas, curiosamente, em 2008, recorreu à Justiça para corrigir sua data de nascimento. A decisão da Justiça do Maranhão saiu em 2009. O Ministério Público foi contra o pedido de Carreiro, que esteve no local pessoalmente e levou até padre, com livro de batismo junto, para ser testemunha.

Conforme O Estado de S. Paulo, com a mudança na data de nascimento, Carreiro passou na frente de outro político experiente na fila para a presidência: o ex-ministro José Múcio.

O GLOBO não conseguiu conversar com Carreiro no domingo. Ao jornal paulista, o ministro disse que entrar na fila para comandar o TCU não foi o objetivo de sua ação na Justiça. Pode ser consequência, não que o objetivo seja esse. O propósito foi restabelecer minha data no meu registro de nascimento, afirmou Carreiro.

O ministro disse que, como nasceu no interior do Maranhão, só foi registrado em 1965, apesar de ter nascido na década de 1940, e que isso gerou a confusão. Disse também que não mudou a certidão anteriormente porque nunca teve tempo nem dinheiro para isso.

Carreiro ainda negou mal-estar com os colegas da Corte por sua ação. Ninguém nunca questionou, garantiu ele. (O Globo)


Comentário 1: Sem querer incitar a plebe ao vandalismo, mas se as passeatas pacíficas não conseguiram dar o tom de revolta, o tom de angústia, o tom de nojo, deverão baderneiros dar o tom de basta à situação nos três poderes? Afinal, aposentar-se e depois dizer que não tinha idade suficiente, mas como já havia recebido tais valores, entender não ser preciso devolver, é correto?

Comentário 2: Não temos intenção de macular a imagem do ministro, mas fazemos votos que o nobre ministro da justiça, Raimundo Carreiro, aja com ombridade de brasileiro digno, e, salvo melhor juízo, devolva o valor recebido do Senado!

 

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