Realmente
um CURIOSIDADE !!!
A demissão de clientes, por
iniciativa dos profissionais contábeis e das
sociedades contábeis, é um fato curioso.
Estão sobrando
clientes? Por certo que não.
O que está
acontecendo é que
há clientes
que não acatam as orientações do responsável
por sua contabilidade, sua escrita fiscal,
sua folha de pagamento.
O Contador, no
Novo Código Civil, consta em um capítulo
específico onde estão definidas as suas
co-responsabilidades na má gestão tributária
ou econômica de seus clientes. Isso é bom?
Sim, é bom pois faz com que o profissional
cuide bem de seu cliente, mas por outro
lado aquele cliente que ele não consegue
'educar' para agir corretamente, vai lhe
propiciar transtornos.
Detalhe: Pelo artigo
1.177, “a
responsabilidade dos profissionais de
contabilidade
é direta,
pessoal e solidária no caso de prática de
atos dolosos”
Observação:
Penalidades é fácil estabelecer (impor), mas
reconhecimento é o profissional que deve
conquistar!
Na verdade o
cliente desorganizado pode assim ser por não
ter recebido a orientação adequada do
Contador.
Tal qual a
mãe que faz tudo pelo filhinho,
alguns
clientes são,
por demais,
cuidados pelo
profissional contábil.
Ele não
aprende (ou não quer) e o serviço acaba
sendo feito pelo profissional do qual o
cliente muitas vezes não reconhece a
dedicação.
A
BORKENHAGEN
também emitiu algum 'convite' a que clientes
(do tipo acima mencionado) busquem a
concorrência, mas para o novo profissional é
dada a ficha completa!
O que pensamos:
Às vezes é preferível
trabalhar com um número menor de clientes
para poder dar a assessoria que se pretende,
pois o volume de serviço para atender aos
'fiscos', é tamanho que acaba não sendo, em
alguns casos, dada a assessoria que o
cliente precisa.
Para o empreendedor
brasileiro a máxima que vale é: vender mais
e gerar resultado. Iso é bom, mas precisa
ter planejamento.
Negócio menor, risco maior!
Não é com todos, mas os menores
empreendimentos em geral tem estrutura mais
frágil, e por isso não se organizam, ou
pensam que a organização não é necessária.
Daí entra em cena o profissional contábil,
como consultor.
Dizer que o profissional
contábil deva reclamar do cliente? Não!
Dizer que o profissional deva
reclamar do governo, da burocracia? Não!
Se o profissional vai, em
lugar do cliente, às repartições, isso tem
seu valor. Não sabe cobrar, é problema seu!
.
Estruture-se a ponto de poder
atender o universo de clientes que cada um
tem, selecione e prepare bem os membros de
sua equipe, e "siga em frente,
caminhoneiro!".
Quando um contrato é
celebrado, as regras precisam estar bem
definidas; o cliente deve estar bem
esclarecido sobre quais são os serviços que
integram o contrato, ou seja o que ele tem
de direito pelo valor que vai pagar e o que
lhe será cobrado em separado, se um dia
solicitar, ou se a legislação mudar.
Enquanto o cliente é cliente,
ele deve ser bem tratado e bem atendido. Não
se deve reclamar que o cliente deixa de
fazer isso ou que deixa de fazer aquilo. Se
o orientamos e aceitamos que prepare a
documentação "meia boca', então a culpa é
nossa. Se não somos competentes para
'convencê-lo' a fazer melhor, então devemos
assumi-lo como ele é e não resmungar ao
processar sua documentação.
O
cliente demitido é o cliente se faz de surdo
ao receber orientação profissional e não
quer reconhecer o que o profissional faz por
ele, ou em seu lugar, e quando isso
acontece, é o limite, é o fim.
Pode parecer incompetência
profissional, mas entre manter um cliente
desorganizado, com intenções divergentes da
lei, e acabar por ser comprometido perante a
lei, como co-responsável por atos ilícitos,
ilegais, é preferível demiti-lo.
A ISO 10002 - Satisfação
do Cliente, que a
BORKENHAGEN
conquistou em 2007, nos mantém muito mais
comprometidos com o cliente do que outras
estruturas contábeis, sejam organizações
contábeis (escritórios) ou profissionais
contábeis (empregados ou autônomos).
Nos esforçamos para
conquistar um cliente, e nos esforçamos
muito mais para preservá-lo conosco.
Um cliente não se acha na
lata de lixo, nem esquecido, ou descartado,
numa esquina!
Ser responsabilizado pelo que
não se deve? Aí não dá!
Postado em 03/10/2014