Dia da Bandeira do Brasil
O
que você ouviu de seu colega de trabalho, de uma autoridade
constituída, ou viu na TV, ou ainda leu na imprensa escrita, talvez
no blog que você mais acessa, sobre o Dia
da Bandeira?
Não vai dizer que você é uma dessas pessoas alienadas que sabe reclamar, mas se esquece dos valores pátrios?
Os membros da BORKENHAGEN podem dar seu testemunho de amor pátrio incentivado, e contar pro mundo que em todos os dias de expediente normal a bandeira nacional é hasteada.
Postado em 18/11/2013
Registro: Para complementar nossa mensagem nos valemos do Jornal A Gazeta do Iguaçu, edição de 20/11/2013, e da Folha do CRCPR - Novembro/2013.
No
34º Batalhão de Infantaria Mecanizado, houve a
tradicional incineração de bandeiras
inservíveis. Desta vez a Borkenhagen não teve
bandeira a enviar para a incineração.
Quem
presenciou o ato simbólico de queima das
bandeiras que já atenderam seu propósito, foram
mais de 300 militares e cerca de 150 alunos das
escolas:
- Escola João da Costa Viana;
- Colégio Estadual Castelo Branco; e
- Colégio Adventista.
Os privilegiados alunos puderam, também conhecer as instalações da unidade militar. Livretos com hinos e a história da bandeira brasileira foram distribuídos a eles.
Um representante de cada educandário recebeu um kit contendo uma bandeira do Brasil e material informativo.
Se o civismo anda em baixa nas escolas, porque as "autoridades" (representantes do povo) tiveram a capacidade de excluir Moral e Cívica da grade curricular, esta oportunidade pode reacender o amor pátrio entre os alunos que disseminarão a ideia.
Oficiais militares, em continuação à comemoração do Dia da Bandeira, ministrarão palestras sobre o maior símbolo nacional.
Privilegiado, também, é o público que ao meio-dia, coincidentemente passa pela calçada frontal ao 34BIMec. É de se orgulhar!
A breve auto-biografia (perfil) da jornalista Talita Garcia, na Folha do CRCPR, onde atua desde 2012, dentre outras revela que, nascida em Brusque, conviveu com a arquitetura, a culinária, religião e festas típicas da colonização alemã. De família católica, estudou no Cônsul, tradicional colégio luterano, no qual a língua alemã era disciplina regular da 5ª à 8ª séries. Além de aprender a língua alemã, ter o dia 31 de Outubro, o dia da Reforma Luterana, como feriado municipal e o protagonista Martinho Lutero, como conteúdo certo no currículo escolar, já era um diferencial.
Preferimos preservar a integridade do relato de Talita, ao destacar o que se refere ao civismo, amor pátrio, educação e família:
"Às
sextas-feiras, os agasalhos eram
substituídos pelo
uniforme de gala: para as meninas,
sapatos pretos impecavelmente lustrados, meias
brancas três quartos, saia azul marinho de
pregas até os joelhos, camisa branca e pulôver
vermelho. Antes das 7h20, quando começava a
homenagem à bandeira do Brasil, a
temida Dona Dagmar, professora de Matemática que
marcou gerações, andava por entre as fileiras de
alunos para se certificar de que estávamos
rigorosamente alinhados, de roupa limpa e bem
passada. Meu coração disparava quando ela
interrompia o passo para dar uma bronca em
alguém. O motivo podia ser um cadarço solto, a
gola amassada, o punho desabotoado. A guardiã da
disciplina logo identificava qualquer
detalhe em desacordo com as regras.
O Cônsul foi
minha segunda casa dos 6 aos 17 anos. Naquela
época, professor ainda mandava; aluno com juízo,
obedecia, mesmo
que injustiçado. Sem dúvida, os
professores com quem convivi
(alguns bem menos rígidos que a Dagmar, é
verdade) foram
determinantes na formação da minha personalidade.
Evidente que a influência maior vem de berço. Comigo não foi diferente. É em casa que aprendemos valores básicos para o desenvolvimento do nosso caráter, como honestidade e integridade."
A jornalista continua, relatando as origens de seus familiares (lado paterno e lado materno), mas deixemos isso para outra ocasião.
Talvez algum outro depoimento possa dar ainda mais consistência à intenção de atuarmos em defesa do civismo e amor pátrio.
Postado em 20/11/2013