Sapateiro?
Há o consertador
de calçados usados e o montador de calçados, em
fábricas.
Em Franca-SP,
grande pólo calçadista, há uma capela dedicada a
São Crispim. É a única cidade em que é feriado,
no dia 25 de outubro.
É um dia de reflexão sobre a situação da
categoria, mas também um dia de lazer, de festa
que reúne milhares de sapateiros e é bastante
tradicional.
Diz a história que
lá pelo ano 280, os irmãos Crispim e
Crispiniano, da classe rica da época, se
converteram ao Cristianismo. Foram perseguidos
pelos governantes e tiveram que sair de Roma.
Fizeram voto de pobreza, distribuíam suas
riquezas e passaram a trabalhar
como sapateiros.
Em fuga refugiaram-se em casa de gente pobre e,
ao amanhecer, quando os donos da casa acordaram
já não mais lá estavam os abrigados, mas foram
encontradas diversas moedas dentro de um sapato.
Os fugitivos as deixaram em virtude do voto de
pobreza, e elas não lhes fariam tanta falta
quanto o bem que fariam àquela família pobre.
Clique na figura e veja uma foto mais
abrangente.
Em Novo Hamburgo,
no Rio Grande do Sul, outro centro do ramo, foi
construído o
Monumento ao Sapateiro em seis colunas com
relógio de 8 horas, no topo, para representar
que os profissionais trabalhavam 6 dias de 8
horas, por semana. Se você não conhece o
trabalho de um sapateiro, visite uma Sapataria,
daquelas em que consertam calçados, notadamente
de couro!
Publicado em 22/10/2012
Algumas imagens que nos
levam ao profissional "sapateiro", com muito
respeito
|
|
|
|
O
pé-de-ferro, bigorna, ou pé-de-sapateiro,
para consertos |
O espanhol
Manolo Blahnik, o sapateiro das estrelas
|
Sapateiro
Severino, o "Bil", de Serra Talhada -
Pernambuco |
Sapateiro
Mirim, uma mostra de que há conserto,
sim! |
Uma história ilustrativa:
Um sapateiro convertido perguntou a Lutero o que poderia fazer para servir melhor à Deus e ser um cristão melhor.
Lutero respondeu: “Faça um bom sapato e venda por um preço justo”.
********************
Devemos honrar a Deus em tudo o que fazemos, inclusive no nosso trabalho. Um funcionário que chega sempre atrasado, enrola pra trabalhar e quer ser promovido, não está honrado nem ao seu patrão, quanto mais a Deus. Um dono de empresa, que explora seus funcionários, vende um produto mal feito e mais caro do que deveria, está sendo desonesto e assim também não honra a Deus.
“Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça. “Provérbios 16:8
Seja um exemplo a ser seguido e não apontado como alguém que não merece nem o cargo que tem por não agir honestamente!
“Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo,
Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. “ - Tito 2:9-10
Ana Lucia Salles em Crescer com Cristo
Uma história que enaltece a profissão:
Há treze mil anos o sapato protege e enfeita os pés da humanidade. Desde dez séculos antes de Cristo, época que remonta ao homem das cavernas.
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de calçados, com 24 por cento da produção, num ranking de exportadores do qual fazem parte também a China, a Itália e o Vietnã. Mais de sete mil indústrias espalhadas pelos 27 estados brasileiros geram 300 mil empregos e colocam nos mercados interno e externo 800 milhões de pares por ano. São negócios que atingem a cifra de oito bilhões de dólares anuais.
São também números que contrastam com a figura de Severino, esse simples sapateiro da pequena Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, terra de Lampião. Dono de uma oficina bem rústica em um beco perto da Igreja de Nossa Senhora da Penha. Os rendimentos que aufere com remendos e meias-solas sempre foram infinitamente inferiores ao faturamento das empresas e sapatarias das grandes cidades.
Mas foram suficientes para que Bil, como era conhecido, educasse os quatro filhos. Ele é personagem do livro “Corpo e Alma, publicado em 2002.
Fonte: Página de Orlando Brito - publicação de 19/04/2011
Publicado em 29/10/2012
|