Um desafio jornalístico, característico de quem pode acreditar no que faz!
Rogério Romano Bonato, o editor do caderno especial, encartado na edição Nº 7,352, de 02 de janeiro de 2013, do jornal A Gazeta do Iguaçu (a "Gazetinha") ao convidar cidadãos e cidadãs para expressarem, por escrito, seu sentimento com relação à cidade, como cada um a vê para daqui a 5, 10, ou mais anos, iniciou assim:
"O que é o futuro? Uma explicação simples e prática: é o tempo que se leva até começar e terminar a leitura desta frase. Não, está errado, assim chegamos ao presente.
O
futuro está no final da próxima frase, a que
ainda não escrevemos. É o que se segue ao
presente, um conjunto de fatos ou acontecimentos
relacionados a um tempo que há de vir.
Em outras palavras: o destino.
Há inúmeras definições para esta palavra e ela é tão enigmática quanto a palavra “morte”, que para nós, vivos, está no futuro. Mas o propósito desta edição não é a invenção de um túnel do tempo, ou instigar a bola de cristal por meio de exercícios de adivinhação e ficção; menos ainda preconizar desgraças e tragédias. Nossa intenção é saber o que pensam algumas pessoas quanto ao futuro da cidade onde vivemos; Foz do Iguaçu, às portas do centenário que será comemorado em 2014."
...
Encerrou assim: "Creio que possamos entender melhor a nossa cidade e suas possibilidades, depois de ler e assimilar o pensamento da nossa gente. Um bom futuro para Foz, um bom destino para todos nós!"
O que podem escrever 50 pessoas selecionadas?
É bem possível que, em se tratando de pessoas selecionadas, tenham coerência em sua forma de expressar-se.
Quando o jornalista Rogério Bonato aceitou a incumbência de contatar pessoas da comunidade para que cada convidado lhe remetesse um texto sobre como vê a cidade nos próximos 10 anos, imaginou o leque de assuntos que poderiam ser abordados pelos cidadãos.
A comunidade, por sua vez, ao ver a lista de personalidades, sim personalidades, pois a partir do momento que tiveram seu texto publicado nesse magnífico trabalho, iniciativa de nossa "Gazetinha", os 'escreventes' (ainda não os tratamos por escritores) podem merecer a atenção de acordo com a essência de seus textos.
Os formadores de opinião escolhidos para a edição, e que enviaram material para a publicação especial, são:
Adailton Avelino
Ademilde Morales
Anna Sophie Helene Croukamp
Antonio Luiz Breda
Camila Damin
Cristina Muggiati
Danilo Vendrúscolo
Edvino Borkenhagen
Elizângela de Paula Kuhn
Ermínio Gatti
Faisal Mahmoud Ismail
Fernanda Helena Fedrigo
Fernando de Paula Xavier Júnior
Fouad Mohamad Fakih
Gilmar Piolla
Giuliano Inzis
Gláucia Ascoli
Hélgio Trindade
Hildegard Ortrud Litzinger Ghisi
Iti Rafagnin
Jackson Lima
Jaime Nascimento
Jorge Samek
José Afonso de Oliveira
Juan Carlos Sotuyo
Luiz Fernando Borghetti
Luiz Francisco Barleta Marchioratto
Luiz Queiroga
Mário Alberto Chaise de Camargo
Mauro Hanzen
Mauro Sebastiani
Micheli Cerutti
Nara Oliveira
Nelso Rodrigues
Nestor Pires
Nilso Rafagnin
Paulino Motter
Paulo Ângeli
Paulo Mac Donald Ghisi
Paulo Pulcinelli Filho
Renata Paz
Renato Pena Camargo
Reni Pereira
Rogério Antonio Lopes
Roni Temp
Sadi Buzanello
Valdirlei Baranoski
Vinícius Ferreira
Waldo Vieira
Wanderley Bertolucci Teixeira
Parabéns A Gazeta do Iguaçu, parabéns Rogério Bonato, parabéns ilustres convidados, e parabéns leitores que dedicaram (ou dedicarão) tempo para a leitura da opinião destas pessoas!
O caderno Futuroest foi encartado na edição de 02/01/2013 e estará sendo distribuído pelos (assim chamados na "Gazetinha") 50 formadores de opinião. Contate alguém da lista acima e obtenha o seu! Não demore para não ficar sem o seu exemplar!
Como publicou o jornal:
Em edição especial, saiba o que pensam 50 formadores de opinião sobre o futuro de Foz do Iguaçu. Leia o caderno Futuro Est.
A quem não teve a possibilidade de alcançar um exemplar da edição de 02 de janeiro de 2013, nós franqueamos o material:
Edvino Borkenhagen
Foz, cidade de campeões
Desde o Povoado do Iguassu, passando pela Vila Iguassu, pelo Município de Vila Iguassu, para então chegar ao Município de Foz do Iguaçu, pessoas empenharam-se em aplicar seus conhecimentos potenciais, e suas habilidades, em favor dos habitantes desta terra fronteiriça. Algo singular deve ter ocorrido na mente dos governantes de então, principalmente com a emancipação política.
Quando a avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, em 2012 foi revelado, céticos quiseram desprezar o resultado, tal como a raposa que, por não alcançar as uvas, disse que “as uvas ainda estão verdes”, mas para uma cidade que, dentre as 10 maiores colocações teve 3 escolas públicas e dentre elas a escola com o maior IDEB do país, é garantido que teremos campeões em conhecimento, e quiçá, em cidadania.
O investimento na saúde bucal, a constante atualização dos profissionais da área, o desenvolvimento de material educativo, as ações, inclusive a domicílio, projetaram Foz do Iguaçu a ponto de superar inclusive a capital estadual, pelo que vejo que a política adotada para essa área, se perseverarmos em ações educativas, preventivas e de atendimento curativo, pode nos valer de campeões multiplicadores de ensinamentos quanto à saúde bucal, gerando economia no orçamento do município e investimento em outras áreas.
Partiu de uma escola particular o ensino de xadrez, propiciando participação em Jogos Escolares, passando para as Olímpíadas do SABER, as Olimpíadas Universitárias, a Copa Mercosul de Xadrez, exigindo preparação cada vez maior, e contando com o incentivo institucional aos jovens enxadristas, o que nos propiciará campões estrategistas. À medida que os jovens prosperam vejo mais nítida a “cidade de campeões” se consolidando.
Esportistas ‘adormecidos’ com relativo potencial, foram ‘despertados’ e passaram a participar mais e mais dos eventos organizados por uma gama de entidades, tais como: corridas, maratonas, meias-maratonas, caminhadas, graças a indispensáveis patrocínios, o que nos poderá propiciar vencedores em corridas de rua e talvez até maratonistas para competições nacionais ou internacionais, bastando serem mantidos os incentivos.
Teremos campeões de automobilismo, porque é de Foz do Iguaçu a primeira escola de pilotagem do interior do Estado, já possibilitando vitórias de jovens pilotos. Além da perícia, da habilidade, em pilotar os pequenos veículos de corrida, o ensinamento das regras de trânsito nos permitirá ter campeões em observância às leis de trânsito.
Sobretudo vejo Foz do Iguaçu como a cidade campeã na disseminação da PAZ, pois o salutar, livre e fraterno convívio entre pessoas de origens tão distintas, com crenças as mais variadas, agindo em comum, poderá resultar na mudança de pensamento de quem eventualmente tendesse para o crime para o ilícito. Se os pais, as autoridades, derem exemplo, nossos jovens serão campeões em cidadania, podendo mostrar ao mundo, não “com quantos paus se faz uma canoa”, mas com gente de quantas raças, línguas, credos se faz uma cidade acolhedora, onde o turista estrangeiro poderá sentir-se como “na varanda do seu país”.
A opinião de outros participantes poderá ser transcrita se digitarmos uma a uma, ou se obtivermos os arquivos dos autores.