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22/02 - Quaresma - Tempo de 'abrir mão'

Não é com relação a 'abrir a mão' - ser benevolente, ser caridoso, dar esmolas, mas tempo de resistir a algumas tentações, algumas 'alegrias' sem no entanto ter de ficar triste, tempo de refletir sobre a própria fé, tempo de lembrar um pouco mais do próximo.

Havia tempos em que a cristandade não realizava bailes, não se excedia no volume de músicas, não celebrava grandes comemorações no tempo da Quaresma.

Claro, os tempos mudaram, pois tivemos influências de religiões não-cristãs, assim como ramos do cristianismo que cresceram muito com a pregação, talvez bastante com apego ao material e que, não aceitam as comemorações de Natal, Páscoa, Pentecostes, por exemplo.


Abrir mão? Sim, Deus abriu mão de Seu Filho Jesus Cristo (em favor da humanidade); Jesus abriu mão de sua vida (em favor da humanidade); e nós um dia também teremos que abrir mão da nossa, para morar no céu, se é que acreditamos nisso!

Pode ser que na fé que você professa não haja o tempo da Quaresma - tempo entre a quarta-feira de cinzas (1º dia após o Carnaval) e a sexta-feira santa (sexta-feira antes da Páscoa). Nesse tempo as igrejas dão ênfase para a reflexão. No altar e demais equipamentos, a cor (dos paramentos) é o roxo, não como sinal de tristeza, mas penitência.

Nos primórdios da Era Cristã eram 3 os dias de preparação (oração, meditação e jejum) para a Páscoa, possivelmente os três dias apregoados, na Bíblia, como o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus, tendo sido aumentado pela igreja cristã (romana) da época, para 40 dias (não contados os domingos já dedicados como dia do Senhor, senão em dias corridos teríamos 47 dias). É um simbolismo derivado do entendimento bíblico.

Quaresma: a) - os quarenta dias do dilúvio; b) - os quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto; c) - os quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha; d) - os quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública.

Talvez na sua crença não se ensine que existe o Calendário Eclesiástico - o Ano da Igreja - que inicia com o domingo do Advento e conclui o tempo festivo com o Pentecostes e o domingo subsequente, da Santíssima Trindade, passando os domingos seguintes a serem chamados como "domingo comum" ou "domingo pós-pentecostes", nas igrejas católicas ou protestantes históricas.

No meio católico se prega mais enfaticamente a abstinência a certos alimentos no período da quaresma, enquanto que em outras apenas se sugere o 'abrir mão' em respeito à quaresma, pois estas ensinam que não é o exterior, a iniciativa dos humanos, que vai nos garantir a salvação, a vida eterna, considerando que é bíblico que não é o que entra no homem que o contamina, mas o que sai do homem. Então, 'abrir mão' é também nos policiarmos com relação aos termos que empregamos em nosso falar, nos policiarmos com relação a certas gracinhas, certas piadinhas, que proferimos, o que nos permitirá viver mais intensamente o sentido da Quaresma.

Certamente não morrerá, fisicamente, quem comer determinados alimentos no período da quaresma, mas que por seu agir não escandalize outros que os prefiram evitar nesse período.

A tolerância religiosa, a convivência com outras crenças, deve nos permitir testemunhar a nossa fé, mas nunca querer impor nossa fé aos demais, a exemplo daqueles que pregam "Se você não virar para a minha igreja, você não vai ser salvo!".

Em certa passagem bíblica lemos: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".

Em Foz do Iguaçu, onde cerca de 70 etnias têm seus representantes, é sabido que cada povo traz junto sua crença e, pela liberdade religiosa brasileira, a pode professar, realizar seus cultos, suas celebrações, seus jejuns, sua caridade, enfim, viver livremente sua religiosidade. Oxalá possamos manter o Brasil como um exemplo de paz entre religiões e não permitir que a que detenha a supremacia (maioria de adeptos) imponha suas regras aos demais!

Só para fechar (com recursos da Wikipédia): Jesus, antes de iniciar sua vida pública, logo após ter sido batizado por João no rio Jordão, passou 40 dias no deserto. Esse retiro de Jesus mostra a necessidade que ele teve em se preparar para a missão que o esperava. Contam os Evangelhos que no deserto Jesus era conduzido pelo Espírito, o que quer significar que vivia em oração e recolhimento, discernindo a vontade de Deus para sua vida e como atuaria a partir de então. No tempo que passou no deserto Jesus teve uma profunda experiência de encontro com o Pai. E, tendo vivido intensamente esse encontro, foi tentado pelo diabo. As tentações vividas por Jesus são usadas pelas religiões cristãs como alerta aos fieis para o fato de eles também poderem ter de suportar algo semelhante, um dia. Então, viver o 'abrir mão', nos permite valorizar mais os ensinamentos que dizemos (como cristãos) serem os que professamos e testemunhamos

 

Viva a Quaresma à sua maneira, sem ofender o próximo!

 

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Edvino Borkenhagen


 

Quaresma - Paixão - Páscoa

Para o Cristianismo o período da Quaresma, é o tempo maior parareflexão sobre o Cristo que foi morto, sepultado, que ressuscitou, segundo os relatos bíblicos. Isso não dá para ignorar.

A Semana da Paixão é o tempo de maior sofrimento de Jesus, até ser pregado na cruz. De forma diversa entre si pregam as religiões cristãs, acerca deste assunto.

Já no Domingo da Páscoa, quando é comemorada a vitória de Jesus sobre a morte, o alento é para que, se aceitarmos esse ensino como verdade, os céus serão nossa herança.

 

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