Não, ele
não
enterrou
a
mulher!
Quem
vive na
roça
sabe o
que
arar.
Para
quem não
sabe,
arar a
terra é
ter uma
mula, ou
um
cavalo,
ou uma
parelha
de
cavalos,
ou uma
junta de
bois que
puxe um
arado e
segurando
as duas
lanças,
seguir
após ele
revolvendo
a terra
(abrindo
sulcos,
vergas)
para
deixá-la
pronta
para
receber
as
sementes.
As
sementes
podem
ser
plantadas
ou
espalhadas
a lanço
(quase
como
jogar a
esmo)
para
depois
serem
cobertas
com
arrastão
(não
aquele
de
moleques
na
praia).
Mas e
daí?
Daí, que
um
agricultor
(colono)
tinha
uma
esposa
que lhe
incomodava
sem
piedade.
Dizem
que ela
o
irritava
bastante,
da manhã
à noite,
sempre
reclamando
de
alguma
coisa.
O único
momento
de
alívio
era
quando
ele
estava
arando
com sua
mula
velha.
Ele
arava
muito
(ficava
bastante
ausente).
Um dia,
quando
ele
estava
arando,
sua
esposa
trouxe-lhe
o almoço
na roça.
Ele
levou a
velha
mula
para a
sombra,
sentou-se
em um
toco, e
começou
a comer
o seu
almoço.
Não
demorou,
e a
esposa
começou
a
importuná-lo
novamente.
Mas bah,
tchê!
Reclamar,
reclamar,
criticar,
não
parava.
De
repente,
a velha
mula deu
um coice
na
mulher
acertando-a
na nuca.
Resultado:
morte
instantânea.
No outro
dia, no
funeral,
o padre
notou
algo
bastante
estranho.
Quando
uma
mulher
enlutada
aproximava-se
do
viúvo,
ele
ouvia
uns
minutos,
em
seguida,
acenava
com a
cabeça
concordando.
Quando
um homem
enlutado
se
aproximava
dele,
ele
ouvia
por uns
minutos,
em
seguida,
balançava
a cabeça
negativamente.
Ficou
curioso/a?
Eu
também!
Isso
ocorreu
diversas
vezes
até que
o padre
decidiu
perguntar
ao
colono
sobre
isso.
Assim,
após o
funeral,
o padre
perguntou
ao
colono:
- Por
que você
acenou
com a
cabeça e
concordou
com as
mulheres,
mas
sempre
negou
com a
cabeça e
discordou
de todos
os
homens
que
vinham
lhe
falar?
O velho
agricultor
disse:
- "Bem,
as
mulheres
vinham e
diziam
algo de
bom
sobre
minha
esposa,
ou como
seu
vestido
estava
bonito,
então eu
acenava
com a
cabeça,
de
acordo."
"E os
homens?"
perguntou
o
padre...
Ah, eles
perguntavam
como foi
a
tragédia,
mas só
queriam
saber,
mesmo,
se a
mula
estava à
venda!
?
?
?
Essa
mensagem
foi
montada
graças
ao texto
que o
colega
Breda
nos
enviou.
Mesmo
que você
tenha
rido ao
fim da
leitura,
antes de
se
manifestar,
leia o
cabeçalho
da
página
de
abertura.
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Obrigado!
Publicada
em
03/05/2013