Amigos
brasileiros!
Como é formidável este
país descoberto por Duarte Pacheco
Pereicra, reconhecido por Cabral, colonizado
pelos portugueses e desenvolvido pelo mundo!
Mais uma Copa
se passou, um evento marcante e cheio de
glamour, uma eleição importante começa a dar
sinais de vida e nosso povo volta à rotina
normal de vida modesta.
Sem trauma,
sem euforia e perspectivas de trabalho. Numa
análise mais profunda, uma vez mais é preciso
dar razões e lembrar a grande figura do amigo
Barakat, um libanês que não se cansa de declarar
seu amor por esta terra e valorizar tudo o que é
daqui. Aliás, se o Barakat ainda não for cidadão
honorário de Foz, está na hora de algum vereador
homenageá-lo.
A exemplo do
Policarpo Quaresma, do romance de Lima Barreto,
Barakat é fervoroso adepto das coisas, costumes
e tradições do Brasil. Meu tio Agostinho
Cordeiro, um militar da reserva, segue a mesma
linha de nacionalismo, exemplo que deveria ser
seguido, se não por todos nós, mas pelo menos
por muito mais gente. Mas não.
Nosso
povo brasileiro
aprendeu ao longo dos anos
que o chique para
aparecer na mídia é ser contra, é
meter o pau na nação,
xingar os políticos,
o sistema, e o escambau
de bico. É
muito mais fácil e cômodo apontar falhas do que
propor soluções. Assim é em nossa
casa, na escola, na comunidade e no meio
político. E agora na Copa,parece uma hecatombe.
A Alemanha foi trucidada por duas guerras e viu
cair o muro de Berlim e é apenas tetra, a
exemplo de sua parceira de guerra, a Itália, do
eixo, de Benito Mussolini.
Perdemos a Copa,
mas somos ainda os
maiores ganhadores. Vamos tirar
proveito disso, assim como muita gente que
sofreu no passado está tirando.
É fácil e cômodo descer
o pau na Dilma, no Lula e em tanta gente da
esquerda.
Difícil é reconhecer a trajetória deles.
É importante
lembrar que a esquerda de Lula, Dilma, Plínio
Arruda, Luiz Carlos Prestes, Miguel Arraes e
Brizola é a mesma trincheira de Fernando
Henrique Cardoso, Álvaro Dias, Aloísio
Nunes Ferreira, Roberto Freire, Pedro Simon,
Marina da Silva, Heloísa Helena e Eduardo
Campos.
Existem
coisas erradas? Sim. Mas, como diz uma música de
João Mineiro e Marciano: "não
adianta procurar novos caminhos quando é mais
fácil consertar a velha estrada..."
O Brasil taí,
com seus problemas e suas virtudes.
De FHC a Dilma, todos
têm seus valores.
Vamos filtrar os
problemas e ficar com as virtudes, que são
muitas...
Autor:
Anselmo Cordeiro
Postado em 18/07/2014