Quando pessoas bem
sucedidas, pessoas de boa índole, pessoas que sabem ver além dos obstáculos,
se reúnem e se propõem a fazer a correção de rota, podemos repensar essa
intrigante semente de crise que alguns veículos de comunicação insistem
plantar em nossa cabeça.
Iupiiii !!!
Isso é realmente um MANIFESTO !!!
O povo brasileiro precisava dessa chacoalhada. Muitos
não têm outra coisa pra falar senão da crise da qual ouvem noticiários, da
qual nem sabem a origem, da qual nem sabem o significado.
Destacamos trechos de
Isto é - Dinheiro:
“Dilma e Cunha não trabalham na companhia, então
pare de falar deles!”
Um texto que se espalhou na Internet, atribuído a Beto
Sicupira, sócio do fundo 3G Capital, conclui com a frase acima.
Temos que perder menos tempo reclamando da crise e dos
governantes, arregaçar as mangas e focar na empresa.
“Se está ruim, é porque o
problema é dentro de casa”, diz o texto.
“Se todo mundo está pisando
no freio, você tem de estar no acelerador.”
Esse sentimento de “chega
de crise!” está ganhando força no setor privado.
Empresários se mobilizam para defender o ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, e criar as condições para superar a crise.
“É
a hora dos grandes empresários deste País – Jorge Gerdau,
Roberto Setubal, Rubens Ometto, Abilio Diniz, entre vários outros –
fazerem uma
frente em busca do destravamento da economia”, afirmou José
Galló, presidente da Renner, na semana passada, ao jornal O Estado de S.
Paulo.
Na noite da quarta-feira 4, no Guarujá, cerca de
mil executivos se reuniram para debater
a crise em evento da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp).
“As lideranças brasileiras
precisam ter inspiração, foco, trabalho e ideias para superar a crise”,
disse Alencar Burti, presidente da Facesp. Uma clara demonstração de apoio a
Levy foi dada em um jantar no dia 2 de setembro.
Sicupira recebeu em sua casa, em São Paulo, o ministro
e empresários renomados como Pedro Passos (Natura), Josué Gomes da Silva (Coteminas),
Edson Bueno (Grupo Dasa), Carlos Jereissati (Grupo Jereissati) e Jorge
Gerdau (Grupo Gerdau). Uma semana depois o Brasil perderia o grau de
investimento pela agência de classificação de risco S&P.
Empresário de sucesso no setor de turismo, Guilherme
Paulus, fundador da CVC, é um daqueles
que querem dar um safanão na crise. A sua rede de hotéis GJP
criou a bandeira Linx Oba como parte de um
investimento de R$ 200 milhões até 2017. Há bons exemplos também
no middle market.
O empresário Fernando Perri, fundador da Vivenda do
Camarão, quer quadruplicar os R$ 200 milhões de faturamento com a
venda de itens do cardápio pela internet, através de microfranquias. Para
isso, está investindo R$ 20 milhões. “Eu percebi que a renda da
população iria encolher por conta da crise e busquei uma forma
de vender mais barato”, diz Perri, ressaltando que jamais pensou em
adiar os planos diante da crise. “Eu tinha dois caminhos: vender a empresa e
sair do País ou parar de reclamar e buscar oportunidades.
Preferi parar de reclamar.”.
E você?
É adepto da crise, do quanto pior, melhor?
Ou aceita arregaçar as mangas, passar um zíper na boca,
quanto à crise semeada por interesseiros?
Ainda não percebeu qual o interesse dos que estão
semeando a crise?
Quanto mais se fala de coisa ruim, mas a coisa ruim se
aproxima de nós.
Quanto mais se fala do ladrão do bairro, mais esse
ladrão se aproxima de nossa casa.
Faça como os empresários bem sucedidos: Pare de
reclamar!
Publicado em 10/11/2015