Dizem por aí que um estuprador age mais das 05
às 09 horas da manhã, que prefere mulheres de cabelos longos, porque é fácil
de agarrar, que prefere mulheres que falam ao celular enquanto caminham
pelas ruas, pois se mostram desatentas, e também mulheres que não portem
algum objeto que possa servir como arma de defesa.
O caso da estudante que foi estuprada, na
Índia, dentro de um ônibus em movimento, por um grupo de homens, o qual após
o crime ainda a arremessou para fora do ônibus em movimento, é diferente.
Causou revolta, foi em local em que ela não tinha condição de defesa, nem de
fuga, e sugere revisão da legislação naquele país.
As penas propostas vão desde a castração até a
pena de morte.
Cachorro, feroz, na rua, no mínimo deve estar
castrado; homem endiabrado, também, disse alguém ao apreciar as notícias
veiculadas sobre estupro.
Ocorre que a população não suporta sujeitar-se
à morosidade da Justiça nos casos mais graves e que causam comoção social,
assim agindo por conta própria. Alguns casos recentes veiculados pela
imprensa, mostram que não só na Índia, mas também no Brasil ocorrem estupros
e que a população está começando a agir à sua maneira. Adianta chamar a
polícia para que prendam o estuprador, o metam na cadeia, que tenha direito
à justiça gratuita paga pelo povo, que fuja da cadeia e volte a praticar
crimes da mesma natureza?
Aprecie casos recentes:
Na Índia mesmo, outro estuprador apanhou de
mulheres após elas terem descoberto sua autoria.
Na Índia, mulheres (e homens) foram às ruas,
em protesto com cartazes, pedindo mais segurança para as mulheres e penas
mais severas aos estupradores.
No Brasil, em Sol Nascente - Ceilândia, cerca
de 80 pessoas lincharam o estuprador até quase a morte.
No Brasil, na Zona Norte do Rio, um sargento
da Aeronáutica (sem demérito à corporação), promoveu estupro de jovem de 24
anos. A polícia o prendeu e listou o registro de 7 estupros promovidos pelo
mesmo. Ele confessou que atacou 15 mulheres em apenas 2 meses. A Aeronáutica
estuda sua expulsão. Isso resolve? A lei estabelece prisão de 3 a 5 anos
para estupro sem armas e de 15 a 20 anos se praticado por estuprador armado.
No Brasil, no povoado de Canuxinga, em Santana
do Ipanema - Alagoas, a polícia civil prendeu em flagrante, padrasto pelo
crime de estupro a menor de 13 anos. A denúncia foi feita pela mãe da
menina.
No Brasil, em João Pessoa - Paraíba, um
estuprador foi morto e esquartejado. Os pedaços foram lavados, postos em
sacos e desovados no Bairro dos funcionários, na capital paraibana. Na
nádegas do esquartejado havia um bilhete com os dizeres: "Estuprador tem que
morrer assim!".
No Brasil, na Zona Norte de Teresina, capital
do Piauí, uma jovem de 23 anos, foi estuprada e depois abandonada
agonizando. Foi encontrada por populares que passavam no local. Foi
recolhida pelo SAMU. Apresentava 8 perfurações no pescoço. O estupro foi
promovido por 3 menores, sendo que 2 foram presos na sequência.
Na Índia, em Bombaim, um grupo de mulheres
promoveu um quebra-quebra num bar que servia um coquetel apelidado de
"Balaatcar" que significa estupro. O ataque foi incentivado por uma
parlamentar que disse que o dono do bar, ao que parece, não mostra respeito
pelas mulheres. Disse também que "é vergonhoso saber que certas pessoas não
consideram o estupro como um crime odioso".
No Brasil, na região do Cariri, no estado do
Ceará, foto divulgada mostra estuprador morto, com pelo menos 28 facas
fincadas em seu corpo. É de arrepiar saber o que pode fazer a população que
não vê chance de ter vida digna e livre dos 'fora da lei'.
Daí a pergunta: "Precisava tudo isso?"
Se o ser humano tivesse mais apego aos
ensinamentos apregoados pelas igrejas e seitas, teria comportamento de
estuprador?
O respeito ao próximo estaria sendo esquecido
por alguma denominação religiosa, ou pessoas que cometem tais abusos, tais
crimes estão totalmente desligadas de qualquer credo?
Está aí um campo imenso, então, para os
líderes religiosos.
Acrescentamos, ainda, a notícia sobre a
proposta de castração:
A Folha de S.Paulo publicou artigo nos
seguintes termos: A governadora do Estado indiano de Tamil Nadu, J.Jayalalithaa,
pediu nesta terça-feira, 01/01/2013, a castração dos agressores sexuais
responsáveis pela morte de uma jovem cuja violação revoltou a população da
Índia. "Vamos pedir que a lei tenha emendas e passe a permitir a castração
química dos estupradores", disse Jayalalithaa em um comunicado em que propôs
o início de um mecanismo de julgamentos rápidos para esse tipo de crime.
Jayalalithaa se mostrou a favor de que "se revisem os casos de assédio
sexual que continuam pendentes nos tribunais, para que se acelerem os
processos e se faça Justiça o mais rápido possível". A declaração da
governadora acontece após a imprensa local publicar que o Partido do
Congresso, de situação, estuda a aprovação de uma lei que permita a
castração dos violadores em determinados casos. A Índia permanece comovida
pelo caso de estupro de uma jovem por seis homens, ocorrido há 15 dias,
quando ela voltava para casa em um ônibus. Após cometerem o estupro, eles a
jogaram do veículo em movimento. Após ser operada várias vezes em Nova Délhi,
a jovem de 23 anos foi transferida a um hospital de Cingapura, onde acabou
não resistindo e morrendo. O fato gerou uma onda de indignação sem
precedentes na Índia, resultando em manifestações de protesto contra a falta
de ação policial em defesa de mulheres que sofrem assédio sexual. .
Postado em 07/01/2013