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Estupro coletivo e a deterioração da família

Entende-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.

A família é responsável pela educação, formação e orientação dos filhos, incutindo a eles valores e referências sociais que os tornem cidadãos e pessoas produtivas, equilibradas e que possam desfrutar suas vidas em felicidade e paz.

Se esse modelo tivesse um peso significativo em nossa sociedade, expressões como “estupro coletivo, arrastão de roubo” e outras do gênero, sequer existiriam, porém, na atualidade a família (é...) está se tornando um “quase nada”, um detalhe, um acidente, um erro, uma noite de porre, um arrependimento e finalmente uma sociedade doente.

Necessário (e difícil) compreender em um mundo tão dinâmico como o nosso, que certas coisas não podem (ou não precisam) mudar, sob pena de comprometer toda a sociedade.

A família patriarcal foi desmantelada sob o argumento da igualdade e da danosidade da hierarquia (o pai tinha a última palavra), como se na Democracia houvesse igualdade e não houvesse última instância, de lá para cá essa unidade fundamental nunca mais encontrou sua identidade, a hierarquia foi abandonada (todo mundo e ninguém manda), e até seu significado ficou perdido entre a libertinagem inconsequente e a absoluta irresponsabilidade.

Essa total falta de critério leva adolescentes a ficarem grávidas indiscriminadamente, a ponto de aos vinte anos já terem quatro ou cinco filhos e jovens incrivelmente desconectados da realidade, não possuindo objetivos na vida, sequer sabendo que eles existem.

O resultado de tudo isso é uma sociedade doente onde o respeito por si próprio e pelo próximo é um valor cada vez mais distante e desconhecido.

Quando o respeito vai embora, o espaço fica propício para o vício, nesse momento é decretada a falência social daquele núcleo, e daí para a frente só sofrimento e dor, angústia e mágoa e choro.

Criticam a igreja Católica e algumas Evangélicas, por serem contra a camisinha, talvez a igreja opte pela “ingenuidade responsável” ao invés da “conivência perversa”, em uma sociedade onde a virgindade tornou-se tabu as avessas e o celibato voluntário quase que uma excrescência social, talvez essa “ingenuidade” seja o último bastião da moralidade.

Mas que moralidade dirão os críticos ? a mesma que como freio social impede o indivíduo de cometer toda espécie de crime, inclusive homicídio e estupros coletivos - esta - a nova “coqueluche” da escória delitiva, que certamente não provém do efetivo seio familiar.

A família é algo tão sagrado e virtuoso que o próprio Deus a escolheu para se fazer presente em nosso meio, entanto seu esfacelamento é de contribuição capital na construção desse meio ambiente cada vez mais despido de valores, limites e lucidez.

A miséria cultural das “massas” embaladas por uma anti-cultura midiática extremamente perversa, faz crer aos pobres incautos que família é coisa ultrapassada e “fora de moda”.

Um dos sintomas dessa “doença” são os estupros coletivos, e as condutas criminosas cada vez mais ferozes que parecem não ter fim, na realidade essa onda crescente de ignomínia é proporcional a destruição da família, nada mais “natural” em uma sociedade onde o sexo irresponsável é promovido e incentivado através da distribuição de camisinhas e a opinião contrária acerca dessas “novas tendências” já é quase um crime.

Autor: Dr.Rogério Antônio Lopes


Já escrevemos sobre a institucionalização do estupro, ou a incitação institucionalizada ao sexo, no Carnaval, em artigos no jornal A Gazeta do Iguaçu, mas também nos posicionamos sobre a mensagem institucional (do governo) veiculada com relação ao Carnaval de 2012. Confira! Clique aqui.

Postado em 29/05/2013

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