Manifesto publicado (em jornal) como Opinião
O jornal Gazeta Diário, na edição Nº 8542, de
27/12/2016, publicou na página "Opinião", um escrito de Rogério Romano
Bonato, onde o autor dá um 'desabafo' e uma prestação de contas à
comunidade. Nós o apresentamos no quadro MANIFESTOS:
Isso é realmente um MANIFESTO !!!
Foz do Iguaçu é assim.
Tudo o que é
bem feito recebe "ordens de destruição'.
Há quem não suporte a sombra do anonimato pelo simples
fato de jamais ter feito algo importante ou que durasse. E é por isso que a
cada dia, as pessoas fazem menos ou simplesmente não fazem; elas não
suportam a ideia de se tornarem alvos por causa da inveja e mesquinharia.
Foi assim em quase tudo o que fiz nesta abençoada
cidade.
- Sofri a inveja quando comecei os primeiros diários
(Cidade, Primeirahora, Gazeta do Iguaçu, Gazetinha da Tarde e agora este
Gazeta Diário),
- fui pesadamente e de todas as formas criticado,
especialmente pelo meio político chinfrim, que temia a opinião,
especialmente quando ela dava ares de não poder ser vendida e menos
comprada. Olha onde essa política nos levou? Estão quase todos mortos
politicamente lembrando, e, estamos bem vivos.
O Festival do Humor foi o exemplo mais gritante dessa
inveja descabida e selvagem.
- "Inventaram" dezenas de denúncias, em verdade
denunciações, em todas as edições do evento.
- Transformaram a mentira em verdade;
- jogaram lama num cara que fez tudo para nos ajudar, o
Ziraldo;
- levamos mais de dez anos nos defendendo e a conclusão
é que nada fizemos de errado.
Nunca houve dolo ou más intenções, pois mal havia
dinheiro para pagar as contas.
De onde se viu, um festival que custaria milhões em
qualquer lugar do planeta, custou no máximo 200 mil em Foz. O que nos faltou
foi experiência para eventos de tamanho vulto.
Mas depois de tudo, nos reunimos e resolvemos
simplesmente não fazer mais.
Quem perdeu?
Foz do Iguaçu perdeu um dos maiores eventos do
segmento, por causa dessa mediocridade sem explicação.
E sofri igual ao abrir um restaurante, ao assumir a
Fundação Cultural e ao brigar por iniciativas como a Feira da JK, Salão do
Livro, o projeto "Pra ver a Banda Passar" e quase tudo o que fizemos, mas o
caso é que fizemos.
Agora, o que dói o coração é saber da
sórdida
operação para
destruir a Canja
do Galo Inácio, algo que só trouxe felicidade para centenas de
crianças em Foz.
O Reni Pereira me contou que ao assumir o governo,
algumas pessoas foram procurá-lo para "mudar o nome da Canja", pois "Galo
Inácio não tinha nada a ver" com a cidade.
Reni não fez a besteira, mas a sua mulher, Cláudia,
tramou o tempo todo, ao lado de suas representantes no Provopar.
Queriam a todo o custo a reversão da renda para suas
ações, desviando o foco e o propósito da canja. "O Provopar precisa de
dinheiro", diziam insistentemente. Sumiram com os equipamentos de cozinha,
panelas, apetrechos adquiridos ao longo de 15 anos; não fizeram uma única
manutenção nos fogões (alguns desapareceram) e como medida estapafúrdia,
criaram um "Caldo de Feijão", para abafar a canja; o tal caldo foi um fiasco
total, como aliás, isso aconteceu em tudo o que colocaram a mão.
Ano passado tivemos que reassumir o
evento na marra,
do contrário seria literalmente
assassinado pela incompetência, inveja e desprezo das
autoridades que deveriam apenas aprimorá-lo. Eu jurei para os fundadores e
muitas pessoas de Foz que contaria essa história um dia. Cumpro a jura e
conjuro: a
Canja vai continuar neste Carnaval, em favor do Lar dos
Velhinhos, e, nos próximos, agraciando todas as entidades necessitadas.
Não adianta, quando o propósito é sério, é difícil
anulá-lo e se isso acontecer, o tempo fará justiça e apontará os invejosos.
Bom, era isso.
Obrigado pela leitura!
Autor: Rogério
Bonato
Publicado em 29/12/2016