Aconteceu
o descobrimento da América, e a partir daí tem sido possível que famílias
européias tenham migrado para o Brasil, assim como, mais ainda ocorreu após
o descobrimento (oficial) do Brasil, pois houve o interesse dos
descobridores em efetuar investimentos em outras plagas, ou talvez buscar
riquezas onde era fácil obtê-las sem muito investimento. A história é rica
em fatos que registram o quanto foi surrupiado do torrão brasileiro. Apesar
de as caravelas terem sido queimadas para forçar a tripulação a
definitivamente ficar aqui e não poder voltar a qualquer ‘dor de barriga’
que tivessem, sabemos, pelos registros históricos que a colonização
brasileira não foi das mais dóceis.
Talvez você não seja
descendente ou parente próximo de alguém que tenha laços sanguíneos com
pessoas que foram pegas a laço na África ou que foram ludibriadas a vir para
o Brasil porque aqui, sim, seria o país em que ‘mana leite e mel’, mas você
poderá saber da epopéia de muitas famílias até bem sucedidas.
Algumas famílias de boas
posses, intentando êxito em suas atividades, resolveram investir parte de
seus bens aqui, nessa terra promissora, outras, que acabaram pobres onde
viviam, em razão das constantes guerras, resolveram aceitar a oportunidade
de trabalhar no Brasil, vindo para cá, com todos seus integrantes, para ter
vida com um pouco mais dignidade.
A geografia da Europa era
alterada quanto aos limites de países, constantemente. Ora alguém morava no
país de origem, ora estava em terra estranha porque um exército vencedor
tomou parte da terra da nação derrotada.
Assim ocorreu com os
Borkenhagen, que ora viveram na Prússia de onde se originaram, ora o
território era alemão, ora era polonês, ora foram exilados para as geleiras
russas, ora fora o exército russo rechaçado pelos austríacos,
permitindo-lhes retornar para sua pátria, mas aí já, pelos seus irmãos
alemães, era tidos por comunistas, perdendo suas terras para os judeus e,
assim, pobres tiveram que conseguir emprego em propriedades agrícolas em seu
próprio país, até que um conhecido, de boa reputação lhes propiciou a vinda
para o Brasil, para trabalhar em fazenda de café da Família Matarazzo, em
Sertãozinho – SP.
Em 25 de outubro de 1927,
no porto de Santos, desembarcaram Adolf Borkenhagen e Berta (Steinke)
Borkenhagen com seus 10 filhos, sendo 2 já casados, trazendo seus filhos.
Remanescente dos 10 filhos
aqui chegados, hoje temos apenas Otto Borkenhagen, o qual emigrou de Santa
Rosa – RS, em 1969, para Nova Santa Rosa – PR.
A família, que não retém
laços (conhecidos) com familiares, da época, na Europa, se considera uma
família européia brasileira há 84 anos, preservando, no entanto, em muitos
lares a língua materna, podendo membros serem encontrados nas seguintes UF
do Brasil: RS, PR, SP, MS, MT, GO, PI e BA.
Edvino Borkenhagen
HISTÓRIA SEM REGISTRO
É
FADADA AO ESQUECIMENTO |
Aos clientes da
BORKENHAGEN é pregado:
“Quem tem passado, tem história! Quem não tem
história, não existe!” Dos descendentes são aguardadas
informações para melhor contar a história para as gerações futuras. Na
Internet: Família Borkenhagen |
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O fone da
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XIV, Mensagem 691
Veja na imprensa, em 21/10/2011, clicando
aqui.
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