A modernidade parece não
tocar alguns dirigentes de empreendimentos, considerando que o Fisco mais e
mais tem à sua disposição informações que lhe permitem avaliar os
contribuintes segregando-os por atividade, pela regularidade no recolhimento
de tributos, ou pelos resultados que apresentam.
As sociedades (empresárias
ou simples) que publicam suas demonstrações contábeis anuais, ainda que por
força de lei, ficam mais expostas à comunidade interessada.
Com frequência vemos nos
jornais locais e nos de circulação estadual, notadamente os das capitais,
publicações de balanços e demais demonstrações contábeis relativas ao ano
findo. Se tivermos o cuidado de guardar exemplares de jornais do ano para
comparar os balanços publicados com os de anos seguintes, perceberemos que
algumas sociedades ano após ano publicam terem tido prejuízo. Incorrer em
prejuízo não é crime, não é pecado. O que chama a atenção dos leitores é a
constância dos prejuízos. Há casos em que a situação líquida já superou a
soma de ativos em muito, aparentando que o prejuízo não seja real.
Para bancos, para
fornecedores, para outros credores, cria-se uma interrogação: “Como é que
essa sociedade (empresa, firma) ainda continua em atividade com todo esse
prejuízo?”. É! A confiabilidade vai por ‘água abaixo’. Além da perda da
confiança de credores e, talvez até, de clientes, pode aparecer a não muito
benquista figura do fiscal. Os softwares utilizados pela Receita Tributária,
pela Receita Previdenciária, permitem formar uma estatística do
comportamento de tal pessoa juídica.
Apesar de alertados e
orientados pelo seu profissional da contabilidade o dirigente, às vezes,
insiste em emitir menos notas fiscais, esquecendo que mais tarde terá
problemas com relação ao seu estoque, esquecendo-se que o dinheiro que
desvia do Caixa, se gasto pela pessoa física, ou ainda antes, movimentado em
conta bancária, ou por cartão de crédito, denuncia que um dinheiro estranho
tem passado pela mão do dirigente.
A empresa, firma,
sociedade, apresenta constantes prejuízos, mas o dirigente não esquece de
retirar um bom pró-labore, trocar regularmente de veículo, e assim por
diante. Quem assim procede está ‘convidando’ um fiscal para vir verificar se
a realidade justifica os prejuízos declarados. Os investimentos na aquisição
de um terreno, na construção de uma casa, o valor da fatura mensal de
energia elétrica da casa, por exemplo, poderão denunciar que de algum lugar
está saindo mais dinheiro que o declarado, e isso pode custar caro quando o
fisco cruzar informações.
Sonegar? Por certo está
cada vez mais difícil, até que cheguemos à situação: “Ou você para de
sonegar e arruma a empresa, ou você pode acabar fechando e continuar com
dívida!”.
Edvino Borkenhagen
QUEM
OUVE O CONTADOR
ADMINISTRA MELHOR |
Os clientes da
BORKENHAGEN, quando apresentam resultado
negativo, merecem atenção ainda maior. Os registros refletem a
documentação que o cliente apresenta. Prejuízos sucessivos são um alerta
a mudar de rumo, de ramo, ou até fechar. |
 |
BORKENHAGEN
www.borkenhagen.net
Fone 3028-6464
O fone da
contabilidade |
 |
Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XIV, Mensagem 694
Veja na imprensa, em 11/11/2011, clicando
aqui.
|