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Natal sem graça

- O Natal já chegou! – insiste a propaganda ao som do Jingle Bells, e cada vez chega mais cedo no advento do comércio, preparado e vigilante no reino dos negócios. Mas e se, neste ano, misteriosamente num piscar de olhos, sumissem as compras, os presentes, as comidas e bebidas, as canções, o pinheirinho, os enfeites, e o próprio papai Noel? Se o Natal simplesmente viesse pelado? Desnudo igual à criança que nasceu da mãe Maria? Ainda teria graça?

Façamos uma prova!

Deixemos de lado as quinquilharias e fiquemos com o que interessa. Por exemplo, o motivo da inquietante frustração que invade a alma nesta época do ano, ou o fato do Natal não ter mais o encantamento igual aos tempos de criança. “Natal bonito era aquele de antigamente”, ouve-se dizer. Será? Foi o Natal que mudou ou é a nossa vida que está diferente? Vida transtornada sob o peso dos compromissos e preocupações! Vida de adulto, sem os encantos infantis! Bem lembrou Jesus que é preciso ser igual a um infante para perceber o Reino dos Céus.

O primeiro Natal chegou para simples pastores. Se viesse hoje, nos campos dos shoppings, no fulgor das vitrines, por certo a oferta de Belém seria logo transformada em lixo reciclado. Afinal, quem precisa de um produto que vem lá do interior, de uma estrebaria? O salvador é o décimo-terceiro, é as festas de fim de ano, é o descanso de uma agenda complicada; enfim, é alguma coisa que nos proteja dos Herodes – esses ditadores modernos que perseguem e matam o sossego no ano inteiro.

Clóvis Da Rolt, em seu artigo “o Natal e outras prisões”, acusa que esta festa cristã “é uma esquizofrenia acordada socialmente (...) O comércio, a mídia e as ideologias pregadas por instituições religiosas empoeiradas lançam à sociedade seus tentáculos mortificadores”. A crítica de Da Rolt parece o esbravejo de João Batista: “Ninhada de cobras venenosas, façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados”. De acordo com Da Rolt “as pessoas, apenas por um período delimitado, se arrependem dos seus atos, se comovem com as desigualdades sociais, se solidarizam com os desfiliados, mas é só passar o incidente que tudo volta a ser como era (...) O Natal é precário, incidental e simulado, feito as atitudes falsamente humanizadas que ofuscam mais do que o excesso de luzes que se pode presenciar nesta época do ano”.

Este é o problema. Não é o advento do consumismo, mas, o descaso do cristianismo. “Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu” João 1.11. Se o Natal ainda existe, é porque a estrela não se apagou.

Ainda é Natal, e com toda a sua Graça!

Marcos Schmidt, pastor luterano em Novo Hamburgo-RS

UMA TOSCA ESTREBARIA?

FALTOU LUGAR NOS LARES

Aconteceu em Belém, porque nas cidades a gente estava muito atarefada. Foram preferidos os pastores de ovelhas porque os sacerdotes eram lobos. Tiveram que vir o magos do Oriente porque as pessoas de perto viviam longe dos fatos.

FELIZ ANO DE 2012! Doe um pouco de vida!

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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XIV, Mensagem 701

Veja na imprensa, em 30/12/2011, clicando aqui.

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