Mas, vem cá! Erro tem custo ou tem
consequência? Faz diferença? É perda mesmo!
Imaginemos que seu empreendimento é uma
indústria metalúrgica, na verdade uma fábrica de parafusos. Agora imagine
você que o encarregado da fundição comete o erro de colocar só metade de um
determinado ingrediente, enfraquecendo o metal (o parafuso), a ponto de
muitos compradores (lojistas) virem a pleitear a devolução do residual de
sua compra, porque seus clientes apresentaram um grande volume de
reclamações, pois o parafuso estoura quando arrochado! Você, o industrial,
terá que acolher as devoluções, pois caso contrário perderá uma gama
significativa de clientes.
Esse erro terá um custo da proporção do que
venha a ser devolvido. Quem vai arcar com este custo? É óbvio, a indústria!
Numa outra situação imaginemos que o seu
empreendimento seja de instalação elétrica. Há diversos profissionais que
prestam serviços em residências e em estabelecimentos comerciais, à medida
que haja um chamado. Ocorreu que um equipamento, um motor, deveria ser
instalado em rede de 110 Volts. O seu profissional efetuou a instalação
elétrica e a deixou pronta para que o motor fosse utilizado, tão logo fosse
recebido do fabricante. Pois bem, o motor foi desembalado, foi conectado à
rede recém instalada e funcionou. Todos ficaram alegres com a nova máquina.
De repente, um cheiro de queimado, fumaça saindo do motor novo, até que
alguém o desligou. Era tarde. A rede que seu profissional havia instalado
era de 220 Volts. E daí? Quanto vai lhe custar o erro do seu profissional?
Depende do custo do conserto ou a substituição do motor.
Mas, tornemos o assunto um pouco mais
apimentado! O seu empreendimento é de prestação de serviços contábeis. Ah,
ali dificilmente ocorrem erros, você dirá. Bom, se é um estabelecimento que
tenha gestão de qualidade instalada, tem auditorias permanentes. Isso
significa que um revisa o trabalho, por amostragem, de outro, antes que o
serviço seja entregue ao cliente. Pode, entretanto ocorrer que um dos
integrantes de sua equipe, num ‘cochilo’ efetuou um lançamento errado. Esse
lançamento reduziu o valor do faturamento e, por conseguinte, a base de
cálculo de tributos. As guias são enviadas para o cliente, que as paga no
banco e se sente realizado. Missão cumprida! Nem tanto! Anualmente o seu
cliente encomenda uma auditoria para, com isso, atribuir um valor maior aos
seus relatórios contábeis. Nessa auditoria é detectado que em determinado
mês o cliente pagou tributos a menos. E agora? O que aconteceu? Aconteceu
que, exatamente no mês do erro, aquele cliente não recebeu a revisão
costumeira (por amostragem) e você, o titular do estabelecimento contábil é
o responsável pelo erro. Qual é o custo deste erro? Depende da diferença
lançada a menor.
Edvino Borkenhagen
UM BOM PROFISSIONAL NÃO ERRA. SE EQUIVOCA! |
Se equívocos não
fossem motivo de penalização, com multa e juros, e ainda o possível
descrédito por parte do cliente, talvez alguém os aceitaria. Os membros
da BORKENHAGEN têm tempo para estudo, todos
os dias, para não se equivocar, nem para errar.. |
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BORKENHAGEN
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Fone 3028-6464
O
fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 736
Veja na imprensa, em 31/08/2012, clicando
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