Nos anos 70, quando no 1º Batalhão de
Fronteira havia as tradicionais festas de São João, com enorme fogueira, as
pessoas adentravam ao quartel na maior tranquilidade, como se a festa fosse
num recinto particular, aberto ao público. Famílias inteiras vinham dos mais
distantes bairros, compravam coisas, alimentos, lembrancinhas, nas barracas
armadas, com muito bambu e folhas de coqueiro e sapé. Havia atrativos os
mais diversos, o povo se divertia e, assim como durante a festa, depois
reinava a mais perfeita harmonia.
Para os milicos era uma data por demais
esperada, pois as gurias da cidade viriam à festa e, talvez alguém
conseguisse arrumar uma namorada. Os soldados, num percentual muito elevado,
eram oriundos de outra localidade, assim não tinham amigos por aqui.
Formavam-se amizades no quartel, claro que sim, mas quem não tinha namorada
na cidade de onde vinha, sentia-se um tanto estranho, sozinho.
Então, durante a festa de São João, de 1971,
enquanto as pessoas iam e vinham de um lado para outro, de uma barraca a
outra, se encontravam, se cumprimentavam, se olhavam, se faziam sinal, se
aproximavam, tinham uma primeira troca de palavras, se identificavam umas
com as outras. Às vezes até começava ali um relacionamento que se tornaria
duradouro.
Pois um soldado da 2ª Companhia de Fuzileiros
teve a felicidade de se deparar, nestas caminhadas, com uma moça muito
simpática, cabelos pretos, longos, a qual também lhe dirigiu um olhar
cativante. Mais umas andadas pra lá e pra cá e ele se encorajou de lhe
dirigir a palavra. Ela não o evitou. Conversaram, conversaram, até que a
irmã dela, que estava com namorado, a chamou. Era hora de ir para casa. E
agora? O soldado perguntou se a podia acompanhar até um pedaço do caminho,
lá fora do Batalhão. Ela
aceitou. Já na Avenida Brasil, em frente ao Hotel Bogari, ele se encorajou e
perguntou:
- Como é que é o teu nome?
Ela, muito distinta, respondeu:
- Meu nome é bem comum, é Maria!
Andaram mais um tanto e o soldado teve que
retornar ao alojamento do quartel.
Onde é que morava a moça? Pois é! O soldado
não cuidou em perguntar isso. Nunca mais a viu até que desse baixa do
quartel em janeiro de 1972.
O jovem, colono, recebeu convite do pastor
Uberaldo de Oliveira, da Igreja Luterana, que também era solteiro, para que
ficasse em Foz, e que ele se empenharia em lhe conseguir um emprego no
Bamerindus. E conseguiu!
De vez em quando ele a via passar em frente ao
banco e, um dia se encorajou e foi ao encalço dela. Ela ia ao Correio. Se
reconheceram, namoraram, noivaram em 1973, casaram em 1974, geraram 5 filhos
iguaçuenses, todos trabalhando com ele, inclusive 4 já sendo seus sócios, e
tocam a Borkenhagen Contabilidade.
Feliz
Aniversário, Maria,
neste 1º de dezembro!
Edvino Borkenhagen
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18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 749
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