Antes de criar uma resistência à leitura,
lembremos:
Símbolo = Algo que representa ou
substitui outra coisa, como por exemplo, um emblema, um brasão, uma
logomarca, mas também pode ser uma metáfora, ou seja, dizer uma coisa
querendo que o ouvinte entenda outra coisa;
Simbolismo = Expressão ou interpretação
de símbolos; e
Simbolizar = Representar por meio de
símbolos, ou falar ou escrever simbolicamente.
Os cristãos vivem a época da Quaresma,
o período que simboliza:
- os quarenta dias do dilúvio;
- os quarenta anos de peregrinação do povo
judeu pelo deserto;
- os quarenta dias de Moisés e de Elias na
montanha;
- os quarenta dias que Jesus passou no deserto
antes de começar sua vida pública.
Na Bíblia existe a previsão do período da
Quaresma, como tempo para contrição, reflexão mais profunda sobre a fé,
tempo de abstinência a certos alimentos? Não!
Os
líderes religiosos, há bastante tempo, para manterem a unidade de seus
fiéis, criaram o Calendário Eclesiástico, ou seja: dividiram o ano em
épocas de forma que iniciando com o Advento, se prega sobre a
promessa da vinda do Messias, o Salvador, daí vem o Natal que é a
festa do nascimento de Jesus, para depois vir a Epifania que é o
tempo de tornar Jesus conhecido dos fiéis, para então vir o tempo da
Paixão, que relembra o sofrimento aplicado a Jesus que se apresentou
como o Rei dos Judeus, não terreno, porém celeste, para então vir a
Sexta-feira da Paixão, em que é relembrada a morte, depois a Páscoa,
em que é relembrada a ressurreição (de Jesus) segundo a Bíblia, e depois o
Pentecostes, ocasião em se comemora o anúncio da terceira pessoa da
Trindade, o Espírito Santo. Daí está formada a Trindade: Deus Pai,
Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A figura acima foi colhida no
Wikipédia.
Aqui não temos a intenção de ensinar religião
a quem quer que seja, mas observar que seguimos muitos simbolismos,
inclusive destacar que Jesus muito ensinou os mais chegados através de
metáforas, de símbolos, para que outros “ouvindo não entendam”, como está
escrito na Bíblia. Isso as religiões precisam abordar um pouco mais em seus
meios de comunicação para deixar mais esclarecido.
Então se Jesus não nasce a cada dia de Natal,
nem morre a cada Sexta-feira Santa, nem ressuscita a cada domingo de Páscoa
e nem o Espírito Santo desce a cada domingo de Pentecostes, então essas
festas são símbolos, são lembranças, são costumes, são hábitos para se
manter a fé naquilo que é ensinado. Isso é bom? Certamente, pois caso
contrário cada fiel viveria da forma como ele conseguisse interpretar a
Bíblia. Também não haveria tantas pseudo-igrejas que tomam o dinheiro dos
fiéis.
Aprecie com carinho,
com amor, o que é ensinado em sua igreja! Pode
ser que nem tudo é biblicamente correto.
Edvino Borkenhagen
Clique em qualquer das figuras e veja (em
tamanho maior) a riqueza de informações contidas no Calendário Eclesiástico.
CRÊS NA VERDADE?
O QUE É A VERDADE? |
Aos membros da
BORKENHAGEN fica bem claro que a
tolerância religiosa, a convivência com outras crenças, deve nos
permitir testemunhar a nossa fé, mas nunca querer impor nossa fé aos
demais.
Viva a Quaresma respeitando a fé do próximo! |
 |
BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O
fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 760
Veja na imprensa, em 15/02/2013, clicando
aqui.
O MATERIAL
ABAIXO, RECEBIDO DA DIRETORIA NACIONAL DA IELB
ENRIQUECE NOSSO
ARTIGO, SOBRE O SIMBOLISMO:
Quaresma é o período de
quarenta dias que antecede a Páscoa, festa máxima do cristianismo,
na qual celebramos a ressurreição do nosso Salvador Jesus Cristo, a qual é a
garantia da nossa ressurreição. Este período é um dos mais antigos no
calendário
litúrgico da Igreja, pois os cristãos, muito cedo,
entenderam que a celebração da Páscoa precisava de um período especial de
preparação.
Os cristãos foram muito felizes quando
decidiram que este período seria de quarenta dias, afinal o nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo, ao iniciar seu Ministério entre nós, foi levado
pelo Espírito de Deus ao deserto, onde permaneceu por quarenta dias e
quarenta noites sendo tentado pelo diabo (Mateus 4.1,2). A Ascensão de Jesus
aconteceu quarenta dias após a sua ressurreição (Atos 1.3). Quarenta dias
também foi o período do Dilúvio na época de Noé (Gênesis 7.1-12). Moisés,
quando conduzia o povo de Israel do Egito para Canaã, subiu ao Monte Sinai e
lá permaneceu durante quarenta dias (Êxodo 34.28).
O número quarenta
tem um significado especial nas
Escrituras Sagradas porque quatro é o número da criação de Deus, da qual
todos nós fazemos parte (quatro pontos cardeis: Norte, Sul, Leste e Oeste).
Assim, o número quarenta mostra que Deus não
desistiu das suas criaturas, apesar do pecado ter entrado no mundo.
O Dilúvio
foi um período (de quarenta dias e
quarenta noites) de aparente destruição, mas essencial para a continuação da
vida humana na face da terra, através da família de Noé.
Quando Moisés
permaneceu quarenta dias no Monte Sinai,
Deus estabeleceu uma aliança com o povo de Israel na qual ele declarou ser o
seu Deus que conduziria o povo pelo seu caminho e finalmente o salvaria.
Ao permitir que Israel
peregrinasse ao longo de quarenta anos no deserto,
Deus estava preparando o povo do qual nasceria o Messias, Jesus Cristo, o
Salvador de toda a humanidade.
Quando Jesus
foi levado ao deserto, permaneceu lá ao
longo de quarenta dias justamente para
mostrar ao inimigo que ele libertaria a criação das suas garras malignas.
E finalmente, quando
Jesus subiu aos céus, quarenta dias após
a sua ressurreição, foi para guardar o lugar que ele conquistou e
tem preparado para todas as criaturas humanas que crêem nele como seu
Salvador (João 14.2,3).
Quaresma, portanto, é um período
especial para meditarmos sobre o
grande amor de Deus, que
não desistiu de nós. Pelo contrário,
veio ao nosso encontro através de seu Filho Jesus Cristo e nos resgatou a
preço de sangue.
Que ao acompanhar os passos de Jesus em direção
ao Calvário nos lembremos sempre que ele fez isto porque Deus ainda tem
propósitos eternos para cada um de nós, suas amadas criaturas.
Abençoado tempo de Quaresma!
Pr. Geraldo Walmir Schüler
2º Vice-Presidente IELB
Igreja Evangélica Luterana do Brasil