No tempo da juventude
de muita gente, que lê esta coluna, o sabonete e o talco Cashmere Bouquet
eram de uma preferência ímpar, porque a fragrância era sem igual.
Também personalidades femininas famosas, e
belas, apareciam em comerciais dizendo: “I use LUX!”
ou seja: “Eu uso LUX!”, porque a fragrância do
Sabonete Lux era incomparável, segundo os publicitários.
Mocinhas apareciam nos comerciais de shampoo,
dizendo “Adorn? Humm! Adorei!”. Claro,
porque a fragrância de maçã verde, do Shampoo Adorn,
era única.
No Rio Grande do Sul, de Santa Rosa, muita
gente ia a Porto Mauá e passava para a Argentina, a fazer compras em Alba
Posse. Dentre o que traziam estava um pacote com três sabonetes, o tal “Jabon
de Tocador Limol”, ‘con fragancias
florales que dejan tu piel delicadamente perfumada’. Ah,
ir para a Argentina e não sentir o cheiro, o
perfume, ou seja a fragrância do Sabonete Limol, era como não ter ido à
Argentina!
Nuno Cobra, em seu livro “A Semente
da Vitória”, diz que, na hora da alimentação, devemos olhar bem os
alimentos, apanhar (com as mãos limpas) uma folha de alface, um galho de
agrião, para transmitir mais dados ao organismo quanto ao que será
consumido, e sobretudo, cheirar baste os alimentos. Diz ele que o nariz
está logo acima da boca para não morrermos envenenados. Sempre menos
gente têm a oportunidade, quando ocorre o tal “sol e chuva, casamento de
viúva”, poder sentir o cheiro da terra molhada, ou, num fim de tarde sentir
o odor suave do verde das árvores. A vida moderna só ainda nos permite o
cheirinho gostoso das flores, das frutas e dum bom café. Ainda conforme Nuno
Cobra, as pessoas comem a fruta sem curtir o seu aroma. Claro, desde
pequenos lhes é ensinado que não é educado cheirar as coisas. Pense! Como é
o cheiro da manga, do abacaxi, da maçã, do moranguinho, do chocolate quente,
do cafezinho?! Cheirar não gasta! Dá prazer e não engorda.
Então, o nariz:
- serve para descobrir o que a mãe está
preparando para o lanche, ou para o fim de semana;
- serve para descobrir o que vai ter para o
almoço;
- serve para definir uma boa compra, ainda
mais se é um produto delicado, um perfume que se borrifa sobre o dorso da
mão para se definir se leva ou escolhe outro;
- serve para apreciar o bouquet do vinho antes
de beber o primeiro gole;
- serve para alcançar sensação de bem estar
num ambiente climatizado e perfumado, talvez um incenso para deixar o
ambiente mais light, ou para tirar do ar um odor deixado por alguém que
esteve naquele ambiente;
- serve para fazer um carinho em alguém por
quem se nutre bastante respeito;
- serve para perceber se o do sexo oposto está
na pior, está meio-meio, ou está pro ‘crime’.
Se precisar, descobre a utilidade através da
piada do ‘nariztupido’.
Se o Google te fizer rir, é assunto teu!
Define pra que serve o teu
nariz!
Edvino Borkenhagen
ONDE ATUAS, DEIXAS O AMBIENTE AGRADÁVEL? |
Cada ser é único. Cada
ser tem suas qualidades, suas preferências e seu “cheiro”. A
individualidade deve ser respeitada num ambiente coletivo. Para o bem
dos clientes, ELAS
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BORKENHAGEN.
FELIZ DIA DA MULHER! |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 763
Veja na imprensa, em 08/03/2013, clicando
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