Niguém, que venha a
ler esta coluna será entregue a alguém ou será escrachado perante a
sociedade, pois não teremos acesso à resposta, ou, às respostas.
Há tanta gente que quer posar de puritana, de
exemplar, de pessoa confiável, mas praticou assédio e nem por isso tenha
sido punida.
O assédio, se levado ao pé da letra,
considerando que seja insistência importuna junto de alguém com perguntas,
propostas, pretensões, etc., já foi promovido pela maioria das pessoas ou,
quem sabe, pela totalidade das pessoas.
Quando o termo assédio é ouvido, logo nos vêm
à mente duas possibilidades: sexual ou moral? Seriam apenas essas duas
modalidades de assédio, as possíveis? Você está pensando naquela situação,
no tempo da escola, em que alguns colegas (e você junto) assediavam outro
que trazia um lanche diferente, muito gostoso, para que ele repartisse com
vocês? Pois tentaram tanto até que ele cedeu. Na verdade não foi por
pressão, mas por convencimento.
Ah, por convencimento, né?! E o caso do
bandido que se fez amigo de um policial que fazia a ronda frequente no
bairro em que morava? O policial foi corrompido? Não chegou a tanto. Ele foi
convencido de que naquela região, específica, a tranqüilidade era tamanha
porque as pessoas se respeitavam muito, os moradores se conheciam bem, e
isso propiciava esse bem estar, mas que na outra ponta do bairro havia uma
situação que o policial, por certo, não conhecia, e que seria interessante
ele averiguar com muita paciência, para descobrir o esquema, o que até
poderia promovê-lo. Induzido, ele passou a dar mais atenção para a região
mencionada, deixando a descoberto aquela de interesse do bandido. Foi
assédio ou não foi?
O assédio à professora para conseguir alguns
detalhes do que “vai cair na prova”, é um fato desconhecido por você? Você
nunca promoveu? Você nunca ouviu alguém comentar sobre a dedicação que teve
em conseguir alguma informação privilegiada?
Na Borkenhagen Contabilidade havia uma inserção na página na Internet de seu
programa de reconhecimento e divulgação de membros que se destacassem em sua
atividade. Como as áreas são diferenciadas, mas interdependentes, alguns se
privilegiavam de somar pontos pelo fato de, em sua área, ser comum ou ser
mais fácil de ocorrerem cursos de capacitação, de educação continuada.
Receber um certificado, era um reconhecimento
entre colegas, junto aos familiares e, talvez, perante outras pessoas, mas a
vitrine que se lhe dava na página da Borkenhagen, propiciava a gente de
outros estabelecimentos contatarem o membro destacado, por telefone,
questionando-o sobre o programa e do interesse de aproveitar uma chance num
empreendimento maior. Esse assédio fez perdermos diversos talentos.
Edvino Borkenhagen
O ASSÉDIO DEIXA MARCAS MESMO SÓ SENTIMENTAIS |
Muitas mulheres, ao
comemorar o “Dia da Mulher”, por
certo lembraram dos galanteios recebidos de pretendentes. Foi assédio
para o bem. Promover ou ser vítima do assédio, pode resultar em
crescimento, ou em perda. Faça-se respeitar! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O
fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 764
Veja na imprensa, em 15/03/2013, clicando
aqui.