Quem segue o
Cristianismo, desde pequeno ouviu sobre heróis e vilões da
Bíblia. Talvez os pais falaram deles, talvez na escola bíblica ouviram algo
mais, talvez o pastor, o padre, o ancião, o presbítero, ou o diácono lhe
acrescentaram ou reforçaram a imagem destas figuras bíblicas.
Abraão creu, e isto lhe foi imputado
por justiça, diz na Bíblia. Deus tentou a fé de Abraão para ver se ele
falharia. Abraão, pela fé, obedeceu, mas Deus interveio e não lhe permitiu
imolar o filho Isaque, oferecendo-lhe um animal preso entre arbustos, para o
sacrifício.
Moisés, homem rude, de pouca leitura,
ou fraco domínio da fala, recebeu a incumbência de ir falar com o Faraó e
persuadi-lo a liberar o povo judeu para retornar para Israel. Ele se
desculpou, alegando que não sabia falar em público, mas Deus lhe garantiu
que colocaria as palavras adequadas na boca, e que estaria com ele.
Jonas recebeu a incumbência de ir
chamar a atenção ao povo da cidade de Nínive que estava afastada de Deus.
Com medo, ele tentou fugir de Deus, embarcando em navio para outra direção,
mas conforme os relatos bíblicos ele foi engolido por um grande peixe e,
depois, vomitado na praia. Ele teve que obedecer a Deus.
Nos livros dos profetas e dos salmos o leitor
se depara com situações já previstas há milhares de anos antes do
nascimento de Jesus, o que deveria se suceder.
Deus condenou a humanidade pelos atos de Adão
e Eva, mas, como consta, prometeu um salvador, bolou um plano.
Diríamos que este plano de Deus não
existiria se Adão e Eva não tivessem desobedecido?
Diríamos que Jesus, a segunda pessoa da
Trindade não seria revelado da forma que foi, nascido de mulher?
Diríamos que o Espírito Santo não seria
apresentado aos fiéis tal como o foi no Pentecostes? Pense!
Consulte seu líder religioso, se for o
caso.
Estando na Quaresma,
exatamente na Semana Santa, as atenções
são voltadas para a paixão e morte de Cristo, mas não podemos esquecer
Judas, o protagonista do ato cruel da
TRAIÇÃO. É, ou não é?!
Mas voltando aos escritos proféticos temos,
que alguém recebeu a incumbência de trair Jesus,
alguém o iria entregar para soldados que o entregariam à autoridade para ser
morto pela humanidade. Seu sangue deveria ser derramado tal como de
cordeiros que eram sacrificados no Antigo Testamento. É um simbolismo,
claro!
Antes de criticar, antes de condenar
Judas, parece bom lembrar que ele
obedeceu o que estava prescrito para ele.
Se ele não obedecesse, o que poderia ocorrer?
- Jesus não seria morto?
- Não haveria um Salvador para a humanidade?
- Como seriam manifestas a segunda e a
terceira pessoa da Trindade?
Edvino Borkenhagen
NA DÚVIDA
NÃO ULTRAPASSE! |
No trânsito, em
rodovias, no trabalho, no fechamento de um negócio, na dúvida consulte
como se sair bem! Na vida de fé, na
BORKENHAGEN, cuidamos para respeitar o próximo no que ele
crê.
FELIZ
PÁSCOA! |
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BORKENHAGEN
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O
fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 766
Veja na imprensa, em 28/03/2013, clicando
aqui.
Chamamento lançado na tela de abertura para a
Semana Santa:
Cruz com
esquife, ou cruz vazia?
Se você fosse
Judas Iscariotes, o Cristianismo seguiria como
é?
Diz a profecia que
Deus determinou que um dos doze tinha a
incumbência de entregar o seu mestre para os
soldados, para ser imolado como cordeiro.
Os relatos
bíblicos nos são interpretados, ensinados, e
repassados como sendo Tomé um discípulo que
devemos reprovar, e Judas alguém que devemos
abominar.
Pense bem!
Jesus, após a ressurreição, apareceu a 10 dos 11
discípulos e
mostrou as marcas da crucificação, a marca dos
pregos e da lança. Tomé não teve esse
privilégio. Por que não? Quando se apresentou
novamente, e Tomé, presente, solicitou que
mostrasse as marcas,
passou a ter a atitude
reprovada. Por que?
Voltando a história para
antes da morte de Jesus, se Jonas que não
queria ir pregar em Nínive, fugiu, mas foi
engolido for um grande peixe e vomitado na
praia, tendo que ir, sim, pregar arrependimento
aos ninivitas, o que entendemos?
O que Deus determina, não
pode o homem mudar! E com Judas? Se ele
não aceitasse a incumbência, tal como Jonas, o
que iria acontecer com ele? Ah, não faz
diferença? Então:
Se você fosse Judas,
você trairia o seu Mestre, entregando-o aos
soldados para ser morto?
Se você fosse Judas a profecia
teria se cumprido?
Se
você fosse Judas, haveria um Cristo
pregado na cruz; haveria um Cristo como o
Salvador, o Redentor prometido por Deus; haveria
significado para a fé dos que seguem o
Cristianismo?
Se você é cristão, se você é
cristã, já deve ter-se perguntado por isso. Ou
não?
Que "judas"
é você? Que cumpre ou que evita?