Péra aí! Só 1 hora por dia
e pensa que é alguma coisa?
Bueno, disse um professor,
que não importa O QUE você faz, mas COMO você faz!
A princípio os garis
surgiram para coletar folhas de árvores, pedras, ciscos, poeiras, deixar as
calçadas limpas para os transeuntes. O tempo foi passando e a educação das
pessoas foi mudando: ao invés de deixar o papel do picolé na lixeira, o
abandonavam na calçada, assim como o toco de cigarro, fétido, começou a
aparecer nas calçadas. O que dizer então de latas de refrigerantes e de
cerveja?! Os garis passaram a coletar a imundície deixada por pessoas.
Um psicólogo ‘fingiu’ ser
gari, varrendo as ruas da USP, para concluir sua tese de mestrado da
“invisibilidade pública”. Ele disse que comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob
esse critério, vira mera sombra social. Constatou que, ao olhar da maioria,
os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.
Depois
que nosso auxiliar de jardinagem foi para o Exército, voltei à minha rotina
diária, matinal: varrer nossas calçadas, passarela de acesso, calçadas da
via pública e a pista de rolamento, na extensão de 3 terrenos, de um lado e
de outro, coletando folhas de árvores, frutas, também bitucas, embalagens de
biscoitos, copos de iogurte, latinhas, etc.
Depois desta tarefa diária
volto para casa, faço meu asseio pessoal, visto o uniforme e vou ao
trabalho. Algumas vezes me atraso, mas o serviço precisa ser bem feito, para
que os membros de equipe e os primeiros clientes ao chegarem, vejam o acesso
bem cuidado, e também encontrem o asfalto e a calçada bem limpinhos. Isso
demora em média 1 hora.
Nesta quarta-feira, 15 de
maio de 2013, eu já estava por concluir a varrição diária, e
tive a felicidade de ser cumprimentado por um
policial militar que diminuiu a velocidade de sua Duster e me
saudou com um cordial “Bom dia!”. Essa foi a melhor saudação que já recebi,
ali na rua. Não que a saudação dos vizinhos que ali passam, ou das crianças
e dos jovens que se encaminham à aula, seja menos importante, mas
o policial diminuiu a velocidade. Isso é o que me
fez sentir uma satisfação maior!
Muitos, dos que passam de
carro, buzinam, acenam, os pedestres lançam um gostoso ‘bom dia’, e o
trabalho passa a ser uma terapia, um oportunidade de bom relacionamento com
atuais jovens desde o tempo em que eram bem pequenos e passavam pela nossa
frente para ir à escola.
A iniciativa do vereador
que resolveu homenagear os garis, através da entrega da placa, me fez
recordar quando fui presidente dum Rotary Club e fazíamos a entrega de um
certificado a um cidadão destaque em sua atividade. Algumas pessoas da
comunidade ainda devem tê-lo. Reconhecer quem faz
com amor, é o mínimo que podemos!
A
BORKENHAGEN, EM ABRIL, COMPLETOU
30 ANOS DE APRENDIZADO!
Edvino Borkenhagen
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os integrantes da equipe a mostrarem talento, através do estudo e da
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XV, Mensagem 773
Veja na imprensa, em 17/05/2013, clicando
aqui.