Espera aí! Eu não tenho vício!
Será mesmo?
O que dizer do troquinho que desaparece
da carteira da mãe, com certa frequência? Ah, a mãe esquece de
melhorar a mesada, então pego só um pouquinho para quebrar o galho.
O que dizer do chimarrão que tem de ser
tomado todos os dias à mesma hora? É mero hábito! É tradição! Ah, mas e se
ficar sem ele antes de viajar, faz diferença? Muita! Daí é fácil de dar um
enjôo, ou dor de cabeça.
E o chocolate comido sem medida, ou às
escondidas? Chocolate é energia! Às vezes reforço o organismo para encarar
etapas mais difíceis. E se atacar o fígado? Faz mal não! Tem epocler e
coisas do tipo pra dar um jeito no fígado.
Então o que dizer para a cervejinha que
não pode faltar ao final do expediente? Ah, ela é só a realização do prazer.
Está bem!
O que dizer para a caipirinha que não
pode faltar antes do churrasco domingueiro? Ah, ela é apenas aperitivo para
abrir o apetite.Também podemos acreditar.
Mas e a pinguinha, o ”liso”
que tem de ser tomado no boteco e não em casa ao final da tarde? Ah, ele é
só para amainar os problemas do dia que ficaram sem solução, ou é para
baixar a poeira que ficou na garganta, depois de um trabalho árduo, e para
confraternizar com os amigos. É mesmo?
Tá, mas e o cigarro que você leva na
carteira, é pra bonito? Não, o cigarro é para distrair, para acalmar a
ansiedade, diante de tantos desafios que a vida propõe. Ah, é?! Se ficar sem
ele por alguns dias não sentirá falta? Não é bem assim! Sem o cigarro, falta
algo, claro, mas não me sinto dependente dele, só sinto a falta dele.
E
o fuminho, o ‘baseado’ que é fumado um tanto quanto às escondidas, o
que significa? Bom, o ‘baseado’ só pode ser fumado mais em reservado porque
tem gente que implica com ele, mas quem o consome se entende bem, no grupo.
Ah, está! Então uma droguinha consumida às escondidas é só para evitar o
contato com os intolerantes ao cheiro do material, né?!
E as seringas e agulhas utilizadas em
grupo? Elas servem para adicionar ‘vitalidade’ ao organismo! Mas por que
fazem isso às escondidas? É porque a lei não está atualizada e a
‘vitalidade’ que consumimos é considerada ilegal. Se ficar sem essa
‘vitalidade’, tudo tranquilo? Não, cara! Sem essa ‘vitalidade’ não dá, mas a
gente não tem vício, só se fortalece.
É! Pensando bem, ninguém que proceda em
contrário à lei, aceita ser chamado de viciado, mas um ‘diferente’. Quando
os ‘diferentes’ se unem, ganham respeito, ganham apoio, são tratados como
excluídos. Não se pode comentar algo a seu respeito pois quem o fizer pode
ser punido.
Então em resumo: não
há vício, mas há pessoas com comportamentos diferentes?!
Respeitamos os hábitos, a tradição, mas
abominamos o vício, que mata!
Edvino Borkenhagen
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BORKENHAGEN, EM ABRIL, COMPLETOU
30 ANOS, DE APRENDIZADO!
A COLUNA
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INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO!
TEM GENTE QUE GOSTA
DE VIVER, QUE VICIA! |
A idade de uma
pessoa pode representar o padrão de vida que tem vivido. Assim também a
continuidade de uma organização pode representar que ela tem
planejamento e boa gestão.
Na BORKENHAGEN
trabalhar é hábito, é realização! |
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BORKENHAGEN
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVI, Mensagem 782
Veja na imprensa, em 19/07/2013, clicando
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