Há muitos anos, nos idos de 1985, ou 1986, o
professor César João Abicalaffe, numa palestra na Unioeste – Campus
Foz, então ainda FACISA, no auditório do prédio da Administração, fez uso de
um escrito nosso, publicado com o título: O
“cãotador” é o melhor amigo do homem!
Houve quem quisesse se descabelar, por ter entendido que o profissional de
contabilidade teria sido rebaixado ao nível de um cachorro
Então isso já faz ¼ de século quando foi
escrito e serviu de subsídio para o ilustre professor. Abicalaffe
faleceu em 2009, tendo sido um estudioso da riqueza das sociedades
(empresas). Esse é o nosso tributo ao Professor Abicalaffe.
Quando um cidadão tem dúvidas com relação ao
imposto de renda relativo a uma transação imobiliária, ele procura o
Contador;
Quando o dirigente de um estabelecimento
comercial sente apuros na definição do preço de seus produtos, ele precisa
saber quais os custos dos produtos, os tributos incidentes nas vendas, os
gastos de ocupação, neles embutidos os gastos com locação, energia elétrica,
água, telefone, os gastos (ou são investimentos?) em pessoal, ele procura o
Contador;
Quando o relacionamento entre sócios tem o
alicerce afetado (corroído), as relações estremecidas, o diálogo se tornado
áspero, antes que ocorra uma situação de inevitável desgaste e/ou uma
questão judicial, quem é procurado é o Contador, para conciliar as partes,
ouvir os dois lados que, na verdade, não querem desgastar-se numa disputa na
justiça, mas querem uma orientação segura para voltar a ter a mesma
confiança que tinham ao se tornarem sócios; e
Quando o relacionamento entre sócios-cônjuges
fica espinhoso, quem é o primeiro confidente? O Contador!
Dia 22 de setembro,
é o Dia do Contador,
aquele profissional de nível superior, bacharel em ciências contábeis que,
ou trabalha isolado, ou trabalha como empregado de uma corporação de médio
ou grande porte, ou trabalha associado com outros profissionais da área, ou
dirige uma organização contábil, com uma equipe de profissionais, e
auxiliares, em geral acadêmicos que têm ali a oportunidade de fixar na
prática os conhecimentos teóricos adquiridos na universidade.
Edvino Borkenhagen
A
BORKENHAGEN, EM ABRIL, COMPLETOU
30 ANOS, DE APRENDIZADO!
A COLUNA
MENSAGEIRO, EM MAIO, COMPLETOU
15 ANOS DE
INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO!
CONTADOR
É DE NÍVEL SUPERIOR |
Na
BORKENHAGEN o idealizador é egresso
da 1ª turma de formandos (1983) da FACISA, atual campus da UNIOESTE,
época em que iniciou as atividades profissionais.
Através dele
saudamos todos os CONTADORES que honram a
categoria! |
|
BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O
fone da contabilidade |
|
Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVI, Mensagem 791
Veja na imprensa, em 20/09/2013, clicando
aqui.
Observação:
Para melhor, e maior informação, aos
empreendedores e profissionais da contabilidade, apensamos dois artigos, os
quais tocam direto aos profissionais.
De guarda-livros a gestor
estratégico
Fonte:
Jornal do Comércio - 18/09/2013
Apesar dos desafios a vencer, profissionais têm
muitos motivos para festejar este Dia do Contador, comemorado em 22 de
setembro
Entre as profissões mais
antigas do mundo talvez nenhuma tenha se transformado tanto e em um espaço
tão curto de tempo como a do contador. Surgida da necessidade simples
de contar e registrar valores, desde as primeiras transações comerciais da
história da humanidade, a figura do contador esteve, por muitos séculos,
vinculada a essas duas atividades, elementares, mas restritivas.
Se em séculos as mudanças ocorreram de forma
lenta e pontual, bastaram poucas décadas para reconfigurar o papel do
contador, elevando os profissionais e a Ciência Contábil a um patamar de
indispensável necessidade para gerir mudanças tributárias e comerciais em um
mundo pautado pela globalização e pelo avanço tecnológico. As possibilidades
de uso dos conhecimentos contábeis foram expandidas, e os novos meios de
comunicação e armazenamento de dados favoreceram o controle e a gestão de um
ativo cujo valor é imensurável: a informação.
Hoje, a contabilidade figura entre as profissões
mais requisitadas no mundo. No ranking The top Jobs for 2013 da Forbes, que
elenca as profissões mais promissoras, baseado nos índices de aumento de
vagas registrados desde 2010 nos Estados Unidos, as áreas de contabilidade e
auditoria aparecem na segunda colocação, somando 37,123 novas vagas
(crescimento de 3%) e perdendo apenas para desenvolvimento de softwares,
que, durante o período, teve 70.872 novos empregos gerados (um crescimento
de 7%).
A perspectiva positiva também é sentida no
Brasil, com o aumento da procura por profissionais da área e consequente
interesse dos estudantes universitários. “Percebemos isso no próprio
crescimento do número de alunos que procuram o curso de Ciências Contábeis,
que está entre os 10 mais demandados no País”, destaca o presidente do
Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Zulmir
Breda. Atualmente, são 400 mil estudantes, revela Breda, lembrando que “no
passado não havia uma procura muito grande”. “Isso só está acontecendo
porque esses jovens percebem o crescimento da profissão, que ganha cada vez
mais espaço na sociedade”, acrescenta.
Com oportunidades promissoras, os estudantes são
requisitados desde a universidade. “A grande maioria dos alunos que está na
faculdade já trabalha, isso é muito interessante e muito bom. A
contabilidade não é mais a profissão do futuro, é do presente”, comemora o
presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon.
Mesmo com o número crescente de profissionais em
formação, o contador é muito disputado no mercado de trabalho, primeiro pela
demanda natural que acompanha o aumento de empresas e desenvolvimento
econômico do País, mas, sobretudo, pela busca criteriosa por profissionais
capacitados. “No Rio Grande do Sul, verificamos que há dificuldades em
encontrar profissionais, claro que parte desse entrave está em encontrar
candidatos com aptidões específicas”, analisa Breda.
“Na área de auditoria, as empresas buscam quem
apresenta domínio das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). Isso é
um diferencial. No caso das empresas de serviços contábeis, também há uma
escassez de profissionais, e as empresas têm dificuldade em conseguir
pessoas que tenham experiência no domínio das novas tecnologias”, sintetiza
o presidente do CRCRS. As possibilidades para os formados são inúmeras, em
especial para cargos de controle, gestão e consultoria tributária. O gerente
de controladoria também é bastante demandado no mundo corporativo.
“Fica bem claro que o profissional da
contabilidade é um dos mais procurados do Brasil”, resume Pietrobon,
destacando as qualidades que garantem maior visibilidade no mercado de
trabalho: “o bom profissional, o cara que tem vontade e conhecimento, ele é
muito valorizado, porque as empresas até que enfim estão começando a ver o
contador com outros olhos. Hoje ele é o grande gestor, assessor da empresa”.
Qualificação e tecnologia são
desafios do setor
Apesar dos prognósticos positivos, o desafio em
manter-se sempre atualizado e as responsabilidades cada vez maiores estão
diretamente atrelados à rotina do profissional de contabilidade. “Há 20
anos, a maneira como fazíamos as escriturações era completamente manual e,
no início da profissão, era tudo até com a própria caneta. Hoje estamos com
a tecnologia tão adiantada que, quando uma empresa vai fazer a nota fiscal
para vender um produto, o governo já tem a informação antes que a mercadoria
saia do estoque”, pontua José Inácio Lenz,
vice-presidente do Sindicato das
Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias,
Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon-RS).
A valorização e o aumento de possibilidades
projetadas também acrescentaram uma série de
desafios à rotina, desde a atualização
contínua, que garante conhecimento necessário para lidar com
normas e legislações cada vez mais específicas, até a
responsabilidade incumbida aos profissionais. “Se a tecnologia
nos facilitou para podermos apresentar números ou dados para os entes
federativos e para o poder público, as obrigações acessórias aumentaram em
um ritmo muito maior. Se há 20 anos a gente entregava uma declaração para o
governo, hoje estamos falando de uma dezena. A
responsabilidade aumentou muito, a ponto de às vezes a gente ocupar mais
tempo tentando cumprir as obrigações legais do que fazer o que nós
deveríamos, que é assessorar nossos clientes”, pondera Lenz.
O presidente do Sindicato dos Contadores do
Estado do Rio Grande do Sul (Sindiconta-RS), Tito Celso Viero, lembra a
relevância do contador, mas destaca que acompanhar as exigências legais e do
mercado é inevitável. “Em uma economia já estabilizada como a nossa, o fator
custo passou a ser fundamental para ganhar ou perder mercado, e as empresas
se deram conta disso”, afirma. “Os contadores precisam sofrer um processo de
qualificação, porque as exigências do mercado avançam num ritmo tão
acelerado que eu não sei se os profissionais estão conseguindo acompanhar”,
contrapõe, lembrando que “hoje não tem como estagnar. Você tem que andar
numa determinada velocidade para ficar onde está, para avançar tu tens que
ser mais rápido, se for mais devagar, será derrubado”, sacramenta Viero.
Valorização maior dos
profissionais ocorre dentro das empresas
Embora seja considerado um profissional
fundamental para orientar empresários, impulsionar negócios e prestar contas
aos órgãos públicos, o contador ainda enfrenta dificuldade em ser valorizado
por essas competências pela sociedade e pelos governos. Entre as empresas,
especialmente de maior porte, prevalece o consenso de que os contadores são
indispensáveis.
Hoje o profissional contábil está bem mais
valorizado do que em época anterior, avalia o vice-presidente do Sescon-RS,
José Inácio Lenz. Ainda assim, a visão geral é de que o profissional cumpre
uma função meramente burocrática. “Muitas vezes a sociedade nos enxerga como
um mal necessário, quando pensa que estamos apenas entregando as guias dos
impostos para pagar, quando, na verdade, deveria nos ver como aliados para
condução dos seus negócios”, queixa-se.
Entre os órgãos públicos não é diferente, avalia
Tito Celso Viero, presidente do Sindiconta-RS. “O governo certamente não
enxerga o papel estratégico do contador”, assegura, mencionando o recorrente
acúmulo de trabalho e exigências cada vez mais rigorosas. “Fora isso, alguns
setores ainda nos veem como profissional de registro”, revela.
O presidente da Fenacon,
Valdir Pietrobon, destaca o empenho do setor em dirimir cada vez
mais a visão. “Temos trabalhado muito para mostrar
que a nossa importância não ocorre apenas porque o governo impõe obrigações”,
afirma. Pietrobon argumenta que as empresas dependem do profissional desde a
formação de preço dos produtos até o controle e gestão financeiros das
empresas. “Não adianta comprar uma mercadoria por R$ 10,00 e vender por R$
20,00. É preciso avaliar se esse valor atende às necessidades da empresa e
do mercado. A cultura do empresário brasileiro tem aumentado”, declara.
O esforço dos profissionais e entidades de
classe em fazer com que a visão que a sociedade tem do contador acompanhe a
expressividade cada vez maior da profissão ganhou
um novo impulso neste ano, eleito o Ano da Contabilidade no Brasil.
O presidente do CRCRS, Zulmir Breda,
afirma que raramente o cidadão comum nota a importância do contador, mas que
a campanha tem destacado qual é o trabalho desempenhado pelo profissional em
órgãos públicos, empresas e ONGs. “Todos os anos são os anos da
contabilidade, mas as pessoas, realmente, têm procurado e se
conscientizado”, avalia Pietrobon. “Aquele aventureiro que não entende que
para montar uma empresa é preciso ter um bom assessoramento contábil já
começa a ter essa perspectiva”, destaca.
Marina Schmidt - Jornal do Comércio
CAS vai discutir a extinção
da profissão de técnico em Contabilidade
Fonte: Agência Senado - 19/09/2013
A
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai realizar
audiência pública para discutir a eventual
extinção da profissão de técnico em Contabilidade.
Requerimento do senador Paulo Paim
(PT-RS) com este objetivo foi aprovado nesta quarta-feira (18).
Paim, ao justificar o requerimento, disse que
há um movimento pelo fim da profissão, mas que ele
não está convencido sobre a pertinência disso. O senador se disse
preocupado com essa possibilidade, uma vez que
defende o incentivo ao ensino técnico.
Para discutir o tema, Paim sugeriu o convite a
representante do Ministério do Trabalho e Emprego; ao presidente do Conselho
Federal de Contabilidade, Juarez Domingues Carneiro; ao presidente do
Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, Daniel Souza dos Santos e ao 2º
vice-presidente da mesma entidade, Marcone Hahan de Souza; ao contador Luís
Sérgio da Rosa Lopes; e ao professor de Contabilidade Oscar Lopes da Silva.
A data da audiência ainda será definida pela comissão.
Iara Farias Borges - Agência Senado