Um soldador que atua com solda elétrica ou com solda a oxigênio tem na máscara a proteção para seus olhos. Se não a utilizar poderá, em curto espaço de tempo, perder a visão.

 

Manipuladores em serviços de alimentação, não estão obrigados a utilizar máscara, segundo a legislação sanitária federal.

Ao visitar um paciente na UTI, é aconselhável usar máscara  e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais.

Um paciente de hospital, igualmente, se for transportado para fora do quarto, deve usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.

 

Mulheres que cuidam bem do seu cabelo, buscam um produto, ou uma técnica que resulte em mais vitalidade para ele. Registram algumas que usam máscara, que o modo mais adequado é: lavar o cabelo com shampoo, passar a máscara, deixar uns minutos, enxaguar a máscara e finalizar com o condicionador. Ao que consta o shampoo abre as cutículas do cabelo e o condicionador as fecha, selando-as dentro do fio com melhor ação.

Só para quem acessa este sítio, mais informação:

Há produtos que não são máscaras, mas condicionadores concentrados. Um detalhe a considerar é, se a máscara for de hidratação ou nutrição, não precisa usar o condicionador depois, pois a máscara atua como um condicionador mais potente mesmo, fechando as cutículas e tudo mais. A máscara aplicada conforme orientação do fabricante, seguida do condicionador, pode potencializar o cabelo, dando a sensação de melhor trato e mais maciez. É importante tirar, do cabelo, o excesso de água antes de aplicar a máscara e o condicionador.

No Carnaval pessoas usam máscara, em bailes, para trazer mais glamour, ou não revelar a identidade, num ambiente de alegria. Claro que todos são identificados na portaria e, em geral, esses bailes ocorrem em clubes onde apenas sócios têm acesso. É tranquilo.

 

Agora, deixando de lado, a visão, o cabelo, os alimentos, o doente e o carnaval, se você participar de uma manifestação em via pública a favor de um fato ou contra determinado assunto, você precisa usar máscara, ou os megafones e as faixas são o suficiente para transmitir o recado? Precisa usar máscara para que ninguém saiba quem está no meio da multidão, ou por quem ela é composta? Precisa levar mochila com artefatos cortantes e/ou explosivos, martelos, marretas, pés-de-cabra, estilingues, material combustível, para com isso você conseguir a atenção, conseguir dar o recado?

De tantas leis que os legisladores fazem, “que não pegam” porque são inóquas, por que ainda é permitido o uso de máscara nas manifestações públicas?

Tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6198/2013 para incluir o Artigo 40-A à Lei 3688 de 03 de outubro de 1941 que trata das Contravenções Penais para proibir o uso de máscaras e outros materiais usados para esconder o rosto durante manifestações populares.

Não permitir a infiltração de ‘mascarados’ numa passeata, dá muito mais transparência ao objetivo dos manifestantes.

Se um grupo de manifestantes pode usar máscaras na rua, por que seriam impedidos de adentrar a um estabelecimento comercial, com máscaras?

Se o motociclista tem de tirar o capacete num posto de combustível, como permitem o uso de máscaras em manifestações públicas?

Quem reivindica, sendo justo o seu pleito, não precisa ter vergonha de seus atos, não precisa esconder-se.

Por acaso o gari precisa esconder-se atrás de uma máscara porque não vê valorizado o seu trabalho, pelos transeuntes?

Os motoboys poderiam reivindicar o direito ao acesso às repartições públicas protegidos por máscaras, para que ninguém os reconheça.

Todo cidadão que atue com dignidade, mas que não tenha sua profissão respeitada, deveria ter o direito ao uso de máscara em serviço?

Afinal, quem tem direito, onde está escrito, e por que a autoridade policial ao querer identificar um ‘mascarado’ é mal vista por gente da imprensa?

A desordem começa onde não há lei, e onde não há lei, não há respeito para com a polícia nem para com o próximo.

Edvino Borkenhagen

 

 

 

Precisa morrer mais alguém prá máscara cair?
Manifestações são deturpadas pela postura de quem as pratica. Podem iniciar pacíficas, mas no calor da emoção alguém perde o bom senso e comete atrocidades. O repórter Santiago Andrade, morto, é o símbolo da fragilidade das leis. Se houvesse revista ...?
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVI, Mensagem 812

Veja na imprensa, em 14/02/2014, clicando aqui.